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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Deputados comunistas querem participação popular por mudanças

As pautas como a reforma política e a regulação dos meios de comunicação, entre outras, são bandeiras históricas defendidas pelo PCdoB e fizeram parte do plano de governo apresentado pela legenda à época da formalização do apoio à candidatura da petista. A configuração do Parlamento no próximo ano, porém, indica uma batalha ainda maior para a consolidação dessas mudanças.Para os parlamentares, a mobilização e pressão dos movimentos sociais e popular serão essenciais para o avanço das reformas no Congresso. “Este Congresso precisa enfrentar a manipulação, o golpismo, a contrainformação dessa mídia oligopolizada que temos no Brasil. A democratização da comunicação junto com a reforma política começou a ocupar o devido espaço de debate aqui dentro, mas precisaremos do reforço das ruas, das mobilizações, para avançarmos de fato, pois teremos uma resistência ainda maior, correndo o risco de serem aprovadas propostas que vão de encontro aos interesses da população”, afirma a líder do PCdoB na Câmara, deputada Jandira Feghali (RJ).

No retorno aos trabalhos legislativos após o segundo turno das eleições, o PCdoB na Câmara reforçou a importância da participação da sociedade na próxima legislatura para que as pautas progressistas e as reformas estruturais defendidas pela bancada e demais partidos de esquerda não sejam derrotadas no Congresso.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Golpe eleitoral de Veja justifica acelerar regulação econômica da mídia

Conhecidos os resultados eleitorais, espera-se que, no seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff enfrente a questão inadiável de um marco regulatório democrático para o setor de comunicações ou “da regulação econômica do setor” como ela mesma tem dito. O grand finale do processo de construção de uma “linguagem do ódio” e da partidarização da cobertura jornalística – que vinha progressivamente se radicalizando ao longo de toda a campanha – confirmou os graves riscos para o processo eleitoral e, sobretudo, para a própria democracia, de um mercado oligopolizado que favorece a ação desmesurada e articulada de grupos privados de mídia na defesa de interesses inconfessáveis.
Refiro-me, por óbvio, à edição 2397 da revista Veja, do Grupo Abril, à sua circulação antecipada, à sua planejada repercussão em outros meios de comunicação e à sua utilização (capa reproduzida e distribuída como panfleto) no esforço derradeiro de cabos eleitorais do candidato Aécio Neves.
Conhecidos os resultados eleitorais, espera-se que, no seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff enfrente a questão inadiável de um marco regulatório democrático para o setor de comunicações ou “da regulação econômica do setor” como ela mesma tem dito.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Regulação da mídia: a gota d’água

Conhecidos os resultados eleitorais, espera-se que, no seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff enfrente a questão inadiável de um marco regulatório democrático para o setor de comunicações ou “da regulação econômica do setor” como ela mesma tem dito.O grand finale do processo de construção de uma “linguagem do ódio” (ver, neste Observatório, “O que será feito do ódio e de sua linguagem?“) e da partidarização da cobertura jornalística – que vinha progressivamente se radicalizando ao longo de toda a campanha – confirmou os graves riscos para o processo eleitoral e, sobretudo, para a própria democracia, de um mercado oligopolizado que favorece a ação desmesurada e articulada de grupos privados de mídia na defesa de interesses inconfessáveis. Refiro-me, por óbvio, à edição 2397 da revista Veja, do Grupo Abril, à sua circulação antecipada, à sua planejada repercussão em outros meios de comunicação e à sua utilização (capa reproduzida e distribuída como panfleto) no esforço derradeiro de cabos eleitorais do candidato Aécio Neves (ver aqui). Liberdade de expressão? A edição 2397, que não foge ao padrão rotineiro praticado pela Veja, abandona princípios elementares do que possa ser chamado de jornalismo, nos termos definidos historicamente pela própria indústria de comunicações.Um bom exemplo poderia ser “a teoria da responsabilidade social da imprensa”, consagrada pela Hutchins Commission (Estados Unidos, 1947): “Propiciar relatos fiéis e exatos, separando notícias (reportagens objetivas) das opiniões (que deveriam ser restritas às páginas de opinião) e servir como fórum para intercâmbio de comentários e críticas, dando espaço para que pontos de vista contrários sejam publicados” (ver aqui). Aparentemente Veja não se preocupa mais com sua credibilidade como produtora de notícias e cultiva de forma calculada um tipo de leitor cujas opiniões ela expressa e confirma. De qualquer maneira, em momentos críticos de um processo eleitoral seu poder de fazer circular “informações” no espaço público é inquestionavelmente ampliado por sua cumplicidade de interesses com outros oligopólios da grande mídia. Acrescente-se que Veja sempre se ampara legalmente em artimanhas jurídicas de profissionais da advocacia e, muitas vezes, em decisões do próprio Poder Judiciário que tudo permite em nome da liberdade de expressão equacionada, sem mais, com a liberdade da imprensa.
Conhecidos os resultados eleitorais, espera-se que, no seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff enfrente a questão inadiável de um marco regulatório democrático para o setor de comunicações ou “da regulação econômica do setor” como ela mesma tem dito.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

UMA REPRESENTANTE DA “ELITE” QUE NÃO FARÁ FALTA AO PAÍS

Jornalista Deborah Albuquerque Chlaem, de São Paulo, publica vídeo em que chama eleitores do PT de "miseráveis, imbecis e burros, que votaram na p... da Dilma" e diz que está se "preparando para viajar para Orlando", nos EUA, pois é "rica e muito bem de vida"; depois da repercussão, ela publicou outro vídeo nesta segunda-feira em que diz ter sido "mal interpretada" e que não é "contra pobres", mas contra os petistas
Causou grande repercussão no Facebook um vídeo publicado na noite deste domingo 26 pela jornalista Deborah Albuquerque Chlaem, de São Paulo, que chama os eleitores que reelegeram a presidente Dilma Rousseff (PT) de "miseráveis, imbecis e burros, que votaram na p... da Dilma". No campo profissão de sua página na rede social, ela diz ser artista na Rede TV.

A pressão por uma guinada de Dilma à esquerda começa agora

Dilma Rousseff não ganhou o segundo turno por conta de João Santana. A atuação de Lula, que segue sendo o grande eleitor do país, foi fundamental, mas outro elemento se mostrou determinante: a militância.

Com a derrota, turma da Veja discute impeachment de Dilma

Apresentadora – O Reinaldo [Azevedo] falou algo muito forte, que é a questão do doleiro Alberto Youssef. Se for comprovado — e tudo indica que será comprovado, porque ele fez um acordo de delação premiada, e feito o acordo de delação premiada ele tem que apresentar provas, senão o juiz não aceita –, a gente tem ai pela frente um provável processo de impeachment.
Ricardo Sette — É isso que eu ia comentar. A gente tem um cenário de horror pela frente ai, Reinaldo [Azevedo], porque /…/ por mais que o governo Dilma tenha uma maioria no Congresso, vai chegar uma hora em que vai aparecer a cabeça aí, e tem a possibilidade do impeachment. Com a possibilidade do impeachment, Michel Temer vai ser presidente da República.
Apresentadora – O Reinaldo [Azevedo] falou algo muito forte, que é a questão do doleiro Alberto Youssef. Se for comprovado — e tudo indica que será comprovado, porque ele fez um acordo de delação premiada, e feito o acordo de delação premiada ele tem que apresentar provas, senão o juiz não aceita –, a gente tem ai pela frente um provável processo de impeachment.

sábado, 25 de outubro de 2014

Por que a surpresa com o falso escândalo da Veja?

Não há novidade na capa de Veja. Já se sabia que a revista iria tentar algo assim, com doleiro ou sem doleiro, com denúncia ou sem denúncia, algo baseado na presunção de que o inimigo é sempre culpado, com ou sem provas
Ora, ora: no fundo não há novidade na capa de Veja para este fim de semana eleitoral, acusando a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula de “já saberem de tudo”, com base em denúncias sem provas de um criminoso. A gente já sabia que Veja iria tentar algo assim, com doleiro ou sem doleiro, com denúncia ou sem denúncia, algo baseado na presunção de que o inimigo é sempre culpado, com ou sem provas, com credibilidade das denúncias ou sem etc. Travou-se intensa conspirata jornalística durante esta semana para tirar o PSDB do foco das denúncias do doleiro e concentrar todo o fogo sempre no PT e agora na presidenta Dilma e, inevitavelmente, em Lula.
Neste fim de semana, a direita brasileira e seus arautos estão dormindo com um pesadelo, que pode ser chamado de 12 + 12. São 12 anos em que seu apetite pelo Planalto ficou à míngua. Para o imaginário da direita, a possibilidade de uma vitória da presidenta Dilma Rousseff no domingo representa mais doze anos de seca, pois para ela (a direita) isto significaria a inevitável volta do “intragável” Lula em 2018 e sua reeleição em 2022. É verdade que falta ainda combinar com Lula, que declarou que, se depender dele, não será candidato. Mas para este tipo de direita isto não conta. Ela não aceita ser contrariada, nem mesmo em suas fantasias negativas.
Ora, ora: no fundo não há novidade na capa de Veja para este fim de semana eleitoral, acusando a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula de “já saberem de tudo”, com base em denúncias sem provas de um criminoso.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Passeata de FHC teve gritos de "viva a PM" e xingamentos contra Chico Buarque

Tentativa tucana de reeditar protestos de junho de 2013 fracassa. Ato pró-Aécio atraiu cinco mil pessoas em São Paulo, entre os quais o filho de Jair Bolsonaro e a cantora Wanessa Camargo [que cantou o hino nacional]

Intitulado “Vem pra Rua” – uma referência aos protestos de junho de 2013 –, o ato convocado por lideranças do PSDB para a candidatura de Aécio Neves só conseguiu mobilizar cinco mil pessoas [projeção da PM] em São Paulo. Aos gritos de “Adeus PT”, “Fora Dilma” e “muda Brasil”, militantes se juntaram no Largo da Batata, em Pinheiros, e se dispersaram na avenida Faria Lima. Jornalistas do portal UOL, Guilherme Balza e Márcio Neves estiveram no ato e descreveram o que testemunharam. Leia a seguir: Com Ronaldo e FHC, ato pró-Aécio tem “viva a PM” e “Dilma terrorista” A quatro dias do segundo turno das eleições 2014, simpatizantes do candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) realizaram uma passeata na avenida Brigadeiro Faria Lima, zona oeste de São Paulo, na noite desta quarta-feira (22). De cima do carro de som, o deputado federal Paulinho da Força (SD), que apoiou candidatos petistas em eleições anteriores, puxava os gritos de “fora, PT”. Ao lado dele estavam o ex-jogador Ronaldo, a cantora Wanessa Camargo, o humorista Juca Chaves e o vereador Floriano Pesaro (PSDB), única liderança tucana em cima do carro de som ao longo do percurso. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso apareceu durante a concentração, no largo da Batata, mas não continuou no ato. Segundo estimativa da Polícia Militar, cerca de 1.000 pessoas participaram do ato, que começou por volta das 18h. Alguns policiais que acompanharam o evento na rua falaram em 5.000 participantes.
Já Milton Flávio, presidente do PSDB paulistano, disse acreditar que cerca de 20 mil militantes estiveram no evento, que, segundo ele, não foi organizado pelo partido. “Um ato convocado pela sociedade civil, que não tem ligação com nenhum partido, mas que reuniu todos aqueles que clamam por uma mudança e pedem que o Brasil volte a ser o que era.” Marcha anticomunista O repertório de xingamentos a Dilma Rousseff (PT), ao PT e a símbolos da esquerda foi vasto. “Dilma terrorista!” / “Ei, ebola, leva a Dilma embora” / “Ai que maravilha, a Dilma vai pra Cuba e o Aécio pra Brasília”. Sobrou também para o compositor Chico Buarque, apoiador da candidata petista. “Chico Buarque, vai cantar Geni na m*”. A preocupação com o comunismo permeou todo o ato: “A nossa bandeira jamais será vermelha”, gritavam os mais exaltados. Um cartaz com os dizeres “Viva a liberdade! Fora o comunismo!” foi afixado na frente do carro de som que levava as celebridades. Os simpatizantes do tucano também fizeram uma versão de “Pra não dizer que não falei de flores”, de Geraldo Vandré, hino da resistência à ditadura militar. “Dilma vai embora que o Brasil não quer você / aproveita e leva embora os vagabundos do PT.
Intitulado “Vem pra Rua” – uma referência aos protestos de junho de 2013 –, o ato convocado por lideranças do PSDB para a candidatura de Aécio Neves só conseguiu mobilizar cinco mil pessoas [projeção da PM] em São Paulo.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Fudeu!!! - Put A Keep Are You, Aécio!!!!


IRMÃO DE DADO AMEAÇA DUVIVIER, QUE ESTUDA DAR QUEIXA

Humorista Gregório Duvivier disse nesta terça (21) que poderá dar queixa na polícia contra a família de Dado Dolabella caso as ameaças que tem recebido fiquem "um pouquinho" mais concretas; Gregório foi ameaçado de agressão física por Gilberto Di Pierro, irmão de Dado, por seu apoio declarado à presidente Dilma Rousseff (PT) no segundo turno; em recado privado, Pierro escreveu que, quando o encontrasse, o faria “engolir” suas palavras; ameaças de Pierro incluíram o pai do escritor, o músico e escultor Edgar Duvivier, a quem disse que faria “colocar o sax no rabo”; mensagem também tinha teor homofóbico, com a referência a Gregório como “boiola”
Humorista Gregório Duvivier disse nesta terça (21) que poderá dar queixa na polícia contra a família de Dado Dolabella caso as ameaças que tem recebido fiquem
O humorista e escritor Gregório Duvivier disse nesta terça-feira que poderá dar queixa na polícia contra a família de Dado Dolabella caso as ameaças que tem recebido fiquem "um pouquinho" mais concretas. Gregório foi ameaçado de agressão física por Gilberto Di Pierro, irmão de Dado, por seu apoio declarado à presidente Dilma Rousseff (PT) no segundo turno.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

América Latina e Caribe: região campeã em homicídios de menores de 25 anos

A região da América Latina e Caribe tem a proporção mais alta de vítimas de homicídio de menores de 25 anos, 25.400 em 2012. Estes e outros dados inéditos estão sendo apresentados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), aproveitando o Dia Internacional das Crianças, no último dia 12 de outubro. Em todo o mundo, o número de crianças e adolescentes menores de 20 anos que foram vítimas de homicídio chegou a 95.000, o que converteu esse delito na principal causa prevenível de lesões, feridas e morte de menores. Em sua imensa maioria, essas vítimas (85.000) viviam em países de rendas baixas e médios. Os três países com taxas mais elevadas de homicídio de crianças e adolescentes menores de 20 anos são El Salvador, Guatemala e República Bolivariana da Venezuela. Em todos esses países, o homicídio é a principalcausa de morte entre os rapazes adolescentes. O maior número de vítimas jovens de homicídio é registrado também na Nigéria, com quase 13.000 mortes em 2012, seguido pelo Brasil, com aproximadamente 11.000 mortes. No informe, são fornecidas provas de que a violência é uma constante nas vidas das crianças do mundo das mais diversos origens e das mais variadas circunstâncias. A violência interpessoal se manifesta de muitas formas distintas, física, sexual e emocional, que têm lugar nos entornos mais variados, como o lar, a escola, a comunidade e a Internet. De maneira similar, a violência contra as crianças provém de uma ampla gama de pessoas, entre elas os integrantes
A região da América Latina e Caribe tem a proporção mais alta de vítimas de homicídio de menores de 25 anos, 25.400 em 2012. Estes e outros dados inéditos estão sendo apresentados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), aproveitando o Dia Internacional das Crianças, no último dia 12 de outubro.

Quando Tancredo governava Minas, Aécio tinha carteira de policial como “secretário particular” do avô

Sem nunca ter tido formação policial, o senador e candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), já teve e utilizou carteira da polícia mineira para dar a famosa “carteirada”.Aécio aproveitou da influencia do clã familiar para obter a carteira de polícia de número 8.248, emitida em 19 de abril de 1983 pela Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais (SSP-MG), que assegurava ao seu portador poderes de polícia.A carteira foi obtida por Aécio quando ele tinha 23 anos, na mesma época em que seu avô, Tancredo Neves, governava o Estado de Minas Gerais.Cópia do documento publicada neste blog encontra-se arquivada na sede do Conselho Regional de Economia de Minas Gerais (Corecon).
Para requerer o seu registro profissional de economista junto ao Corecon, Aécio optou por utilizar a carteira policial em vez da carteira de identidade oficial.Aécio exerceu o cargo de secretário de gabinete parlamentar da Câmara dos Deputados dos 17 aos 21 anos, entre 1977 e 1981.
No mesmo ano em que “deixou” a Câmara, começou a trabalhar na campanha para o governo de Minas Gerais com o avô. Em 1983, foi nomeado secretário particular de Tancredo Neves.
Sem nunca ter tido formação policial, o senador e candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), já teve e utilizou carteira da polícia mineira para dar a famosa “carteirada”

Lindsay Lohan tira do ar tweet de apoio a Aécio Neves

A atriz Lindsay Lohan retirou do ar na tarde desta terça-feira (21) o tweet no qual demonstrava apoio à candidatura de Aécio Neves (PSDB) à presidência do Brasil. Coincidentemente, a mensagem foi retirada do ar momentos após ser sugerido que a mensagem era ação da agência de marketing Hollywood TV, que agencia a carreira da atriz.A mensagem já não aparecia na página pessoal da atriz no Twitter por volta das 16h40 (horário de Brasília). Por outro lado, no mesmo horário ainda era possível ver chamada sobre a mensagem no site oficial da Hollywood TV Brasil, que também destacava o apoio da modelo Naomi Campbell ao candidato tucano. Em sua mensagem, Lohan colocou a hashtag #HTVBR, abreviação da empresa no mercado. Em coluna publicada em 24 de outubro de 2013, Lauro Jardim, da Veja, afirma que a agência foi trazida ao Brasil por Pedro Assumpção, ex-presidente da GEO Eventos, e cita Lindsay Lohan entre uma de suas artistas produzidas.O Yahoo entrou em contato com a assessoria de empresa da campanha de Aécio Neves e, até o momento, não obteve resposta sobre qualquer tipo de ligação da estratégia do tucano com a mensagem postada pelas famosas, mesma situação encontrada no contato com a Hollywood TV
A atriz Lindsay Lohan retirou do ar na tarde desta terça-feira (21) o tweet no qual demonstrava apoio à candidatura de Aécio Neves (PSDB) à presidência do Brasil. Coincidentemente, a mensagem foi retirada do ar momentos após ser sugerido que a mensagem era ação da agência de marketing Hollywood TV, que agencia a carreira da atriz.

"O poder é ilegítimo até que se prove o contrário"

"O poder é ilegítimo até que se prove o contrário", o intelectual e crítico de Noam Chomsky, lembrando os primeiros anarquistas e definem-se como um, durante uma videoconferência realizada este sábado à noite, no âmbito da Feira Internacional do Livro no Zocalo, onde ele também disse que os problemas imediatos que estão atacando a constante ameaça de guerra nuclear e desastre ecológico que ameaça a raça humana.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O desafio do pós-eleição: a governabilidade


O programa semanal de Fareed Zakaria, na CNN, discutia esta semana a dificuldade de Barack Obama em decidir sobre problemas complexos, decididos quase sempre por meia dúzia de assessores na Casa Branca, deixando de lado quadros de carreira de alto nível. 
Trata-se de um fenômeno quase universal em regimes presidencialistas, conforme me alerta o leitor Carlos Alberto Amaral. *** 
Quando um presidente é eleito, supõe-se que represente ideias e projetos que não estão necessariamente contempladas pela burocracia pública. Coloca-se então um dirigente que dê o encaminhamento político adequado, mas sem prescindir do comportamento técnico acumulado. Temas especialistas necessitam de uma base técnica permanente, de uma continuidade que não pode ser interrompida por militantes do partido que seja. Por exemplo, o Ministério da Agricultura necessita de especialistas permanentes em negociações comerciais, trabalhando em conjunto com o Itamaraty e com o setor de agronegócios. O MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), de especialistas em defesa comercial, de modelos tarifários, trabalhando em conjunto com a indústria. O Ministério do Desenvolvimento Agrário necessita não apenas de agrônomos mas de especialistas em organização fundiária de pequenas propriedades conversando permanentemente com movimentos populares.
O programa semanal de Fareed Zakaria, na CNN, discutia esta semana a dificuldade de Barack Obama em decidir sobre problemas complexos, decididos quase sempre por meia dúzia de assessores na Casa Branca, deixando de lado quadros de carreira de alto nível.

sábado, 18 de outubro de 2014

Eduardo Cunha, de olho no financiamento de campanha, defende Teles no Marco Civil da internet

De olho no financiamento eleitoral, PMDB defende interesse das Teles no Marco Civil da Internet e se une à oposição para derrotar governo; projeto coletivo pode ficar desfigurado
No dia 6 de novembro do ano passado, a bancada do PMDB, segunda maior da Câmara, se reuniu no Congresso Nacional para ouvir com exclusividade o que Eduardo Levy, diretor executivo do Sindicato das Empresas de Telefonia (Sinditelebrasil), tinha a falar contra o projeto do Marco Civil da Internet, que já naquela época trancava a pauta da casa. Uma didática exposição concentrava as principais críticas sobre a tão falada neutralidade da rede e defendia a desnecessidade de um projeto sobre o assunto. Diante das informações prestadas, o deputado Fábio Trad (PMDB-MS) levantou a mão. “A pergunta que eu faço ao Levy é a seguinte: se hoje nós temos uma desigualdade, afinal de contas todos pagam em tese o mesmo por serviços diferentes, existe algum estudo que demonstre prejuízo financeiro às empresas, às Teles, por exemplo, em virtude dessa igualdade diante de serviços diferentes?”
No dia 6 de novembro do ano passado, a bancada do PMDB, segunda maior da Câmara, se reuniu no Congresso Nacional para ouvir com exclusividade o que Eduardo Levy, diretor executivo do Sindicato das Empresas de Telefonia (Sinditelebrasil), tinha a falar contra o projeto do Marco Civil da Internet, que já naquela época trancava a pauta da casa.

O campo magnético da Terra pode se inverter dentro de 100 anos

O campo magnético da Terra muda constantemente, e a cada 200.000 ou 300.000 anos, o norte e o sul invertem completamente. Atualmente estamos atrasados para uma dessas alterações – e cientistas agora dizem que ela pode acontecer em questão de 100 anos, mudando completamente a vida no nosso planeta de maneiras inesperadas. Por muito tempo imaginou-se que essas inversões demoravam até 7.000 anos para se completarem, como diz um estudo de 2004 financiado pela National Science Foundation. Mas ao longo dos últimos anos outros cientistas sugeriram que as mudanças ocorrem avelocidades anteriormente não imaginadas. E um novo estudo publicado no Geophysical Journal International por uma equipe de cientistas da Europa e dos EUA dá mais detalhes sobre essas mudanças rápidas – sugerindo que a última alteração em 180 graus demorou apenas 100 anos. Como eles percebem as mudanças no campo magnético que datam de centenas de milhares de anos atrás? Ao testar camadas de cinzas depositadas por erupções vulcânicas ao longo de 10.000 anos, encontradas em um leito de lago próximo a Roma. De acordo com um release da Universidade de Berkeley, as direções do campo magnético estão “congeladas” nessas camadas de cinzas, o que pode ser datado de forma confiável para saber quando as conversões ocorreram e quanto tempo levou para elas completarem. “Não sabemos se a próxima inversão vai ocorrer de repente, como foi esta, mas também não sabemos se ela não vai” disse Paul Renne, um dos autores do estudo.
O campo magnético da Terra muda constantemente, e a cada 200.000 ou 300.000 anos, o norte e o sul invertem completamente. Atualmente estamos atrasados para uma dessas alterações – e cientistas agora dizem que ela pode acontecer em questão de 100 anos, mudando completamente a vida no nosso planeta de maneiras inesperadas.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Aécio não ganhou os votos de Marina, mas herdou o coitadismo

O apoio tardio de Marina Silva a Aécio Neves, depois de uma negociação interminável, não rendeu votos ao tucano, mas parece ter provocado uma transferência sensível de humor.
Aécio está incorporando o coitadismo de Marina. Depois do número do dedo em riste (“leviana!”) no debate com Dilma, o candidato do PSDB reclamou que é “vítima de ódio e rancor”. Estão sendo ditas “mentiras, infâmias e calúnias” sobre ele. É uma campanha desesperada, “que não consegue olhar para o futuro. Ela olha para o passado”. Para Aécio, esse é “o modus operandi do PT. Minas Gerais é o estado que tem o maior número de municípios em todo Brasil e temos a melhor educação fundamental do Brasil”. A vitimização é um jogo de cena que foi bastante usado por Marina no primeiro turno. Ela ainda tinha um agravante passivo agressivo: ao mesmo tempo em que se queixava, batia sem dó. O ápice foi quando declarou que passou fome. No caso de Aécio essa tática é, sob todos os aspectos, uma piada. Em seu mundo ideal — a Minas Gerais de suas duas gestões, digamos –, ele solaria à vontade, sem ser questionado por ninguém a respeito de nada.
O apoio tardio de Marina Silva a Aécio Neves, depois de uma negociação interminável, não rendeu votos ao tucano, mas parece ter provocado uma transferência sensível de humor.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Sonata para Aécista Inveterado


Dilma sanciona lei que garante adicional de periculosidade para motofretistas

o sancionar a lei que inclui o pagamento de adicional de periculosidade para mototaxistas, motoboys e motofretistas, a presidenta Dilma Rousseff disse que a medida é justa, necessária e um direito desses trabalhadores, que enfrentam diversos perigos e até risco de vida. A lei altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e determina que os brasileiros que usam a moto para trabalhar com o transporte de passageiros e mercadorias recebam adicional de 30% sobre o salário. O projeto tramitou por mais de dois anos no Congresso. Dilma lembra que a profissão está presente em todos os grandes centros do país, e citou, por exemplo, o caso de mães que precisam dos serviços da categoria durante a madrugada para receberem remédios para os filhos. A presidenta acredita que a lei não irá gerar desempregos. “Eu duvido que o patrão, que precisa ter um número significativo de motoboys, em uma lei que abrange todo o Brasil, que caso não seja cumprida, criará uma ilegalidade no exercício da atividade para o qual o motoboy é contratado, possa deixar de contratar”, disse a presidenta.
Ao sancionar a lei que inclui o pagamento de adicional de periculosidade para mototaxistas, motoboys e motofretistas, a presidenta Dilma Rousseff disse que a medida é justa, necessária e um direito desses trabalhadores, que enfrentam diversos perigos e até risco de vida.

AO VIVO | Dilma e Aécio se enfrentam no primeiro debate do segundo turno

A presidenta Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, e o senador e ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência, ficaram cara a cara na noite desta terça-feira, no primeiro debate transmitido pela TV desde o primeiro turno da eleição, em 5 de outubro.Ao abrir o debate, a presidente Dilma disse que dois projetos e duas visões de Brasil estarão se apresentando nos debates de segundo turno.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

MPF exige retratação do SBT por incitação ao crime, ou multa diária de 500 mil reais

Ação é baseada em representação, em reação a declarações da jornalista Rachel Sheherazade em apoio a justiceiros
O Ministério Público Federal ingressou, no final de setembro, com uma Ação Civil Pública contra o SBT e a jornalista Rachel Sheherazade, na época âncora de seu telejornal da noite, por estimulo à tortura e a justiça com as próprias mãos. A Ação do MPF foi baseada na representação protagonizada pelo PSOL, no início deste ano, e pede que a emissora veicule um quadro com a retratação dos comentários da jornalista, sob pena de multa de R$ 500 mil por dia de descumprimento. Além da jornalista e do SBT, a ação também se volta contra a União e pede, em caráter liminar, que a União fiscalize adequadamente a programação e adote medidas administrativas, extrajudiciais ou judiciais para que as emissoras observem os princípios previstos na Constituição Federal. As emissoras de TV, que funcionam por concessões do poder público, não podem ter licença para incentivar o ódio na sociedade. A liberdade de imprensa e de expressão, defendida por todos nós, não pressupõem a permissão para incitação ao crime e à violência. Na ação, o MPF cita:
O Ministério Público Federal ingressou, no final de setembro, com uma Ação Civil Pública contra o SBT e a jornalista Rachel Sheherazade, na época âncora de seu telejornal da noite, por estimulo à tortura e a justiça com as próprias mãos.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Politizar é Preciso...

Domingo(12/10/2014),fui fazer um concurso. Conversando com meus companheiros de prova antes de entrar no local, um cidadão exaltado, após eu falar um monte de programas sociais dos últimos 12 anos,  me disse que tem o Prouni mas não vota na Dilma. Eu disse que ele poderia estar certo mas se toda vez que alguém o ajudar ele der as costas, não poderá reclamar da má sorte. Nunca conseguiremos construir uma sociedade melhor. Todos riram dele, ele se calou e todos saíram...
"Politizar é preciso..."



Domingo,fui fazer um concurso. Conversando com meus companheiros de prova antes de entrar no local, um cidadão exaltado me disse que após eu falar um monte de programas sociais dos últimos 12 anos, que tem o Prouni mas não vota na Dilma. Eu disse que ele poderia estar certo mas se toda vez que alguém o ajudar ele dar as costas, não poderá reclamar da má sorte. Nunca conseguiremos construir uma sociedade melhor. Todos riram dele, ele se calou e todos saíram...
As vezes, gostaria que os dias fossem mais lentos e densos.
Fico imaginando como seria o futuro em um governo PSDBista. Isso por que vejo tanta coisa sem noção que me deixa de boca aberta.Tenho paciência.

Gregorio Duvivier vota contra o ódio

Gregorio Duvivier vota contra o ódio Acho importante destacar a decisão de Gregorio Duvivier, fundador do campeão de acessos Porta dos Fundos, de declarar publicamente seu voto em Dilma,porque ela nasce, fundamentalmente, do desejo de afirmar o seu humanismo radical. Mais que isso: o desejo de vencer a onda de ódio irracional e classista que caracteriza o voto em Aécio Neves. Acusam o PT de “dividir” o Brasil em ricos e pobres, mas não se vê nenhum petista pobre nas ruas vociferando impropérios contra os ricos. Não se vê nenhum petista agredindo as pessoas que fazem campanha de Aécio. O contrário, infelizmente, é verdadeiro. Sou testemunha. Os aecistas que entram no blog para comentar, fazem-no apenas para agredir. Uns mandam mensagens pessoais pelo Facebook, xingando-me, o que acho o cúmulo do patético. Aécio Neves é o candidato do ódio. Outro dia, Wadih Damous, presidente da Comissão da Verdade no Rio, informou, em sua conta de Facebook, que estava recebendo inúmeros relatos de mulheres agredidas, sobretudo na zona sul (área mais rica da cidade), por estarem fazendo campanha da Dilma. Ele aconselhou que dessem queixa na polícia. Eu acrescento: façam isso e mandem uma cópia do BO para os blogs, para publicarmos.
Acho importante destacar a decisão de Gregorio Duvivier, fundador do campeão de acessos Porta dos Fundos, de declarar publicamente seu voto em Dilma, porque ela nasce, fundamentalmente, do desejo de afirmar o seu humanismo radical.

O complexo de viralatas pode nos vacinar contra a raiva da mídia

A lista não tem fim.
Os EUA são a pátria também do mercado financeiro de Wall Street e das maiores empresas globais de comunicação e informação. Time-Warner, Fox News, CBS, ABC, NBC, ESPN, MTV, Turner, New York Times. Um dos mais importantes jornais do país – e do mundo – o Washington Post, foi vendido recentemente por uma bagatela para o dono de um site de comércio pela internet – o Amazon. Nenhum deles é sustentado pelo governo como a imprensa tradicional brasileira. Por isso o Post foi arrematado na bacia das almas pelo Amazon.
Nos EUA, nem as campanhas de utilidade pública – as únicas que poderiam ser pagas com dinheiro público – são feitas pelo governo.
Quem faz é o Adcouncil, uma ONG criada durante a II Guerra para fazer campanhas de apoio ao esforço de guerra. Como alistar-se na Cruz Vermelha, economizar gasolina ou doar sangue, por exemplo. O Adcouncil existe até hoje e é o responsável pelas melhores e mais importantes campanhas de utilidade pública americanas. No Brasil, a imprensa que tudo imita dos EUA, nunca falou ou propôs nada semelhante ao AdCouncil. Por que as campanhas de utilidade pública americanas não são pagas pelo Estado, mas pelas próprias empresas de comunicação. Agências, produtoras e veículos.
Nem preciso dizer quantas coisas americanas são adoradas no Brasil.
Hollywood, hamburguers, Coca Cola, jazz, rock and roll, jeans e basquetebol.
A lista não tem fim.
Os EUA são a pátria também do mercado financeiro de Wall Street e das maiores empresas globais de comunicação e informação.Time-Warner, Fox News, CBS, ABC, NBC, ESPN, MTV, Turner, New York Times.

sábado, 11 de outubro de 2014

Como o governo de SP subverteu o conceito de civilização

Não foi a humanidade que inventou a hierarquia. Qualquer espécie que vive em bando está dividida entre líderes e subordinados. Matilhas de lobos caçam seguindo os comandos do lobo-chefe. Chimpanzés se aliam para matar o macho alfa do grupo, quando sentem que podem usurpar o trono. Humanos que vivem em estado de barbárie, como crianças de condomínio, também elegem seus líderes. O chefe mirim do prédio pode ser a criança mais forte, ou a mais carismática. Ou, mais usual, a que é mais forte justamente por ser a mais carismática. Ninguém ensina isso para a molecada, nem para os macacos, nem para os lobos. A formação de grupos com líderes e subordinados é tão natural entre as coisas vivas quanto a formação de nuvens é entre as moléculas de vapor d’água suspensas no ar. Mas a formação de cidades, estados, governos, não. Não é algo que brota da natureza. É algo que inventamos justamente para controlar a natureza. Até por isso a primeira civilização propriamente dita, com cidades e governos, surgiu num lugar onde a própria natureza nunca colaborou muito: a Mesopotâmia, onde hoje fica o Iraque.
Não foi a humanidade que inventou a hierarquia. Qualquer espécie que vive em bando está dividida entre líderes e subordinados. Matilhas de lobos caçam seguindo os comandos do lobo-chefe.

Fitmetal defende mais uma vitória para o povo: Dilma Presidenta!

Passada a primeira etapa das eleições presidenciais deste ano, é hora de recarregarmos as nossas energias para a batalha de 26 de outubro, quando o povo brasileiro decidirá entre a possibilidade de obter mais avanços para o país ou pelo retrocesso de um governo do PSDB. Neste momento, não podemos cometer qualquer tipo de vacilo. Enquanto representantes da classe trabalhadora, temos a obrigação de garantirmos a reeleição de Dilma Rousseff, a partir da perspectiva de alcançarmos novas conquistas para toda a nação, a partir de um modelo que combata a desigualdade e gere oportunidades iguais para todos e todas. Uma análise inicial do resultado do primeiro turno coloca em evidência o que está em jogo. Os votos obtidos por Dilma vieram, principalmente, da base social do país, dos pobres, da classe trabalhadora, daqueles que sentiram e sentem na pele o que representa uma política de combate à desigualdade social. Por outro lado, a ida de Aécio Neves ao segundo turno foi insuflada pelos setores mais conservadores de nossa sociedade: empresários, capital financeiro, religiosos fundamentalistas e, principalmente, pela chamada “grande mídia”
Passada a primeira etapa das eleições presidenciais deste ano, é hora de recarregarmos as nossas energias para a batalha de 26 de outubro, quando o povo brasileiro decidirá entre a possibilidade de obter mais avanços para o país ou pelo retrocesso de um governo do PSDB.

Pró-esia: Poesia do Congo

Kama Sywor Kamanda - Escritor congolense de origem egípcia, se distinguiu por seus contos literários ao mesmo tempo inspirados em suas experiências pessoais, seu imaginário e as tradições e realidades do continente negro. Narrações fantásticas trazidas por um espírito visionário, seus contos são impregnados da cultura e da civilização das terras africanas para transcender, finalmente, o espaço e o tempo e atingir o universal. Eles exprimem, além do imaginário, os mitos e os símbolos da sociedade negro-africana em toda a sua riqueza e diversidade. Como poeta, ele soube dar um novo sopro e grandeza à poesia contemporânea, graças à riqueza de sua linguagem e ao seu domínio da metáfora. Seus versos são viagens entre o real e o irreal, o imaginário e a razão, o exílio e o enraizamento, a dor e a felicidade, o histórico e o eterno. Ao mesmo tempo clássica e inventiva, sua poesia é ornada de um apelo profundo à harmonia, para além das tormentas dos corpos e dos corações.
Kama Sywor Kamanda - Escritor congolense de origem egípcia, se distinguiu por seus contos literários ao mesmo tempo inspirados em suas experiências pessoais, seu imaginário e as tradições e realidades do continente negro.

O sofrimento dos curdos em luta desigual contra o Estado Islâmico

Esquecidos por razões políticas, os curdos se deparam agora com uma luta extremamente desigual com o Exército Islâmico, dotado de blindados e uma capacidade bélica esmagadora
Em artigo publicado no The Guardian em 8 de outubro, o professor de antropologia da London School of Economics David Graeber lançou um alerta sobre a gravidade da luta dos curdos contra o Exército Islâmico na cidade de Kobani, na fronteira da Síria com a Turquia. (“Why is the world ignoring the revolutionary Kurds in Syria?”) Graeber, conhecido militante dos movimentos Occupy nos Estados Unidos, teve seu contrato não renovado com a Universidade de Yale em 2008, e foi para a Inglaterra, onde deu aulas na London University e agora está na LSE. Graeber compara a situação dos curdos nesta região da Síria à dos republicanos na Guerra Civil Espanhola, entre 1936 e 1939. Diz que da mesma forma que os republicanos ficaram isolados pelos países do Ocidente naquela época, os curdos estão sendo “esquecidos”, também por razões políticas. Diz o professor que os curdos promoveram uma verdadeira revolução nesta região da fronteira turca, chamada de Rojava, depois de se livrarem do controle do governo despótico de Bashar al Assad graças à guerra civil que grassa no país. Acentua que os curdos instituíram conselhos municipais renovados na região, com participação obrigatória de todas as etnias e culturas presentes nas cidades e também a presença obrigatória de pelo menos uma mulher. Ressalta ainda que na região formou-se uma “União das Mulheres Livres”, cujas militantes têm se destacado no combate ao Exército Islâmico que ele, sem rebuços, chama de um grupo de extrema-direita, comparando-os aos falangistas de Franco. O que estaria ocorrendo em Rojava e especificamente na cidade de Kobani seria uma vingança do Exército Islâmico contra os curdos da região. Afirma ele que foram militantes de Rojava que atravessaram a fronteira do Iraque para socorrer seus compatriotas cercados no monte Sinjar pelo ISIS, e que foram eles que conseguiram evitar que estes fossem perseguidos e até literalmente escravizados pelos militantes extremistas, e não os bombardeios norte-americanos. A luta em Kobani – e isto não é só Graeber que reconhece – é extremamente desigual. O Exército Islâmico dispõe de armamento pesado – inclusive blindados – e os curdos não. Inclusive só dispõem de armas antiquadas e não têm armas antitanque. Hoje (10) caiu o quartel general curdo na cidade em poder do grupo, e a ONU lançou um alerta temendo um massacre. De onde vem o armamento pesado do Exército Islâmico? São armas e blindados apreendidos dos exércitos sírio e iraquiano, ou contrabandeado para eles por infiltrados e/ou graças à corrupção pura e simples. Inclusive muitas das armas e da munição são de procedência norte-americana.
Em artigo publicado no The Guardian em 8 de outubro, o professor de antropologia da London School of Economics David Graeber lançou um alerta sobre a gravidade da luta dos curdos contra o Exército Islâmico na cidade de Kobani, na fronteira da Síria com a Turquia. (“Why is the world ignoring the revolutionary Kurds in Syria?”)

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

SE PSOL APOIASSE DILMA, 2º GOVERNO DELA SERIA MAIS DE ESQUERDA

Eis que o PSOL tem diante de si a possibilidade de conseguir pela via eleitoral o que não conseguiu com a ruptura com o PT da qual o partido nasceu, nos primórdios do governo Lula
Freixo, como se sabe, em 2012 chegou a ter 30% dos votos cariocas e, em 2014, é o deputado estadual mais votado. Pela importância de Freixo no PSOL, sua decisão pode influenciar o partido no sentido de analisar com a devida calma a possibilidade de apoiar a reeleição de Dilma, sobretudo na pessoa da combativa Luciana Genro, quem, por seu brilhantismo no primeiro turno, conquistou uma bela votação para o seu partido, dada a diferença de recursos de sua campanha para os recursos das campanhas dos adversários. Eis que o PSOL tem diante de si a possibilidade de conseguir pela via eleitoral o que não conseguiu com a ruptura com o PT da qual o partido nasceu, nos primórdios do governo Lula. Afinal, negociando devida e legitimamente o seu apoio a Dilma poderá fazer com que um eventual novo governo dela seja muito mais de esquerda do que o primeiro, além de participar desse governo.O PSOL poderia, por exemplo, negociar a adoção dos kits anti-homofobia nas escolas, envio de projetos de lei do governo ao Congresso propondo mais direitos para os homossexuais, para os índios, para os negros e, além disso, poderia obter avanços mais concretos na reforma agrária, na jornada de trabalho, na Previdência... Além do PSOL, há um movimento no PSB de Luiza Erundina e Roberto Amaral que propõe que o partido se mantenha neutro na disputa entre Dilma e Aécio Neves. Esse movimento, com habilidade do PT, pode desembocar em apoio de setores ou expoentes do partido à reeleição da presidente da República. Afinal, Erundina e Amaral estão divergindo frontalmente de Marina no que tange ela apoiar Aécio.
Foi altamente positiva a manifestação do ex-candidato a prefeito do Rio de Janeiro pelo PSOL Marcelo Freixo no sentido de que, diante da possibilidade de o país vir a ser governado pelo PSDB, não tem dúvida alguma em declarar seu voto em Dilma Rousseff.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Cuidado com números seletivos. Os votos são iguais, embora não pareçam à mídia

A esta altura, os votos de Marina Silva, independentemente do que ela declare ou venha a declarar, estão fluindo. Aliás, começaram a fluir nos últimos dias da campanha e no dia da eleição. Por mais que se saiba da incapacidade técnica e da suspeição ética dos institutos de pesquisa, é obvio que houve um fluxo antecipado dos votos marinistas mais carregados de ódio ao governo para Aécio Neves.
Uma candidata à qual as pesquisas atribuíam 24% dos votos totais e teve 19,4% deles perdeu um em cada cinco votos para quem, senão para Aécio Neves? Portanto, deve cessar todo tipo de interpretação de que os eleitores de Marina sejam, esmagadoramente, antigoverno.
Bem como não é definitiva (aliás, é mais propagandística) a tendência de que São Paulo esteja decidindo estas eleições em favor do PSDB.
A esta altura, os votos de Marina Silva, independentemente do que ela declare ou venha a declarar, estão fluindo.

FHC diz que eleitor de Dilma é ignorante

“Não é porque são pobres que apoiam o PT e Dilma, é porque são menos informados”, diz FHC. Ex-presidente tucano se esquece, porém, que não conseguiria se eleger duas vezes presidente da República sem o voto dos menos favorecidos

A vantagem de Dilma sobre Aécio no Nordeste tirou do armário a velha conversa do separatismo no Brasil e o melhor do nosso racismo maroto, nosso racismo moleque.
As manifestações são as mais desprezíveis possíveis, mas podem ser resumidas no seguinte: o bolsa família é para miserável burro morto de fome vagabundo vão viver às próprias custas e não encham nosso saco senão não daremos mais nosso dinheiro de impostos para vocês meritocracia.Fulano escreveu, por exemplo, que “esses nordestinos desgraçados parecem que não sabe [sic] que a culpa da falta de água é da lazarenta da Dilma”. Outro, que “nordestino safado vota em Dilma vamos fazer outro país”.
Quando a coisa parecia não poder piorar, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deu sua valiosa contribuição ao debate da, digamos, “qualificação” do voto.Numa entrevista a Josias de Souza e Mario Magalhães, do Uol, FHC conseguiu classificar os eleitores petistas (43,3 milhões de almas) como uma imensa massa desprovida de discernimento.“O PT está fincado nos menos informados, que coincide de ser os mais pobres. Não é porque são pobres que apoiam o PT, é porque são menos informados”, afirmou.O PT está “apoiado em setores da sociedade que são, sobretudo, menos informados [...]. Geralmente é uma coincidência entre os mais pobres e os menos qualificados.” Se há uma falha do PSDB, considera o ex-presidente, é de não conseguir dialogar com esse pessoal.
A vantagem de Dilma sobre Aécio no Nordeste tirou do armário a velha conversa do separatismo no Brasil e o melhor do nosso racismo maroto, nosso racismo moleque.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O Dedão de Aécio e os 66 Twitteiros

Assisti a mais um debate dos presidenciáveis. O debate da globo, por ser o ultimo, tinha ares de ser um debate com discursos mais inflamados ,ataques mais pesados, etc... já sabidos por todos. Fica chato você  Aécio com aquele negocio de que o Brasil começou a mudar com FHC, o que qualquer criancinha ou melhor, qualquer homem com mais de trinta sabe perfeitamente que não foi assim. Vem Marina Silva com aquela “Nova Política” que até hoje ninguém sabe( muito menos ela) o que é essa nova política, levando em consideração que as alianças e táticas são as mesmas da velha e da mais atrasada política que assolou o país por mais de quinhentos anos. Tem o cidadão “ET” Fidelix dando um monte de navalhada(para não dizer coisa pior) que por sua vez foi muito bem pontuada pelo Eduardo Jorge e Luciana Genro. Pastor Everaldo como o amigão de Aécio e nada mais. É realmente deplorável o que vejo nesses debates. Mas ouve um fato que me chamou bastante atenção. Um fato que é muito comum a um determinado candidato mas é sempre feito na penumbra. O sentimento latente da ditadura de Aécio Neves. O homem que se mostra com o mais perfeito exemplar da tradicional família mineira, tranquilo e desconfiado e boa gente, na verdade é o político que mais controla a mídia no pais, com sua censura militarista, se mostrou com unhas, dentes e seu dedão. Num dos grandes momentos em que Luciana Genro diz na cara do candidato sobre os aeroportos construídos com dinheiro público para
Assisti a mais um debate dos presidenciáveis. O debate da globo, por ser o ultimo, tinha ares de ser um debate com discursos mais inflamados, ataques mais pesados, etc... já sabido por todos.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Fudeu!!!! Essa é para a Marina Silva


Luciana Genro: nanica, uma ova!

A candidata do PSOL é a grande surpresa da corrida presidencial.
Início da noite de terça-feira 23 em São Paulo. A candidata do PSOL, Luciana Genro, é recebida na porta de um espaço cultural na Vila Madalena por algumas garotas na faixa dos 20 anos. A presidenciável vai participar de uma conversa com mulheres e, logo na entrada, uma das garotas lhe dá a notícia: uma página criada no Facebook por seus fãs (os lucianetes) bateu a marca de 1 milhão de visitantes. Os frequentadores querem saber até a marca do creme usado por Luciana para domar os cachos. “É o mais baratinho possível, custa 8 reais”, ela ri. No centro cultural, cerca de 300 mulheres, todas muito jovens, de óculos e vestidos coloridos, batom vermelhíssimo e cortes de cabelo modernos, a esperam para o debate ao lado da cantora Marina Lima e da filósofa Marcia Tiburi, entre outras. Todas declaram voto na representante do PSOL. A “diva fiel aos cachos” é aplaudidíssima no fim do evento, ao espetar as rivais Dilma Rousseff e Marina Silva. “Não basta ser mulher, é preciso estar do lado certo. E elas não estão.” Com no máximo 1% nas intenções de voto, segundo as pesquisas, Luciana Genro tornou-se a musa dos descolados, principalmente após ter soltado uma frase no debate organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que se espalharia como rastilho de pólvora na internet. Ao ser acusada por Aécio Neves de ser uma “linha auxiliar do PT”, saiu-se com essa: “Uma ova, candidato Aécio”. A reação espontânea agradou e a frase tem sido usada inclusive como toque de celular entre jovens de extrema-esquerda que torcem o nariz para o PSDB, mas também para o PT.
Início da noite de terça-feira 23 em São Paulo. A candidata do PSOL, Luciana Genro, é recebida na porta de um espaço cultural na Vila Madalena por algumas garotas na faixa dos 20 anos.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

SP: Mais 23 metroviários são readmitidos

O juiz Thiago Melosi Sória, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), determinou nesta terça-feira (30) a readmissão de mais 23 dos 42 funcionários do Metrô de São Paulo que foram demitidos durante a greve de junho. Com a decisão, sobe para 35 o número de metroviários readmitidos – 33 por intervenção da Justiça. Para o magistrado, não há provas de que os funcionários tenham cometido atos ilícitos que justifiquem as demissões por justa causa, conforme alegou o Metrô em telegramas enviados aos trabalhadores. Os metroviários devem receber comunicado da companhia informando sobre a readmissão em até cinco dias após a notificação da empresa,
Metroviários haviam sido demitidos durante a greve dos trabalhadores do metrô
O juiz Thiago Melosi Sória, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), determinou nesta terça-feira (30) a readmissão de mais 23 dos 42 funcionários do Metrô de São Paulo que foram demitidos durante a greve de junho. Com a decisão, sobe para 35 o número de metroviários readmitidos – 33 por intervenção da Justiça.