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sábado, 30 de abril de 2016

Esposa de Malafaia lança campanha para valorizar as "mulheres do lar"

Pastora Elizete Malafaia, esposa de Silas Malafaia, lançou uma campanha para valorizar as "mulheres do lar". No mesmo dia, a pastora e cantora gospel Ana Paula Valadão aderiu ao chamado de Elizete. A internet não perdoou e o episódio virou motivo de críticas e piadas
Em pouco tempo, a campanha foi alvo de diversas críticas, inclusive direcionadas à cantora.

Banco dos Brics: a primeira pedra que Serra vai desmanchar para os EUA

Confesso que tive dificuldade de acreditar quando o presidente do NBD, K.V. Kamath, definiu o objetivo de aprovar os primeiros projetos já no segundo trimestre de 2016. Mas conseguimos — à custa de muito trabalho e sacrifício de uma equipe ainda pequena e do apoio que tivemos dos governos dos países fundadores. No caso do projeto brasileiro, foi fundamental a parceria com o BNDES, um dos mais experientes bancos nacionais de desenvolvimento do mundo.

Foram aprovados quatro projetos, num total de US$ 811 milhões, a maior parte no campo da energia renovável, seguindo orientação recebida dos líderes do Brics por ocasião da sua última cúpula, em julho de 2015, na Rússia.

O projeto brasileiro é um empréstimo ao BNDES, de US$ 300 milhões, que será repassado a empreendimentos privados em áreas como energia eólica e solar. O projeto chinês, denominado em yuan e equivalente a US$ 81 milhões, é na área de energia solar. O sul-africano, de US$ 180 milhões, está direcionado ao financiamento de linhas de transmissão de energia elétrica. O projeto indiano é uma linha de crédito de US$ 250 milhões ao Banco Canara, destinada a projetos nas áreas solar, eólica, geotérmica e ao financiamento de pequenas hidrelétricas. Um quinto projeto, com a Rússia, está em fase avançada de negociação.
Fiquei penalizado, ontem, lendo o artigo do corretíssimo Paulo Nogueira Batista Jr. sobre os avanços do Banco dos Brics, integrado, além do Brasil, por Rússia, India, China e África do Sul. Batista é o diretor brasileiro, com mandato de dois anos e Serra, a esta altura, deve estar analisando a possibilidade de substituí-lo ou de “renunciá-lo”.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

ONU alerta Brasil para impunidade caso país mude lei sobre trabalho escravo

A Organização das Nações Unidas defendeu, nesta sexta (29), a manutenção do atual conceito de trabalho escravo no vigente no Brasil e a reativação do cadastro de empregadores flagrados com mão de obra escrava, conhecido como a “lista suja'', suspensa pelo Supremo Tribunal Federal desde o final de 2014.

O posicionamento é importante uma vez que há uma disputa no Congresso Nacional em torno da definição do que é trabalho escravo contemporâneo. Pelo menos três projetos tramitam na Câmara dos Deputados e no Senado Federal a fim de reduzir os elementos que caracterizam escravidão e, portanto, a sua punição. Contam com o apoio da bancada ruralista, entre outros setores econômicos, e de nomes próximos a Michel Temer, como o senador Romero Jucá (PMDB-RR) – responsável por um deles.
A Organização das Nações Unidas defendeu, nesta sexta (29), a manutenção do atual conceito de trabalho escravo no vigente no Brasil e a reativação do cadastro de empregadores flagrados com mão de obra escrava, conhecido como a “lista suja'', suspensa pelo Supremo Tribunal Federal desde o final de 2014.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Comissão Especial do Senado ouve hoje autores do pedido de impeachment

Amanhã (29), será ouvido o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, responsável pela defesa da presidenta

Na próxima segunda-feira (2), serão ouvidos, também pela acusação, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Velloso e o procurador do Ministério Público no Tribunal de Contas da União (TCU), Júlio Marcelo de Oliveira, que identificou o atraso no repasse de recursos para bancos públicos para o pagamento de benefícios sociais, as chamadas pedaladas fiscais. Também está na lista o professor do Departamento de Direito Econômico-Financeiro e Tributário da Universidade de São Paulo (USP), Maurício Conti.

Terça-feira (3), falarão pela defesa o professor de direito processual penal da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Geraldo Prado, o diretor da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Ricardo Lodi Ribeiro, além de Marcelo Lavenère, ex-presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
A Comissão Especial do Impeachment no Senado ouve nesta quinta-feira (28) os advogados Janaína Paschoal e Miguel Reale Júnior, autores da denúncia que deu origem ao processo contra a presidenta Dilma Rousseff.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Bolsonaro diz que não elogiou torturador após ameaças de cassação

Ameaçado de ter o mandato cassado, Jair Bolsonaro afirma que não elogiou um torturador; Bilhante Ustra seria um democrata
Jair Bolsonaro (PSC-RJ) teve a cassação de seu mandato pedida pela OAB por ter homenageado um dos maiores torturadores da ditadura militar brasileira, o coronel Brilhante Ustra, em seu voto durante a sessão que analisou o impeachment de Dilma na Câmara.
Num requinte de crueldade, Bolsonaro, um defensor da ditadura, afirmou que Ustra era “o pavor de Dilma”. Dilma foi presa e torturada na ditadura. Ustra era o comandante da unidade em que ela ficou detida e pode tê-la torturado pessoalmente.
Em vídeo divulgado na internet nesta terça, Bolsonaro diz que Ustra não era torturador – negando o testemunho de dezenas de pessoas e a própria decisão do TJ de São Paulo, que o condenou judicialmente.
Jair Bolsonaro (PSC-RJ) teve a cassação de seu mandato pedida pela OAB por ter homenageado um dos maiores torturadores da ditadura militar brasileira, o coronel Brilhante Ustra, em seu voto durante a sessão que analisou o impeachment de Dilma na Câmara.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Descoberta acidental pode resultar em baterias com vida quase infinita

Por melhor que seja a qualidade das baterias de íon-lítio disponíveis atualmente no mercado, fato é que elas têm ciclos de vida bastante delimitados.
Após certo tempo de uso, é comum que smartphones, tablets e outros aparelhos não “segurem carga” da mesma forma que antes graças à degradação natural dos elementos químicos usados em sua produção.
Uma descoberta feita acidentalmente por pesquisadores da UC Irvine não soluciona totalmente esse problema, mas faz com que ele seja bastante minimizado. Ao substituir o lítio usado em baterias por uma mistura de nanotubos de ouro banhados em gel eletrolítico, eles conseguiram fazer com que um componente do tipo perdesse somente 5% de sua capacidade total após mais de 200 mil ciclos de recarga.
Por melhor que seja a qualidade das baterias de íon-lítio disponíveis atualmente no mercado, fato é que elas têm ciclos de vida bastante delimitados.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Cristovam Buarque e o cinismo nacional

O senador Cristovam Buarque, e muitos de seus pares, declarou à Folha que votará pela admissibilidade do impeachment, mas não pelo mérito - que será votado na época apropriada.

domingo, 24 de abril de 2016

Operadora móvel acusa Anatel de negociar decisões com cartel formado por Vivo, Oi, Claro e TIM

Talvez você se lembre da Aeiou, operadora de celular que atuou no DDD 11 por um breve período, e desapareceu em meados de 2010. Agora, segundo a Folha, a empresa por trás da operadora tem sérias acusações a fazer contra Anatel, Vivo, Oi, Claro e TIM.
A Unicel diz que as quatro maiores operadoras do país formaram um cartel para impedir a entrada de novos concorrentes. O grupo agiria em conluio com a Anatel, que negociaria pareceres, votos e até decisões finais com elas.

Este é mais um capítulo da relação conturbada entre Anatel e Unicel – rodeada até mesmo por acusações de que a própria agência beneficiou a Unicel no passado.

A denúncia foi apresentada este mês ao Ministério Público Federal pelo controlador da Unicel, José Roberto Melo da Silva (foto acima). Ele diz que, quando alguma operadora envia um assunto de interesse para a Anatel analisar, alguns superintendentes já acertariam seus pareceres técnicos de acordo com os interesses do suposto cartel. Depois, quando esses pareceres seguem para análise, o relator responsável sofreria pressão interna para aprová-lo. No entanto, se alguma proposta fosse de interesse contrário ao do cartel, haveria pressão para vetá-la – como as outorgas da Unicel, por exemplo.
Talvez você se lembre da Aeiou, operadora de celular que atuou no DDD 11 por um breve período, e desapareceu em meados de 2010. Agora, segundo a Folha, a empresa por trás da operadora tem sérias acusações a fazer contra Anatel, Vivo, Oi, Claro e TIM.

sábado, 23 de abril de 2016

Le Monde admite ter ignorado parcialidade da mídia brasileira

Na edição antecipada de domingo (24), o mediador entre os leitores e a redação do vespertino francês Le Monde, Franck Nouchi, faz a seguinte pergunta:
Na edição antecipada de domingo (24), o mediador entre os leitores e a redação do vespertino francês Le Monde, Franck Nouchi, faz a seguinte pergunta: "Le Monde foi parcial na cobertura da crise politica brasileira?"

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Sociedade brasileira 'saberá impedir qualquer tipo de retrocesso', diz Dilma na ONU

Dilma participa em Nova York da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, que envolve metas para reduzir a emissão de gases do efeito estufaA presidente brasileira Dilma Rousseff afirmou, durante conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) em Nova York nesta sexta-feira (22/04), que a sociedade brasileira
A presidente brasileira Dilma Rousseff afirmou, durante conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) em Nova York nesta sexta-feira (22/04), que a sociedade brasileira "saberá impedir qualquer tipo de retrocesso", ao citar "o grave momento em que vivemos no Brasil".

quinta-feira, 21 de abril de 2016

A operação salva-Cunha está em marcha

Após o impeachment, a tropa de choque do presidente da Câmara prepara sua anistia“Não tenho nenhuma preocupação, estou absolutamente em condições de ser inocentado”, afirmou na tarde da segunda 18, após entregar a papelada do processo contra Dilma ao presidente do Senado, Renan Calheiros.

A representação no Conselho de Ética, que pode levar à cassação do mandato do presidente da Câmara, foi apresenta pelo PSOL e pela Rede em outubro de 2015, mas os trabalhos não avançam graças às sucessivas manobras protelatórias do parlamentar e de seus aliados.

Cunha é acusado de mentir à CPI da Petrobras há cerca de um ano, quando negou possuir contas no exterior não declaradas à Receita Federal. Ato prosaico, perto das graves acusações que pesam contra o candidato à anistia.

Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal acolheu, em março, uma denúncia contra o peemedebista pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Convertido em réu, Cunha é acusado de receber 5 milhões de dólares em propina de contratos de navios-sonda da Petrobras.
Nos dias que precederam a votação do impeachment, tornou-se cristalina uma trama de venda casada. Enquanto trabalhava pela abertura do processo contra Dilma Rousseff, uma expressiva bancada de parlamentares articulava uma “anistia” ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

EUA agem nas sombras pelo golpe; Rússia joga às claras pela legalidade

Por interesse próprio, os EUA agem a favor da dinâmica golpista que poderá substituir a trajetória de independência e de soberania iniciada em 2003
Ainda que seja difícil hoje comprovar – coisa que em breve algum wikileaks fará –, a presença norte-americana na preparação e ambientação golpista se deu [e continua se dando] de formas invisíveis: dinheiro para financiar ONGs e movimentos suspeitos surgidos em especial em 2013, apoio à guerra cibernética, construção de imagem desfavorável do governo no exterior, coordenação midiática internacional de ataques, projeção de estereótipos militantes etc.
 
É uma presença silenciosa, porém muito corrosiva, muito subterrânea, muito entranhada; uma participação mais imperceptível que aquela que tiveram no golpe de Estado de 1964 e na sustentação da ditadura militar; mas nem por isso menos estratégica.
É intrigante a política silenciosa e leniente do Barack Obama em relação à tentativa de golpe de Estado no Brasil.

Mulheres homenageiam Dilma com flores em Brasília

Centenas de manifestantes fizeram um "abraçaço" na presidenta, em frente ao Palácio do Planalto
O início da noite desta terça-feira (19) foi marcado por uma homenagem a Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, em Brasília. Cerca de 500 mulheres levaram flores em solidariedade à presidenta, após o impeachment ter sido aprovado na Câmara dos Deputados. Segundo as participantes, o ato também serviu como protesto contra as provocações machistas proferidas pelos parlamentares durante a votação.

Elas entoaram cantos e palavras de ordem, com frases como “Não vai ter golpe, vai ter luta”, “Cunha sai, Dilma fica” e “No meu país eu boto fé porque ele é governado por mulher”. Diante do ato de apoio, Dilma desceu a rampa do Palácio para abraçar as manifestantes, posar para fotos e receber as flores. Ovacionada, ela se posicionou junto a uma grade próxima à via pública, acompanhada da secretária de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci, e alguns seguranças.
O início da noite desta terça-feira (19) foi marcado por uma homenagem a Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, em Brasília.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Os 119 golpistas com processos na Justiça

No show de horrores da aprovação do impeachment de Dilma na Câmara Federal, no domingo (17), o cinismo dos moralistas sem moral ficou patente
Até alguns "midiotas" que apoiaram o golpe devem ter sentido ânsia de vômito - talvez se arrependendo, no íntimo, da besteira que fizeram. Houve casos grotescos de cafajestice, como o da deputada Raquel Muniz (PSD-MG), que dedicou seu voto "contra a corrupção" ao marido Ruy Muniz, que é prefeito de Montes Claros.

A Câmara em dia inglório e a luta no Senado

Foi um espetáculo grotesco o da sessão da Câmara dos Deputados do dia 17 de abril passado. Durante horas, deputados votaram pela continuidade do processo de impeachment da presidenta Dilma no Congresso Nacional. A cena revelou aspectos inusitados.

Ficou claro que muitos votantes pareciam desconhecer, ou desconsideravam inteiramente , o tema em questão, declarando seus votos por razões que não estão em questão. Uma legião de deputados alteou sua voz  para homenagear mãe, pai, filhos e netos, às vezes nominado-os individualmente. Houve um que foi ao microfone com seu filho de 18 anos a tiracolo e queria que o rapaz votasse em seu lugar. Outro, depois de votar, voltou correndo para dizer que se esquecera de anunciar à Nação o nome de um seu parente, que precisava ser homenageado. Uma mulher fez o elogio de seu marido, prefeito de Montes Claros, cujos méritos eram tais que demonstravam que o “Brasil tinha jeito”, sem imaginar que o dito marido seria preso no dia seguinte pela manhã.
Foi um espetáculo grotesco o da sessão da Câmara dos Deputados do dia 17 de abril passado.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

PDT VAI EXPULSAR DEPUTADO QUE VOTAR A FAVOR DO IMPEACHMENT

A Executiva nacional do PDT, reunida com a maioria da bancada, a Comissão de Ética e os presidentes dos movimentos partidários, decidiu nesta sexta-feira (15/4) expulsar todos os deputados federais do PDT que votarem a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, além de imediatamente destituí-los de  cargos que ocupem na direção do partido.
O Diretório Nacional do partido já foi convocado – dia 30 de maio- para referendar os processos de expulsão que serão abertos pela  Comissão de Ética já nesta segunda-feira contra  os deputados que não seguirem a determinação do Diretório Nacional e da Executiva, sendo garantido a todos amplo direito de defesa como prevê o Estatuto. O PDT também recorrerá à Justiça para exigir de volta o mandato dos infiéis.
Os processos de expulsão serão abertos já na próxima segunda-feira (18/4),  exceto o do deputado Giovanni Cherini (PDT-RS),  já  aberto, porque ele manifestou publicamente a sua decisão de apoiar o impeachment.
A Executiva nacional do PDT, reunida com a maioria da bancada, a Comissão de Ética e os presidentes dos movimentos partidários, decidiu nesta sexta-feira (15/4) expulsar todos os deputados federais do PDT que votarem a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, além de imediatamente destituí-los de  cargos que ocupem na direção do partido.

Deputada Raquel Muniz (PSD-MG) GOLPISTA - Deputada que votou 'sim' pelo impeachment amanhece com a PF na sua casa

Na noite de ontem na Câmara dos Deputados, segurando uma bandeira do Brasil, a deputada Raquel Muniz (PSD-MG) citou, ao vivo, o seu marido como exemplo de gestor público e votou contra a corrupção e 'por um Brasil que tem jeito'. Seu voto foi um dos mais caricatos da sessão (ela chegou a pular várias vezes enquanto gritava 'sim'). Na manhã de hoje, a Polícia Federal prendeu o seu marido por corrupção
“O meu voto é pra dizer que o Brasil tem jeito, e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com a sua gestão”, bradou Raquel, antes de citar os filhos, a neta e a mãe como justificativas para o voto.
O voto da deputada foi um dos mais caricatos da noite — ela chegou a pular várias vezes enquanto gritava ‘sim’ pelo impeachment e era saudada pelos colegas de parlamento.
Ainda na sexta-feira, quando foi iniciada a discussão do impeachment na Câmara, Raquel Muniz já tinha antecipado sua posição em discurso na tribuna e a gestão do marido foi vendida por ela como exemplo no combate à corrupção.
“A corrupção que assola o nosso País é a ferrugem que impede o desenvolvimento. Não podemos mais permitir essa situação. Em Montes Claros, minha cidade natal, o Prefeito Ruy Muniz, senhoras e senhores, criou a Secretaria de Prevenção à Corrupção. E, lá, temos lutado para dar mais qualidade de vida aos montes-clarenses, para garantir dignidade à nossa gente” disse Raquel Muniz.
A Polícia Federal prendeu na manhã desta segunda-feira, em Brasília, o prefeito de Montes Claros (MG), Ruy Muniz. Ele foi preso em função das investigações da ‘Operação Máscara da Sanidade II – Sabotadores da Saúde’.

domingo, 17 de abril de 2016

Entenda os próximos passos do impeachment contra Dilma Rousseff

Após votação na Câmara, parecer passa por Senado, que define por condução do processo e afastamento de presidenta do cargo
A Câmara dos Deputados autorizou neste domingo 17 a abertura de processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.
A decisão, no entanto, não significa que Dilma tenha de deixar o Palácio do Planalto imediatamente. Entenda o que acontece a partir de agora e quais os próximos passos para que o impeachment contra Dilma prossiga.

Para onde segue o processo depois da votação na Câmara?

Conforme definido pelo Supremo Tribunal Federal, depois da votação na Câmara, caberá ao Senado definir se há razões para a continuidade da ação, o que deve acontecer em cerca de um mês. O pedido de impeachment será enviado na segunda-feira 18 ao Senado, que é composto por 81 integrantes.

A previsão é que a denúncia seja lida em plenário na Casa no dia 19 de abril, terça-feira. A partir de então, o Senado terá de criar uma comissão especial com 21 participantes para analisar o caso.

Dentro de 48 a comissão deve definir presidente e relator. A comissão tem dez dias úteis para apresentar um parecer admitindo ou não a abertura do processo de impeachment.
A Câmara dos Deputados autorizou neste domingo 17 a abertura de processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.

Eduardo Cunha altera regra para votação do impeachment de última hora

De última hora, Eduardo Cunha altera regra de votação do impeachment que diz respeito às segundas chamadas. Trata-se de mais uma estratégia para garantir a aprovação do processo contra a presidente. Questionado por parlamentares, Cunha respondeu que a decisão cabe a ele e não vai voltar atrás
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), alterou na última hora um dos critérios de votação com os quais o governo conta para conseguir a quantidade necessária de votos para derrubar o impeachment de Dilma Rousseff, a segunda chamada dos deputados.

As diferenças entre o impeachment de Dilma e o de Collor


Um dos aspectos do atual processo de impeachment que mais tem suscitado debates diz respeito à comparação com outro processo, ocorrido há 24 anos. Collor versus Dilma: entenda as diferenças

— No caso de Collor havia, ainda, depoimentos que ligavam o presidente como beneficiário direto de recursos ilícitos.
— Em relação à Dilma, a oposição reconhece que não há indícios de práticas de corrupção que envolvam diretamente a Presidenta, não havendo inquérito investigativo sobre sua pessoa.
— Também as chamadas pedaladas fiscais não podem ser consideradas crimes de responsabilidade, pelos seguintes motivos:
— O atraso de repasse de recursos para instituições financeiras oficiais responsáveis por operar programas sociais não se confunde com operações de créditos, prática esta vedada pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF);
— Governos anteriores também atrasaram repasses para instituições financeiras (“pedaladas fiscais”) sem que isto tivesse sido motivo de reprovação de contas por parte do TCU. Embora seja possível o Tribunal mudar seu entendimento, a sanção só pode valer para casos futuros (em direito, chama-se isto de princípio da confiança legítima).
— No processo de aprovação das contas em que se verificaram as pedaladas, o TCU apenas opina. Cabe ao Congresso Nacional aprovar, ou não, as contas, que estão em apreciação na Comissão Mista de Orçamento (CMO), com parecer do relator pela aprovação.
Um dos aspectos do atual processo de impeachment que mais tem suscitado debates diz respeito à comparação com outro processo, ocorrido há 24 anos, que culminou com a renúncia do ex-presidente Fernando Collor de Mello.

A lista das figuras públicas que são contra e as que são a favor do impeachment

Para o sociólogo da USP Wagner Iglecias, é difícil fugir do ditado "diga-me com quem andas..." neste momento decisivo para a história política do Brasil
O levantamento a seguir foi feito pelo cientista social da USP, Wagner Iglecias, que recentemente foi entrevistado pela BBC Brasil para tratar do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

sábado, 16 de abril de 2016

Futebol e política se misturam, sim!



Padre Valdecir detona o golpe em nome da família e de Jesus

Bolsonaro, Malafaia e Magno Malta: com Cunha, em nome de Jesus? Evangélicos e católicos detonam a tentativa de usar Deus para justificar o golpe
A declaração da 54ª Assembleia Geral da Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) “sobre o momento nacional”, publicada no último dia 14, começa citando um trecho do diálogo entre Jesus e um mestre de Israel, Nicodemos: “Quem pratica a verdade aproxima-se da luz” (Jo 3,21).

Nicodemos nutria simpatias pela pessoa e mensagem de Jesus, mas às escondidas. Ele vai encontrar Jesus à noite (Jo 3,2), no anonimato das sombras, mas Jesus o desafia a pôr à descoberto os interesses que ele, Nicodemos, defendia.
Esse impeachment é mentira das elites e cinismo de certos setores da sociedade
A declaração da 54ª Assembleia Geral da Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) “sobre o momento nacional”, publicada no último dia 14, começa citando um trecho do diálogo entre Jesus e um mestre de Israel, Nicodemos: “Quem pratica a verdade aproxima-se da luz” (Jo 3,21).

Lula: "Se Temer quer ser candidato, espere 2018"

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou na manhã deste sábado (16) o acampamento de manifestantes de movimentos sociais contra o impeachment de Dilma Rousseff em Brasília.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Acompanhe o Sessão Deliberativa Extraordinária


Defensores públicos lançam manifesto contra o golpe!

Manifesto de Defensoras e Defensores Públicos contra o Impeachment
Diante da ausência dos pressupostos jurídicos que legitimariam o grave processo de impedimento presidencial em curso na Câmara dos Deputados, as Defensoras e Defensores Públicos abaixo assinados, conscientes de seu dever cívico de expressar sua veemente desaprovação à violação da Constituição da República, vêm manifestar aos Senhores Parlamentares a sua perplexidade com as articulações exclusivamente políticas voltadas à destituição da Presidente da República, eleita democraticamente por voto direto da maioria.

Impeachment de Dilma vira piada em TV dos EUA

TV norte-americana faz piada e se diz espantada com tentativa de golpe em curso no Brasil, já que "60% dos legisladores que pretendem afastar a presidente Dilma enfrentam acusações que variam de fraude eleitoral até homicídio"
No programa “Last Week Tonight with John Oliver”, não faltaram críticas ao Congresso brasileiro e aos condutores do impeachment. Até o boneco inflável gigante de Lula com roupas de presidiário, chamado de ‘pixuleko’, foi alvo das piadas.
“Os legisladores brasileiros estão se movendo para retirar a presidente [Dilma] Rousseff”, explicou. “Mas eles podem não estar na melhor posição para julgá-la pois 60% deles enfrentam acusações que variam defraude eleitoral até homicídio“, acrescentou, citando números que o jornal americano “The New York Times” usou do portal Transparência Brasil.
“O Legislativo brasileiro potencialmente contém 40% de criminosos per capita a menos que o sistema penitenciário”, concluiu o comediante.
Oliver também afirma que Dilma pode ter agravado a crise do governo ao nomear Lula para a Casa Civil. “Embora Lula afirme que as acusações [contra ele] tenham motivação política, Rousseff não acalmou as coisas”, disse.
O comediante britânico John Oliver abordou a crise política brasileira e o processo de impeachment na última semana em seu programa na HBO (vídeo abaixo).

"Golpe é contra a democracia e a soberania nacional", diz manifesto dos petroleiros

Reunidos em Brasília, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos filiados debateram os desafios e lutas da categoria petroleira e de toda a classe trabalhadora brasileira frente ao atual momento político que o país atravessa.

A luta maior para os petroleiros nesse momento é a defesa da democracia e a construção de novas frentes de enfrentamento para barrar os entreguistas que atuam pelo desmonte do Sistema Petrobras e contra o regime de partilha do pré-sal, que são também os mesmos que defendem o golpe.

O Conselho Deliberativo da FUP aprovou um manifesto da categoria contra o golpe político e institucional em curso no país:

MANIFESTO DA FUP CONTRA O GOLPE

A história de luta dos petroleiros brasileiros sempre esteve ligada à defesa da democracia, da soberania e dos direitos sociais. Nossa luta não é de hoje. Resistimos ao golpe civil-militar que derrubou João Goulart em 1964, fizemos greves contra a ditadura, lutamos pela redemocratização, enfrentamos o neoliberalismo e todas as políticas privatistas e de ataques à classe trabalhadora.
Reunidos em Brasília, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos filiados debateram os desafios e lutas da categoria petroleira e de toda a classe trabalhadora brasileira frente ao atual momento político que o país atravessa.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

7 motivos para entender porque este impeachment é golpe


5. Em 1964, o golpe também não tinha esse nome. Era “revolução”. Era mal disfarçado, como hoje. É pouco provável que o governo seja derrubado com tanques na rua –apesar de muitos opositores de Dilma pedirem isso. Mas há outras formas de se desrespeitar a democracia e derrubar um governante, e é isso o que a oposição, a mídia e setores do empresariado e do judiciário estão fazendo. Não há tanques, e pode se usar o nome que quiser. Mas, na prática, é golpe.

6. Governo não é como roupa, que se não serve ou você não gostou da cor você vai lá e troca. Numa democracia, a troca é pelo voto. Se não, é golpe.

7. Se todos os canhões da mídia, do judiciário e do empresariado estão voltados contra apenas um partido, o interesse não é o bem público ou a moralização da política. O interesse é prejudicar apenas esse partido para ganhar o poder no tapetão. E aí, novamente, não tem como dourar a pílula: é golpe.
Entenda de forma rápida e direta porque esta tentativa de impeachment é sim, um golpe. E espalhe para a sua rede!
1. Dilma Rousseff não é ré em nenhum processo. Não cometeu nenhum crime, e não é investigada pela Lava Jato. Isto, por si só, já encerraria a discussão: impeachment sem crime, é golpe.

Acampamento nacional contra o golpe já reúne 2 mil pessoas em Brasília

Localizado no Ginásio Nilson Nelson, o Acampamento Nacional pela Democracia e Contra o Golpe, que iniciou no dia 10 de abril, já reúne 2 mil pessoas de diversos estados do país.

A palavra de ordem “Não Vai Ter Golpe, Vai Ter Luta”, que se tornou um hino para os que lutam em defesa da democracia, também será o grande mote do Acampamento. Durante a semana, acontece um calendário de lutas contra o golpe, com atividades culturais e formações políticas sobre as grandes questões da conjuntura econômica, política e social do país.

“Está em curso no Brasil uma ofensiva da classe dominante, por meio de seus braços no Congresso Nacional, no Poder Judiciário (articulado com Ministério Público e Polícia Federal) e nos grandes meios de comunicação para dar um golpe contra a democracia brasileira, afastar a presidenta Dilma Rousseff e impor um programa de retrocessos políticos, sociais e econômicos no nosso país. Esse momento de luta pela democracia é de muita importância porque até hoje, o povo brasileiro e as organizações políticas da classe trabalhadora têm a cicatriz da repressão, mortes e torturas dos tempos da ditadura militar, instaurada com o golpe de 1964, e lutará com todas as forças para impedir um novo golpe no Brasil”, destaca Marco Antônio Baratto, membro da Coordenação Nacional do MST, uma das organizações que integra a Frente Brasil Popular.
Mobilizados em todo o país, movimentos populares, centrais sindicais, entidades estudantis, coletivos de cultura e comunicação, decidiram montar um acampamento em Brasília para acompanhar o processo de discussão do impeachment no Congresso Nacional.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Nem Lava Jato, nem Sergio Moro. O combate à corrupção no Brasil acelerou por conta de medidas aprovadas no governo Dilma Rousseff

Novas leis mudaram mais o cenário do que "lava jato", diz Pierpaolo Bottini
O criminalista destaca que quando uma pessoa decide fazer a delação premiada, ela deve escolher bem a autoridade com quem firmará a colaboração e o escopo que suas informações vão alcançar. Essa escolha, segundo ele, ajuda na hora de negociar a redução da pena e deve ser feita com cautela, pois, ao firmar a colaboração, o delator renuncia o direito de permanecer calado para não produzir prova contra si e de contestar qualquer ato, além de não poder mentir.
Entenda a Lei Anticorrupção

Sobre a delação premiada, o advogado afirma que a medida, apesar de estar em leis mais antigas, seu uso ainda é recente e está “em construção”, ou seja, tem pontos positivos, mas é preciso cautela, pois “o delator deve ser visto com muita desconfiança e cuidado”.
Nem operação "lava jato", nem juiz Sergio Moro, o combate à corrupção no Brasil acelerou por conta das recentes mudanças na legislação nacional.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Eduardo Cunha corre contra o tempo

A investigação sobre sua falta de decoro avança justamente na reta final do impeachment na Câmara, uma coincidência a expor a natureza vingativa da aceitação do pedido de cassação. Pior para os defensores do “Fora Dilma”.

Após meses travado por manobras de Cunha, o Conselho de Ética da Câmara ouviu na quinta-feira 7 o primeiro depoimento no processo contra o deputado. A testemunha foi Leonardo Meirelles, sócio-laranja do doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato. Meirelles tinha empresas e contas no exterior por meio das quais auxiliava o doleiro a distribuir dinheiro sujo a políticos, entre outros.

Segundo ele, sua participação na engrenagem teria rendido a Cunha 5 milhões de dólares, fruto de chantagem contra um lobista atuante na Petrobras. Graças ao episódio do achaque, Cunha tornou-se réu no Supremo Tribunal Federal.

Meirelles disse ter recebido 5,1 milhões de dólares em Hong Kong em contas de duasoffshore, a RFY e a DGX, operado para os recursos em reais chegarem ao escritório de Youssef em São Paulo e ouvido do sócio em um almoço que o dinheiro era destinado a Cunha. Os dólares foram depositados em três parcelas, em 2012, pela Vigela Associated, empresa do lobista Julio Camargo, com quem Meirelles firmara um contrato fictício.
Réu por corrupção, vulgo “Caranguejo” na lista de doações da empreiteira Odebrecht, dramaturgo (a julgar pelas histórias contadas para se defender das acusações), Eduardo Cunha, o presidente da Câmara, merecia mais um epíteto: Senhor Impeachment.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

sábado, 9 de abril de 2016

Como acontece o Impeachment?

Fonte: Canal TV Poeira

Nise, o gato e eu.

Os ateliês de pintura e modelagem fizeram com que muitos artistas fossem descobertos entre os “loucos” que eram tratados por ela no Centro Psiquiátrico do Hospital Pedro II, no Rio de Janeiro. No final da década de 1940, grandes exposições de arte apresentaram ao país nomes descobertos nos ateliês, como o do pintor Emygdio de Barros (1895-1986). A pioneira Nise, única mulher em sua turma de 157 formandos da Faculdade de Medicina da Bahia em 1926, foi a grande inspiradora do movimento antimanicomial e da reforma psiquiátrica.
Além das artes, Nise da Silveira também introduziu cães e gatos na vida de seus pacientes, para que se apegassem a eles, criando um elo com o mundo real. “Observei que os resultados terapêuticos das relações afetivas entre o animal e o doente eram excelentes. Mas era difícil que essa idéia tivesse campo para desenvolver-se. No Brasil a aproximação entre doente e animal, infelizmente, ainda não era cultivada. Amigos distantes foram solidários: Boris Levinson, psicanalista americano, comentou por carta: ‘Sem dúvida, para muitos desses doentes, os animais eram a sua única linha de vida para a saúde mental'”, escreveu Nise no livro Gatos, A Emoção de Lidar, dedicado ao último dos seus bichanos, Carlinhos (em homenagem a Carl Jung) e atualmente fora de catálogo. Uma pena.
O economista José Carlos Peliano conta com exclusividade para o blog sobre sua amizade com a psiquiatra alagoana Nise da Silveira (1905-1999), que passou à história por se rebelar contra as “terapias” agressivas que eram utilizadas para “tratar” pessoas com distúrbios mentais: eletrochoques, camisa de força, isolamento. “Isto é tortura”, denunciou Nise, que partiu para abordagens alternativas, como a terapia ocupacional e a arte.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Torcedores do Liverpool protestam contra impeachment de Dilma Rousseff

O jogo entre Liverpool e Borussia Dortmund, válido pelas quartas de final da Liga Europa, não foi marcado apenas pelo retorno de Jurgen Klopp ao estádio Signal Iduna Park, onde comandou o clube alemão durante oito anos.
Durante o jogo, dois torcedores levaram um cartaz vermelho com a foto do ex-jogador Sócrates e os dizeres “sem golpe no Brasil'', protestando contra as articulações que estão sendo feitas para tirar a presidente Dilma Rousseff da presidência.
O jogo entre Liverpool e Borussia Dortmund, válido pelas quartas de final da Liga Europa, não foi marcado apenas pelo retorno de Jurgen Klopp ao estádio Signal Iduna Park, onde comandou o clube alemão durante oito anos.

Mais de 60% dos russos querem reconstituir a URSS

O Centro de Pesquisa da Opinião Pública Russo (VTsIOM) realizou uma enquete e veio a saber que 64% dos russos responderam “sim” à pergunta se é necessário manter a União Soviética como uma federação de repúblicas igualitária em que vão garantir-se os direitos e liberdades do homem de qualquer nacionalidade.

A mesma pergunta foi colocada no referendo de 17 de março de 1991 em que a maioria dos cidadãos também deu uma resposta positiva.

A Folha não diz que site que recebeu da JBS para caluniar Sakamoto é de Kim, seu colunista. Veja

A Folha, hoje, publica matéria dizendo que “documentos produzidos por ordem judicial sugerem que as empresas JBS e 4Buzz promoveram, por meio de anúncio pago no Google, a exposição de um texto difamatório contra o jornalista e ativista Leonardo Sakamoto, da ONG Repórter Brasil e blogueiro do UOL”.

A JBS é a dona da Friboi, aquela que a turma da extrema-direita fica dizendo que “é do Lulinha”, como dizem que o apartamento é do “Lulão”.

Segundo o texto, a história que liga a JBS-Friboi ao ataque ao blogueiro “começou em maio de 2015, quando a página “Leonardo Sakamoto Mente” passou a ser promovida. O link levava o internauta para o texto “Sakamoto recebe mais de R$ 1 milhão para chamar opositores de mercenários, denuncia Luciano Ayan”, abrigado no site FolhaPolítica.org. Sem autoria conhecida nem relação com a Folha, o FolhaPolítica tem 1,1 milhão de seguidores no Facebook. Mescla posts desfavoráveis ao PT com notícias falsas.”
A Folha, hoje, publica matéria dizendo que “documentos produzidos por ordem judicial sugerem que as empresas JBS e 4Buzz promoveram, por meio de anúncio pago no Google, a exposição de um texto difamatório contra o jornalista e ativista Leonardo Sakamoto, da ONG Repórter Brasil e blogueiro do UOL”.

Jovem acusada de mentir sobre assédio em ônibus está sendo ameaçada

Grazi Oliveira conta que está sendo ameaçada por pessoas que querem deslegitimizar seu relato e critica a cultura do estupro, que culpa a vítima e tenta justificar o crime do agressor. A jovem revela que sua postagem não foi deletada, mas suspensa pelo facebook após receber milhares de denúncias
Os últimos dias não têm sido dos mais fáceis na vida de Grazi Oliveira, de 22 anos, estudante de publicidade de Curitiba (PR), que na última terça-feira decidiu postar em seu Facebook um relato chocante sobre o assédio sofrido por ela em um ônibus (relembre aqui).

De acordo com o post de Grazi, o agressor teria gemido e respirado fundo sobre seu ombro, tendo inclusive ejaculado em sua saia. Na publicação, a jovem incluiu a foto com a saia suja.
Em questão de horas, o depoimento de Grazi foi alvo de críticas e ataques nas redes sociais. Seu post, inicialmente compartilhado por milhares de pessoas, foi retirado do ar. A jovem concedeu entrevista ao jornal Extra sobre o episódio. Confira trechos:
“Não apaguei a postagem. O Facebook a suspendeu depois de várias denúncias. Por mim, ele continuaria existindo”, confessa Grazi, mencionando a criação de perfis fakes e páginas criadas especificamente para atacá-la. “Essas continuam no ar. Segundo o Facebook, não violam os termos de uso de imagem. Vai entender…”

Os últimos dias não têm sido dos mais fáceis na vida de Grazi Oliveira, de 22 anos, estudante de publicidade de Curitiba (PR), que na última terça-feira decidiu postar em seu Facebook um relato chocante sobre o assédio sofrido por ela em um ônibus (relembre aqui).

Mídia abafa escândalos da Globo após vazamento dos Panama Papers

Como revelaram reportagens posteriores do “Diário do Centro do Mundo”, “Tijolaço”, “Viomundo”, “Rede Brasil Atual”, “O Cafezinho”, “Revista Fórum”, “Conversa Afiada” e “GGN”, a mansão dos Marinho em Paraty (a Paraty House), o heliponto que fica nessa mansão e o helicóptero que a dinastia usa são ou foram, todos, de propriedade de uma dessas empresas de papel criadas pela Mossack Fonseca. Em 25 de fevereiro e em 02 de março eu e outros deputados já havíamos pedido investigações criminais a respeito ao Ministério da Justiça e à Procuradoria Geral da República.

Mas agora os “Panama Papers” revelam mais.

Oportal holandês trouw.nl e o “Het Financieele Dagblad” (ou “A Tribuna Financeira”), um jornal de alta circulação na Holanda, fizeram uma análise minuciosa dos documentos vazados. No artigo ”Het balletje rolt” (“Bola Rolando”) , o que se retrata é o vazamento de documentos que colocam a Rede Globo no centro de um esquema de fraudes e sonegação de impostos em uma parceria criminosa com instituições ligadas ao futebol como a CONMEBOL e a FIFA e alguns de seus dirigentes, por meio de contratos falsos e garantias de exclusividades em transmissões.

Os contratos, segundo as reportagens, dizem respeito aos jogos da Copa Libertadores, cujos direitos de transmissão foram cedidos pela Conmebol “mediante pagamentos extras”. Os contratos seriam muito enxutos, com objetos excessivamente amplos, e sem cláusulas de exclusividade  - tudo incomum para acordos desse tipo. Isso, aliado aos valores altíssimos, levantam suspeita sobre sua veracidade. O marqueteiro de esporte holandês Frank van den Wall Bake, um dos entrevistados, é categórico: “todos os contratos que envolvem esses atores são falsos”. O artigo ainda cita diversas empresas holandesas envolvidas nos esquemas. Dentre elas, duas com nome T&TSM. Uma, com sede nas Ilhas Caymann, responsável por negociar os direitos de transmissão no continente à Rede Globo, outra, com sede na Holanda, que recebeu todos os repasses.
Veio à tona um novo escândalo de corrupção global. O que a mídia brasileira esconde é que a Globo está envolvida nele
Fraudes, evasão de divisas, sonegação de impostos, superfaturamento, trafico de influência.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Pró-Esia - Fábrica de Versos... Gravuras eróticas: a arte lasciva

Os séculos XVIII e XIX nos remetem à ideia de puritanismo, moralismo, regras sociais rígidas. Quando estudamos mais detalhadamente o período, percebemos que a sociedade não era tão casta assim. “O laço entre a hipocrisia das convenções, próprias às camadas ricas e a tensão erótica que elas contribuem a reforçar, fornecerá o tema essencial para a libertinagem. Inspirada pela máscara da boa educação, esta retórica exprimia os constrangimentos de uma sociedade galante que matava o amor, ao transformá-lo em vício. Falar de sexo tornou-se uma compensação agradável para o vazio espiritual de uma elite”, conta Mary del Priore, em História do Amor no Brasil.
         Na segunda metade do século XIX, não faltaram os chamados “romances para homens”. Na forma de brochuras com inúmeras gravuras e estampas, os textos eram muito apreciados. “Escritos escandalosos marcavam a maneira das elites protestarem contra o puritanismo oficial. Afinal, em numerosas regiões do Ocidente moderno, as autoridades religiosas já tinham tido sucesso em transformar o sexo em ato abjeto e qualquer distração sensual, em tentação diabólica. É preciso, contudo, desconfiar da liberação idealizada cantada nos textos eróticos ou pornográficos. Expressão de necessidades não satisfeitas, esta literatura mais representa um contraponto à progressiva imposição da repressão sexual. Repressão que atingiu”, destaca Mary.
Os séculos XVIII e XIX nos remetem à ideia de puritanismo, moralismo, regras sociais rígidas. Quando estudamos mais detalhadamente o período, percebemos que a sociedade não era tão casta assim.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Em defesa de Wagner Moura e de Letícia Sabatella


Wagner Moura e Letícia Sabatella estão sofrendo uma verdadeira caça às bruxas nas redes sociais. Insultos, acusações absurdas e macartismo, tudo isso por terem se manifestado contra o golpe e a favor da democracia, ainda que nenhum deles seja petista ou governista
O ator Wagner Moura e a atriz Letícia Sabatella – talentosíssimos e queridos amigos – estão sofrendo uma verdadeira caça às bruxas nas redes sociais, que inclui ataques de trolls no perfil da Letícia (que chegou a ser suspenso), insultos, acusações absurdas e macartismo, tudo isso por terem se manifestado contra o golpe e a favor da democracia, ainda que nenhum deles seja petista ou governista (e mesmo que fossem isso não justificaria os ataques).
A caça às bruxas contra os artistas (que começa sempre com a velha acusação de “comunismo”) foi uma característica comum de todas as ditaduras.
Em toda a América Latina houve, nas décadas tenebrosas de 1960 e 1970, listas negras de artistas proibidos, censurados e perseguidos. Semanas atrás, confirmando aquela velha afirmação de Marx de que a história sempre se repete, primeiro como tragédia e depois como farsa, o colunista fascistinha e indigente intelectual Rodriguinho Pateta publicou sua lista negra pessoal na internet e a claque de ignorantes que o segue começou o ataque contra os talentosos músicos, atores, diretores, poetas e escritores mencionados nela, com especial ênfase, nos últimos dias, contra Wagner e Letícia.
O ator Wagner Moura e a atriz Letícia Sabatella – talentosíssimos e queridos amigos – estão sofrendo uma verdadeira caça às bruxas nas redes sociais, que inclui ataques de trolls no perfil da Letícia (que chegou a ser suspenso), insultos, acusações absurdas e macartismo, tudo isso por terem se manifestado contra o golpe e a favor da democracia, ainda que nenhum deles seja petista ou governista (e mesmo que fossem isso não justificaria os ataques).

Fudeu!!! Olha a cobra!!!


Professora humilha universitária que levou filha para a sala de aula


Professora da UFRGS assedia aluna que levou filha para a sala de aula. Durante festival de grosserias, sobrou até para a criança


Na visão de especialistas, documentos como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Constituição resguardam os direitos de mães e filhos, se sobrepondo a regras ocasionais criadas pelas instituições de ensino.
Nina é uma entre milhares de mães que lutam pelo direito de continuar estudando e lutando pelo futuro de seus filhos. No seu relato no Facebook, ela criticou o fato de a mulher mãe ser excluída de qualquer oportunidade na sociedade:
“A maternidade e o quanto ela causa a exclusão da mulher no mercado de trabalho, na escola e na universidade é uma pauta que grita por visibilidade dentro dos movimentos sociais. Eu vou perder a cadeira, não tem condições de seguir assistindo aula com uma pessoa dessas. O que alguém assim pode me ensinar? Entrei grávida na universidade e estou 4 semestres atrasada do meu tempo de ter me formado, porque sou mãe e preciso trabalhar nos horários que a UFRGS disponibiliza as aulas. O questionamento que quero deixar com esse breve relato é: Quantas mães não assistiram aula por causa dos seus filhos hoje? Quantas mães não conseguiram emprego por causa dos seus filhos hoje? E quantas mais serão excluídas por serem mães amanhã?”
Nina Bitencourt mora em Porto Alegre e é estudante de Letras, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

terça-feira, 5 de abril de 2016

Autora do pedido de impeachment de Dilma aparece 'possuída' em vídeo

Em vídeo assustador, autora do processo de impeachment aparece completamente fora de si, cheia de ódio e dá show de falta de argumentos. O que mais impressiona é que Janaína Paschoal está sendo reverenciada na Câmara dos Deputados por parlamentares que a têm como referência e ferramenta para dar um golpe de Estado no Brasil
A advogada Janaína Paschoal, autora do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, perdeu o controle ontem (4) à noite, em São Paulo, durante pregação no Largo São Francisco.