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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Dilma dá uma carcada em Obama e diz: Aqui não, meu irmão!!!!

Em tom rígido, a presidente Dilma Rousseff levou nesta terça-feira à 68ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, as críticas do país ao governo americano, acusado de espionar inclusive as comunicações pessoais da presidente brasileira.
Na plenária, Dilma qualificou o programa de inteligência dos EUA de “uma grave violação dos direitos humanos e das liberdades civis; de invasão e captura de informações sigilosas relativas a atividades empresariais e, sobretudo, de desrespeito à soberania nacional”.
Dilma afirmou que as denúncias causaram “indignação e repúdio” e que foram “ainda mais graves” no Brasil, “pois aparecemos como alvo dessa intrusão”. Disse ainda que “governos e sociedades amigos, que buscam consolidar uma parceria efetivamente estratégica, como é o nosso caso, não podem permitir que ações ilegais, recorrentes, tenham curso como se fossem normais”.
“Elas são inadmissíveis”, completou.
Conforme a brasileira, o Brasil “fez saber ao governo norte-americano nosso protesto, exigindo explicações, desculpas e garantias de que tais procedimentos não se repetirão”.
Há uma semana, a presidente cancelou a visita de Estado que faria ao colega Barack Obama em outubro que vem, em Washington, por “falta de apuração” sobre as denúncias de que a inteligência americana espionou as comunicações pessoais da brasileira, além da Petrobras.
Para ela, “imiscuir-se dessa forma na vida de outros países fere o direito internacional e afronta os princípios que devem reger as relações entre elas, sobretudo, entre nações amigas”.
Dilma também foi extraordinariamente dura ao rebater frontalmente o argumento americano de que a espionagem visa combater o terrorismo e, portanto, proteger cidadãos não só dos EUA como de todo o mundo.
Para Dilma, o argumento “não se sustenta”. “Jamais pode uma soberania firmar-se em detrimento de outra. Jamais pode o direito à segurança dos cidadãos de um país ser garantido mediante a violação de direitos humanos fundamentais dos cidadãos de outro país.”
“O Brasil, senhor presidente [da Assembleia Geral], sabe proteger-se. Repudia, combate e não dá abrigo a grupos terroristas”, disse.
O Brasil faz o discurso de abertura da reunião anual desde que o embaixador Oswaldo Aranha iniciou a tradição, em 1947.
Fonte: Pragmatismo Político

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Bancários: Apesar dos lucros, bancos foram intransigentes, diz sindicato

GreveBancariosSET2013-2A greve dos bancários, deflagrada em todo o País na quinta-feira (19), fechou 6.145 agências e centros administrativos, segundo o sindicado, por melhores condições de trabalho e fim de demissões. A avaliação dos sindicatos é que mesmo com lucros altíssimos, bancos continuam fechando postos e piorando as condições de trabalho. Os bancários reivindicam 11,93% de reajuste, valorização do piso salarial, PLR maior, mais empregos e fim da rotatividade e das terceirizações, melhores condições de saúde e trabalho, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades.
Intransigência
"Os bancos empurraram os bancários para a greve com sua postura intransigente - e vão se surpreender. A forte paralisação, inclusive nos bancos privados, mostra a indignação da categoria com a recusa dos banqueiros em atender nossas reivindicações, propondo apenas 6,1% de reajuste, enquanto seus altos executivos chegam a receber até R$ 10 milhões por ano", afirma o coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro.
"Condições financeiras os bancos têm de sobra para atender às reivindicações dos bancários, uma vez que somente os seis maiores bancos tiveram lucro líquido de R$ 29,6 bilhões no primeiro semestre, alcançando a maior rentabilidade do sistema financeiro internacional, graças principalmente ao aumento da produtividade dos bancários. Não aceitamos a postura dos bancos, de negar aumento real para reduzir custos", acrescentou Cordeiro.
A greve nacional foi aprovada em assembleias por todo o País no dia 12. Além das reivindicações salariais e melhores condições de trabalho e segurança, os bancários pedem a contratação de pelo menos 20% de negros e negras pelos bancos.
Fonte: Site Caros Amigos

Marina e a Rede: nem esquerda, nem direita, muito pelo contrário

As jornadas de junho mudaram totalmente a conjuntura política do Brasil. A reeleição de Dilma Rousseff, que já era dada como certa, ficou em xeque com a queda de sua popularidade, que segundo pesquisa da Datafolha caiu de 65%, em março deste ano, para 36% em agosto. Até já circula pelos meios políticos um suposto “Volta Lula!”.
Mas o privilégio não foi apenas da atual presidente. Ocorreu uma queda quase que sincronizada de todos os governadores e prefeitos dos principais estados e cidades, além disto, o congresso nacional também assistiu sua avaliação (já não muito) positiva cair de 21%, em março, para 13% em agosto.
No entanto, um nome despontou junto a este período conturbado, o da ex-senadora Marina Silva. Na pesquisa da Datafolha, Marina foi a única pré-candidata a presidência que permaneceu em ascendência nas pesquisas, passando de 14% em março para 22% em agosto (maior pontuação entre a oposição).
Marina Silva conta com a construção de uma nova estrutura partidária para a disputa eleitoral do próximo ano, a Rede Sustentabilidade. O novo partido ainda está em fase de legalização, e já conta, segundo seu site oficial, com 859 mil assinaturas de eleitores brasileiros, número que contrasta com o que os cartórios registraram como aptos a serem considerados legais, que está muito abaixo das 500 mil assinaturas necessárias, problema que está emperrando o registro do seu partido, mas que provavelmente não será problema até outubro.
Nem de direita, nem de esquerda, nem de centro
A Rede se traveste de uma “nova política”, mas parece que o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, começou esta prática antes da “ambientalista”, ao dizer, enquanto legalizava seu partido, o PSD, que “não será de direita, não será de esquerda, nem de centro”. Marina acrescentou mais um elemento em seu discurso: “nem situação, nem oposição”.
Ela pega carona no que o dramaturgo alemão, Bertolt Brecht, chamaria de “tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada” para convencer seus eleitores de que não há mais diferença entre esquerda e direita, praticamente mais uma alusão ao fim da história, como Fukuyama já havia feito pós-queda do muro de Berlim.
Apesar da tentativa de se colocar acima do bem e do mal, o que não falta são contradições entre a sua política e o seu discurso.
Quem não se lembra da campanha de 2010? Ao ser questionada sobre uma das principais pautas dos movimentos ambientalistas internacionais – a construção de Belo Monte –, a ex-Partido Verde se colocou em cima do muro ao dizer: “Não sou contra e nem a favor. O projeto deve ser objetivo. Do ponto de vista cultural, social e ambiental, o empreendimento deve ser ético e respeitar a diversas culturas da região”.
Outro ponto é a diversidade, que a pré-candidata afirma ser uma das características do seu novo partido. Mas e a defesa ao principal símbolo de intolerância – seja homofobia, racismo ou machismo – da atual política nacional, o pastor Marco Feliciano (PSC)? Marina declarou, em maio deste ano, no auge do debate sobre a presidência da comissão de direitos humanos, que o parlamentar estava sendo hostilizado “mais por ser evangélico do que por suas posições políticas equivocadas”, tentando blindá-lo das críticas.
E a transparência? Segundo reportagem do Estadão, o processo de legalização do partido já consumiu R$800 mil, e até o prazo final a estimativa dos gastos é que aumente ainda mais 15%. E quem paga esta conta? Sobre isto, a REDE apenas declarou ao mesmo jornal que “são centenas de doadores financeiros que contribuíram com os gastos até o momento e milhares de pessoas que doaram seu tempo, em coleta de assinaturas, em processamento e relação com cartórios”. Mas entre eles estão nomes ligados às maiores empresas do País, como Neca Setubal, herdeira do banco Itaú, e o bilionário Guilherme Leal, um dos donos da Natura, que foi candidato à vice na chapa de Marina, pelo PV, nas eleições presidenciais de 2010.
Como já diria um ditado popular, “quem paga, escolhe a música!”, e na política não é diferente. Este é o padrão já seguido por outras grandes candidaturas, principalmente o PSDB e o PT na empreitada à presidência da república, que são bancados pelas maiores empresas do país, como o Bradesco e o Itaú, que investem milhões nas suas campanhas.
O que esperar, então, de um partido que já nasce com tantas contradições? Eu apostaria em mais do mesmo! Talvez pior do que isto, pois segue a tendência criada, neste país, pelo PMDB, e que agora é seguida pelo PSD, onde se constrói a imagem de que está todo mundo junto e misturado, não existe esquerda, nem existe direita, somos todos brasileiros prontos para ajudar o nosso glorioso país!
Fonte: Blog O Escrevinhador.

Minas também quer Médicos Cubanos

A medicina é uma das mais nobres atividades humanas, mas sua prática não combina com uma sociedade ultra-capitalista onde o acúmulo de dinheiro é o principal valor. Médicos da cepa do Sérgio Arouca, do Célio de Castro, do Reinaldo Guimarães ... ajudaram a dar dignidade à profissão no fim do século passado e criaram verdadeiras instituições que transcendem limites territoriais como "Médicos sem fronteira". Também Salvador Allende, Che Guevara, Guimarães Rosa e muitos outros se empenharam na construção de um mundo melhor. 

A vinda dos médicos cubanos expôs a postura elitista de perpetuar privilégios de alguns setores mineiros, esquecendo  das grandes necessidades do estado. Por isso, ontem de manhã, dia 04/09/13, houve o enterro simbólico dos planos de saúde privado e do fanfarrão presidente do Conselhor Regional de Medicina - MG numa tentativa de entender o porquê da multiplicação de tantos "médicos com fronteira". 
Como contribuição ao debate, veja abaixo a lista com os 40 melhores países do mundo em resultado da ações em saúde e na sequência lista dos países da América Latina com a posição relativa no ranking mundial. Note que enquanto Cuba está empatado com Costa Rica e Chile na 30º posição, na frente dos EUA, o Brasil patina na 76º posição. É aqui que os médicos cubanos vão ajudar. Leia a posição do Senador Cristóvam Buarque e também um maravilhoso artigo do Dr. Reinaldo Guimarães, um médico que supera a análise rasa.


Enterro simbólico da medicina mercantilista




nPaís  Expectativa de Vida
1Japão 83,6
2Islândia 83
3Suíça 82,5
4Austrália 82
5Itália 82
6Hong Kong 81,9
7Israel 81,9
8França 81,7
9Suécia 81,6
10Espanha 81,6
11Noruega 81,3
12Cingapura 81,2
13Canadá 81,1
14Andorra 81,1
15Áustria 81
16Países Baixos 80,8
17Nova Zelândia 80,8
18Irlanda 80,7
19Coreia 80,7
20Alemanha 80,6
21Reino Unido 80,3
22Finlândia 80,1
23Luxemburgo 80,1
24Bélgica 80
25Grécia 80
26Liechtenstein 79,8
27Chipre 79,8
28Malta 79,8
29Portugal 79,7
30Eslovênia 79,5
31Costa Rica 79,4
32Cuba 79,3
33Chile79,3
34Dinamarca 79
35Estados Unidos 78,7
36Quatar 78,5
37Brunei 78,1
38República Tcheca 77,8
39São Crist. e Nevis 77,6
40Uruguai 77,2
41México 77,1
47Panamá 76,3
49Argentina 76,1
53Equador 75,8
66Venezuela 74,6
70Peru 74,2
74Colômbia 73,9
76Brasil 73,8
84Jamaica 73,3
Fonte: Blog Associação Cultural Jose Marti de Minas Gerais

Publicação resgata história do programa veiculado na Rede TV! em resposta à violação de direitos humanos do programa Tardes Quentes

Publicação resgata história do programa veiculado na Rede TV! por entidades da sociedade civil em resposta à violação de direitos humanos do programa Tardes Quentes, do apresentador João Kleber
A publicação A sociedade ocupa a TV: o caso Direitos de Resposta e o controle público da mídia, lançada em novembro de 2007 pelo Intervozes, traz artigos sobre controle público da TV e a história do programa Direitos de Resposta, veiculado na Rede TV!entre dezembro de 2005 e janeiro de 2006.
A exibição do Direitos de Resposta foi resultado de uma uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal e seis organizações sociais – entre elas, o Intervozes – contra o Tardes Quentes, da Rede TV. O programa, apresentado por João Kleber, era marcado por quadros que violavam os direitos humanos, em especial dos homossexuais.
No lugar do Tardes Quentes, a Rede TV! foi obrigada pela justiça a veicular 30 horas de programação integralmente idealizada e produzida pelas organizações envolvidas na Ação Civil Pública. Durante os 30 dias de exibição, debates, vídeos, entrevistas e até comerciais traziam à telinha os direitos humanos e a voz de sujeitos historicamente excluídos da TV brasileira. Direitos das mulheres, diversidade sexual, cultura, esporte, comunicação, acesso à justiça, questão racial e indígena, educação, juventude, saúde, questão agrária, foram alguns dos temas abordados, sempre na perspectiva na luta e garantia dos direitos e da pluralidade. O programa contou com mais de 400 produções independentes enviadas por cerca de 150 organizações de todo o Brasil.
Mobilização
O livro pretende ser um instrumento para que outras organizações possam replicar esta iniciativa em âmbito local, monitorando a programação e se articulando para denunciar as violações de direitos na mídia. Também traz informações sobre a concentração de propriedade e as políticas de comunicação. Em 2008, o Intervozes planeja lançar a publicação em diversas cidades do país, por meio de um ciclo de oficinas sobre o tema.
Fonte: Blog Intervozes

PF investiga Fagali Neto, homem-bomba do metrô

Anotem este sobrenome: Fagali. É o elo que pode unir várias pontas do chamado propinoduto do metrô paulista, segundo a Polícia Federal. De acordo com reportagem publicada nesta segunda-feira pela Folha de S. Paulo, o consultor José Fagali Neto pode ser o chamado "homem-bomba" do escândalo. Irmão de José Jorge Fagali, serrista e ex-presidente do Metrô na gestão tucana, José Fagali Neto foi denunciado à Polícia Federal pela secretária Edna Flores, que entregou aos Ministério Público estadual e federal emails pessoais do consultor.

Nas mensagens, fica evidente o livre trânsito da família Fagali à cúpula do tucanato. Segundo a secretária, o engenheiro Pedro Benvenuto, atual secretário-executivo do conselho gestor de Parcerias Público-Privadas frequentava o escritório do consultor em 2006 e 2007, quando era coordenador de gestão da Secretaria de Transportes Metropolitanos de São Paulo, à qual estão subordinadas o Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. Em 2006, Alckmin era o governador. Em 2007, José Serra.

Numa dessas mensagens, Benvenuto antecipa a Fagalli dados sobre investimentos no metrô, como o plano de ações do setor. A secretária também apontou as ligações do consultor José Fagali Neto com as empresas Bombardier e Tejofran, que cresceu como um foguete na gestão Mário Covas. Ambas contrataram o consultor para conquistar uma PPP de R$ 1 bilhão na CPTM. As duas empresas foram denunciadas pela Siemens como integrantes do cartel do metrô.

Suspeito de intermediar propinas da Alstom, José Fagali Neto teve bloqueada uma conta de US$ 6,5 milhões na Suíça. O irmão, Jorge Fagali Neto, é um dos mais próximos integrantes do núcleo serrista.

As ligações da família Fagali com escândalos tucanos não são propriamente uma novidade. Em 2009, reportagem de Mário Cesar Carvalho, na Folha, denunciou o bloqueio dos recursos. O que espanta é que, até hoje, os irmãos não tenham sido denunciados. Abaixo, a reportagem de 2009 sobre o bloqueio dos recursos:

Justiça bloqueia conta atribuída a irmão do presidente do Metrô
Promotores brasileiros e suíços investigam suspeita de que conta na Suíça recebeu recursos ilegais da empresa Alstom
Mesma decisão congelou uma conta atribuída a outro suspeito no caso, Robson Marinho, conselheiro do TCE; ele nega ter conta na Suíça


MARIO CESAR CARVALHO
DA REPORTAGEM LOCAL 

A Justiça de São Paulo determinou o bloqueio de uma conta na Suíça atribuída a Jorge Fagali Neto, irmão do presidente do Metrô, por ter indícios de que ela recebeu recursos ilegais da Alstom. A mesma decisão bloqueia uma conta também na Suíça atribuída a Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e segundo homem na hierarquia no primeiro governo de Mario Covas (1995-1999).

A Folha revelou no final de junho que a Suíça havia bloqueado uma conta atribuída a Marinho. Tanto Marinho quanto Fagali Neto negam ter contas na Suíça. A Alstom está sob investigação no Brasil e na Suíça por suspeitas de ter pago propina para obter negócios com políticos tucanos.
A decisão foi tomada pela juíza Maria Gabriela Spaolonzi, da 13ª Vara de Fazenda Pública. Ela concedeu liminar solicitada pelos promotores Silvio Marques, Saad Mazloum e Mario Sarrubbo, da Promotoria do Patrimônio Público e Social.

Perto de R$ 20 mi
A conta atribuída a Fagali Neto foi aberta no Banque Safdié de Genebra e recebeu perto de R$ 20 milhões. Os depósitos somam US$ 10.558.069 (R$ 19,3 milhões em valores atuais) e 211 mil (R$ 546,4 mil) até setembro de 2003, segundo documentos do Ministério Público da Suíça.

As últimas informações dos promotores suíços mostram que a conta de Fagali Neto tem um saldo de cerca de US$ 7,5 milhões (R$ 13,7 milhões). Ele foi diretor financeiro do Metrô em 1993 e secretário de Transportes em 1994 (governo de Fleury Filho). Seu último cargo público foi no departamento de projetos especiais do Ministério da Educação entre 2000 e 2003, na gestão do ministro Paulo Renato.
Em outubro de 2003, um mês depois de a conta atribuída a Fagali Neto ter recebido recursos da Alstom, o governador de São Paulo à época, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou o contrato para a construção da linha 4-Amarela, um negócio de R$ 1,8 bilhão. A Alstom integra o consórcio que faz a linha.

Em setembro de 2003, o irmão de Fagali Neto, José Jorge Fagali, era gerente de custos do Metrô. Em 2007, meses depois de um acidente num túnel da linha 4-Amarela que matou sete pessoas, foi nomeado presidente da empresa pelo governador José Serra (PSDB).

O dinheiro que está na conta atribuída a Fagali Neto saiu da Alstom e passou por pelo menos três outras contas até chegar ao Banque Safdié, de acordo com a documentação suíça.
O trânsito do dinheiro por outras contas foi uma forma de tentar despistar que a origem do dinheiro era a Alstom, segundo promotores brasileiros.

As duas contas já haviam sido bloqueadas pelo Ministério Público da Suíça. A concessão de liminar pela 13ª Vara de Fazenda Pública tem como objetivo evitar que a Justiça suíça suspenda o bloqueio, sob alegação de que o Brasil não teria interesse pelo caso por não ter tomado nenhuma decisão judicial sobre aqueles valores. Serve também para preparar o terreno jurídico para eventual repatriamento de recursos.
Fonte: O Esquerdopata

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O golpe silencioso que agarrou Washington


Eu tenho pendurado na parede da primeira página do Daily Express de 05 de setembro de 1945 , com as seguintes palavras : "Eu escrevo isso como um aviso para o mundo. " Assim começou o relatório de Wilfred Burchett em Hiroshima. Foi a bomba do século. Por ocasião da jornada solitária e perigosa que desafiou os EUA ocupação autoridades Burchett foi ridicularizado , especialmente por seus colegas roupeiros . Ele alertou que um ato premeditado de assassinato em massa em uma escala épica acaba de dar o sinal verde para uma nova era de terror.
Hoje, [ o alerta ] Buirchett Wilfred está sendo reivindicada por eventos quase que diariamente. A criminalidade intrínseca da bomba atômica tem sido apoiado pelo Arquivo Nacional dos EUA e décadas seguintes do militarismo disfarçado de democracia. Psicodrama sírio é um exemplo. Mais uma vez estamos refém da perspectiva de um terrorista cuja natureza e história continuam a negar até mesmo os críticos mais liberais. A grande verdade é que unmentionable o mais perigoso inimigo da humanidade é do outro lado do Atlântico.

A farsa de John Kerry e Barack Obama piruetas são temporários. O acordo de paz russo em armas químicas serão tratados ao longo do tempo com o desprezo reservado para todos diplomacia militarista . Com a Al-Qaeda agora está aparecendo entre seus aliados eo golpe armado EUA solidamente instalada no Cairo, os EUA procuram esmagar os últimos estados independentes do Oriente Médio : Síria primeiro, então Iran. "Esta operação [ na Síria ]", disse o ex-ministro das Relações Exteriores francês Roland Dumas , em junho, " vai caminho de volta . Foi preparado , pré-concebida e planejada " .

Quando o público é " afetada psicologicamente " , como descrito por Channel 4 repórter Jonathan Rugman esmagadora oposição do povo britânico a um ataque à Síria , a supressão da verdade torna-se urgente. Quer ou não que Bashar al- Assad e os "rebeldes" usou gás nos subúrbios de Damasco, é a América , e não a Síria , o país que usam esses terríveis armas mais prolíficos .

Em 1970, o Senado relatou: " Os EUA têm despejado no Vietnã uma série de substâncias químicas tóxicas ( dioxinas ), equivalente a 2,7 quilos por cabeça." Isso foi o que foi chamado de Hades operação, mais tarde renomeado mais amável como Operação Ranch Hand , a origem de médicos vietnamitas chamam de " ciclo de desastre fetal " . Tenho visto gerações de crianças afetadas por deformações família e monstruoso. John Kerry, cujo registro militar, ele jorra sangue, certamente se lembra. Também tenho visto no Iraque, onde os EUA usaram urânio empobrecido e fósforo branco, como os israelenses fizeram em Gaza. Para eles não havia "linhas vermelhas" de Obama , nem de psicodrama de confronto.

O debate repetitivo e estéril sobre se " nós" devemos " tomar medidas " contra os ditadores selecionados ( ou seja , se devemos aplaudir os EUA e seus acólitos em uma nova matança aérea) faz parte de nossa lavagem cerebral . Richard Falk, professor emérito de Direito Internacional e pelo relator especial da ONU sobre a Palestina , descreve-o como " uma tela legal / pretensões morais unidirecionais de superioridade moral e cheio de imagens positivas dos valores ocidentais e imagens de inocência ameaçada visa legitimar uma campanha de violência política irrestrita. " Este "é tão amplamente aceito que é praticamente impossível para desafiar . "

Esta é a maior mentira, o parto por política " realistas liberais" anglo-americanos e self-made acadêmicos de mídia e gestores da crise global , em vez de causá-la. Removendo o estudo do fator humano dos países e congelar seu discurso com o jargão para servir os desígnios das potências ocidentais , endossa o rótulo de " não ", " criminoso" ou "mal" para os Estados Unidos , em seguida, infligir -lhes a sua "intervenção humanitária" .

Um ataque à Síria ou o Irã , ou contra qualquer outro "mal" dos EUA é baseada em uma forma variante , a " Responsabilidade de Proteger " , ou R2P , cujo pregador fanático é o ex- ministro dos Negócios Estrangeiros australiano Gareth Evans, co- presidente de um " centro do mundo ", com base em Nova York. Evans e lobistas generosamente financiados jogar uma propaganda vital pedindo a "comunidade internacional " para atacar os países com " o Conselho de Segurança se recusa a aprovar qualquer proposta ou que se recusa a enfrentá-lo em um tempo razoável . "

O Evans é longa. O personagem já apareceu em meu filme 1994 , Death of a Nation , que revelou a extensão do genocídio em Timor Leste. O homem sorrindo Canberra levanta a taça de champanhe para brindar o seu homólogo indonésio durante o vôo em uma aeronave australiana de Timor-Leste depois de assinar um tratado de cortar o petróleo e gás do país devastado em que o tirano Suharto assassinados ou morreram de fome de um terço da população.

Durante a vigência do "fraco" militarismo Obama cresceu talvez como nunca antes. Embora não haja um único tanque no gramado da Casa Branca, em Washington , houve um golpe militar. Em 2008, seus devotos lágrimas lavado liberais , Obama aceitou totalmente o Pentágono que legou seu antecessor , George W. Bush , completo com todas as suas guerras e crimes de guerra. Embora a Constituição está sendo substituído por um estado emergente da polícia , o mesmo que destruiu o Iraque com base em choque e pavor , que transformou o Afeganistão em uma pilha de escombros e Líbia reduzida a um pesadelo hobbesiano , o mesmo são os que estão ascendendo a administração dos EUA . Por detrás da sua fachada enmedallada , são ex- soldados norte-americanos estão a cometer suicídio do que são mortos no campo de batalha . Últimos veteranos 6.500 anos tiram suas próprias vidas . Um lugar mais bandeiras .

O historiador Norman Pollack chama isso de " liberalfascismo " : . "Em vez de soldados marchando passo de ganso que aparentemente inofensivo militarização total de Cultura e , em vez de líder bombástico temos um reformador não trabalhar alegremente no planejamento e execução de assassinatos ainda sorrindo um pouco . " Toda terça-feira , o " humanitário " Obama supervisiona pessoalmente rede terrorista global de drones que reduz a " mush " as pessoas , os seus socorristas e seus enlutados. Nas zonas de conforto do Ocidente, o primeiro líder negro do país da escravidão ainda se sente bem, como se sua mera existência significaria um avanço social , independentemente de o rastro de sangue que sai. Esta obediência a um comando praticamente destruído EUA o movimento anti- guerra. Essa é a única façanha de Obama.

Na Grã-Bretanha as distrações resultantes imagem e políticas de identidade falsa por não ter conseguido completamente . A agitação já começou, mas as pessoas de consciência devem se apressar . Os juízes Nuremberg foram concisa : " Os cidadãos têm a obrigação de violar leis nacionais para impedir a perpetração de crimes contra a paz ea humanidade. " As pessoas normais da Síria , e muitos outros a maioria das pessoas , como a nossa própria auto-estima, não merecem menos agora.
Fonte: Portal Rebelión

Negra assume presidência do PCdoB em Salvador


A ex-vereadora Olívia Santana, chefe de Gabinete da Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia foi indicada nesta sexta-feira (13) para ser a nova presidente municipal do PCdoB. “Após o diálogo, conseguimos construir uma unidade e, com isso, amanhã não precisaremos bater-chapa. Chegamos a um consenso e o meu nome foi o indicado para assumir a presidência do partido em Salvador", declarou a comunista. A consulta eleitoral entre os filiados ocorre neste sábado (14). O grupo eleito toma posse, inicia as atividades imediatamente e ficará à frente do Comitê Municipal pelos próximos dois anos.
Fonte: Portal UNEGRO

Secretário de Saúde de governador tucano elogia o Mais Médicos; programa alivia orçamento de cidades pobres do Pará

Dario de Negreiros*, de Belém, especial para o Viomundo
O secretário de Saúde Pública do Pará, Hélio Franco, afirmou que a vinda de 63 médicos formados no exterior será “importantíssima” para o estado. A declaração foi feita durante a chegada dos profissionais do programa Mais Médicos, do governo federal, na Base Aérea de Belém, no último sábado.
“É uma ajuda importantíssima para a atenção básica no Pará”, disse. “São médicos que vão ficar permanentemente no município, o que é fundamental. E eles possuem experiência na atenção primária. O grande problema nosso não é a média e a alta complexidade. Estas só vivem lotadas porque a atenção primária não tem funcionado adequadamente.”
Questionado sobre os elogios feitos a um programa que é uma das maiores bandeiras do governo federal petista, o secretário da gestão de Simão Jatene, do PSDB, disse não ver problemas nas declarações. “Quem for sério e estiver preocupado com saúde não pode envolver questões político-partidárias nisso.”
Os médicos que chegaram a Belém, em sua maioria cubanos, desembarcaram em um estado que ostenta alguns dos piores índices de desenvolvimento humano do Brasil. No ranking do IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) de 2013, o Pará é o antepenúltimo colocado, à frente apenas de Maranhão e Alagoas.
Em uma análise mais fina, percebe-se que a situação a ser enfrentada por esses médicos é ainda muito pior do que a vivida pelo paraense médio. Se um Estado fosse, a capital Belém teria o 6º melhor IDHM do Brasil, empatada com o Rio Grande do Sul. Ocorre que apenas 10% dos paraenses acumulam metade da renda de todo o Estado, enquanto a população de muitos municípios do interior convive com índices de desenvolvimento similares aos de países como Malawi e Sudão, na África.
Arquipélago do Marajó
É o caso de muitas das cidades que compõem o arquipélago do Marajó, o maior arquipélago flúvio-marítimo do mundo, localizado na foz do rio Amazonas. Para lá, devem ser enviados 24 médicos cubanos o que, segundo o secretário de Saúde Hélio Franco, significa dobrar o número de médicos da região, que conta hoje com cerca de 470 mil habitantes.
“Pra manter um médico no interior do Pará, paga-se de R$19 mil a R$ 25 mil, para trabalhar três vezes por semana”, conta Newton Pereira, secretário da Saúde da cidade de Soure. “Pra mantermos três médicos, então, custaria quase R$ 100 mil.” A arrecadação mensal do município, entretanto, é, segundo Pereira, de R$ 40 mil. “O prefeito ganha R$ 7,5 mil. E o secretário ganha R$1.710”, conta.
Soure deveria ter recebido uma médica brasileira pelo programa Mais Médicos, mas ela não compareceu. “Ela fez todos os procedimentos, mas não apareceu. Estou atrás dela”, diz Pereira. Dos 1.096 brasileiros selecionados na primeira fase do programa, menos da metade se apresentou.
“Eles ganham mais do que um juiz do STF (Supremo Tribunal Federal)”, diz Pedro Barbosa, vice-presidente da Amam (Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó), segundo quem os salários chegam a R$ 30 mil, R$ 2 mil a mais do que recebem os magistrados do supremo. Os valores, diz Barbosa, atrapalham outras ações sociais urgentes. “A gente tem um lençol muito pequeno; se cobre a cabeça, não cobre o pé.”
Nesta primeira fase do programa, o Pará distribuirá 56 médicos formados no exterior por 27 municípios, além de outros seis profissionais que trabalharão em dois DSEIs (Distrito Sanitário Especial Indígena). Atualmente, os 6 mil médicos em atividade no Pará conferem ao Estado a baixíssima média de 0,7 médico por mil habitantes, menos da metade da já baixa média brasileira (1,8 por mil).
Para piorar, apenas 27% dos médicos que atuam no Pará trabalham fora das regiões metropolitanas. Países como Itália, Alemanha, Portugal, Espanha e Uruguai têm entre 3,5 e 4 médicos por mil habitantes.
Vaiado em Fortaleza, o médico Alain Mora recebeu cumprimentos e uma flor ao desembarcar em Belém. Depois, posou para fotos.

Alain Mora, um dos médicos cubanos que foram vaiados durante protesto organizado no dia 27 de agosto pelo Simec (Sindicato de Médicos do Ceará), qualificou o ato ocorrido em Fortaleza de “vergonhoso”.
Mora, que é formado pela Faculdade de Medicina de Guantánamo, em Cuba, diz que ele e seus colegas ficaram muito surpresos com a ação. “Nós não tivemos medo porque fomos realmente surpreendidos.” Eles estavam em Fortaleza participando do curso organizado pelo Ministério da Saúde para os selecionados pelo programa Mais Médicos.
“De repente, vimos uma confusão. Pensávamos que estavam nos apoiando e, quando saímos, nos disseram: ‘Não, estão gritando contra vocês, chamando-os de escravos’”, conta. “Foi um ato vergonhoso. Se somos escravos, somos escravos da saúde, da solidariedade. E isso porque acreditamos que um mundo melhor é possível”, disse.
Na tarde deste sábado, 63 médicos formados no exterior chegaram à Belém. A partir do dia 23, deverão iniciar seus trabalhos em 27 cidades e dois DSEIs (Distrito Sanitário Especial Indígena), no Pará. Mora, entretanto, apenas fazia escala na Base Aérea de Belém. Ele irá trabalhar no município de São Paulo de Olivença, no Amazonas. “Nós não estamos competindo, estamos indo justamente onde eles não querem trabalhar.”
A reação de Wilben Mancebo Bueno, que irá clinicar na cidade de Rurópolis, na região de Tapajós, no Pará, também foi de surpresa. “Não sei por que nos chamaram de escravos. Nós não somos escravos. Somos médicos, assim como eles. Se eu não quisesse vir, teria ficado em meu país”, garante. E repete, com ares de perplexidade: “Não sei por que nos chamam de escravos. Não sei.”
Além de médico, Bueno é professor da Universidade de Santiago de Cuba. Sobre a formação dos médicos cubanos, o professor destaca a relação de proximidade que eles procuram estabelecer com os pacientes. “Nós temos uma formação de aproximadamente seis anos e, além disso, desde o segundo ano trabalhamos junto à comunidade”, afirma. “Conhecemos os principais problemas de saúde da comunidade desde o início da carreira.”
É este mesmo modelo de relação médico-paciente que Bueno espera trazer ao Brasil. “Se eu tenho um mensagem para a população que eu vou atender, é que ela se sinta, com a gente, como em família, como entre amigos”, diz. “Nós não estamos aqui por dinheiro, mas por solidariedade. O povo de vocês também é nosso povo.”
O médico brasileiro Rogério de Amorim Oliveira, formado na Universidad Adventista del Plata, em Libertador San Martín, na Argentina, elogiou a formação dos colegas que conheceu durante o curso. “Os CRMs (Conselhos Regionais de Medicina) deveriam buscar conhecer o nível de formação dos médicos daqui. Eles se darão conta que são ótimas formações. Esse pré-julgamento é hostil e bobo.”
“Ato de resposta”
Na entrada da Base Aérea de Belém (PA), cerca de 50 manifestantes aguardavam a chegada dos médicos formados no exterior que irão trabalhar no Pará. Debaixo de forte sol e aguentando os quase 40ºC de temperatura da tarde deste sábado na capital paraense, entoavam gritos de apoio, como “Cubano é meu amigo / Mexeu com ele, mexeu comigo” e erguiam cartazes com os dizeres “Pará de braços abertos” e “Hay que cuidar de la salud sin perder la ternura”.
A maioria dos manifestantes era ligada a partidos políticos como o PT e o PC do B. Entidades estudantis como a UNE (União Nacional dos Estudantes) e a Ubes (União Brasileira de Estudantes Secundaristas) também estavam presentes no ato, que foi organizado via internet.
“É um ato de resposta ao que aconteceu em Fortaleza”, disse Jorge Lucas Neves, estudante de ciências sociais da UFPA (Universidade Federal do Pará) e presidente regional da UNE. “Tem muitos lugares no Pará sem médicos. Estamos solidários ao programa.”
Alguns manifestantes conseguiram negociar com os militares a entrada na Base Aérea de Belém. Ao sair do avião, os médicos eram aplaudidos, recebiam flores, e chocolates. Em outros momentos, os gritos faziam alusão a um dos mais famosos episódios da repressão da ditadura civil-militar brasileira (1964-1985), ocorrido no Pará: a guerrilha do Araguaia. “Tarda mas não falha / Aqui está presente a juventude do Araguaia”, cantavam.
Fonte: Blog Viomundo