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quarta-feira, 14 de abril de 2021

Bitcoin supera B3 e já vale mais que todo a bolsa brasileira

Nesta terça-feira (13), o Bitcoin atingiu seu pico mais alto da história. Conforme os dados da Coindesk, o preço da criptomoeda aumentou 5,68% em 24 horas e ultrapassou o valor de US$ 63 mil a undiade – cerca de R$ 358.770.

Nesta terça-feira (13), o
 Bitcoin atingiu seu pico mais alto da história. Conforme os dados da Coindesk, o preço da criptomoeda aumentou 5,68% em 24 horas e ultrapassou o valor de US$ 63 mil a undiade – cerca de R$ 358.770.

Segundo o Documenting Bitcoin, agora a moeda virtual vale mais do que todo o mercado de ações da bolsa brasileira B3. Em um comparativo: o Bitcoin tem o valor de US$ 1,19 trilhões, enquanto o valor total das ações brasileiras é de US$ 1,17 trilhões.

A última onda de crescimento do Bitcoin teve início em 8 de abril de 2021. Em apenas cinco dias, o valor da criptomoeda cresceu mais de US$ 7 mil – aproximadamente R$ 39.700.

De acordo com os analistas, o preço da moeda está em ascensão devido à entrada da corretora americana de criptomoeda Coinbase na bolsa de valores. Listada na Nasdaq, os títulos da companhia serão disponibilizados no dia 14 de abril.


Vale destacar que a Coinbase será a primeira empresa cripto a abrir capital. Antes da oferta pública inicial, a corretora revelou os relatórios financeiros do 1º trimestre de 2021 e sua receita foi de US$ 1,8 bilhão e os lucros de cerca de US$ 800 milhões.

Altos e baixos do Bitcoin

O Bitcoin ultrapassou a marca de US$ 60 mil em meados de março, mas teve uma queda significativa e chegou a US$ 51 mil. Na tarde desta terça-feira, a criptomoeda teve uma ligeira queda em comparação com o máximo atingido no período da manhã.

Fonte: Tecmundo

terça-feira, 13 de abril de 2021

Por que nós, mulheres, estamos sempre pedindo desculpas?

Nos últimos dias andei pensando muito no significado da palavra “desculpa”. Essa reflexão nasceu depois de uma reunião de trabalho, quando foi apresentado a mim e ao meu time uma proposta de campanha que girava em torno do tema. Na hora, eu e boa parte da equipe, majoritariamente formada por mulheres, pensamos “será que nós, mulheres, pedimos tantas desculpas assim?”. A resposta logo apareceu.

Nos últimos dias andei pensando muito no significado da palavra “desculpa”. Essa reflexão nasceu depois de uma reunião de trabalho, quando foi apresentado a mim e ao meu time uma proposta de campanha que girava em torno do tema. Na hora, eu e boa parte da equipe, majoritariamente formada por mulheres, pensamos “será que nós, mulheres, pedimos tantas desculpas assim?”. A resposta logo apareceu.

Em diversas reuniões e ações do meu dia a dia em que, quase como vício de linguagem, um pedido de desculpas saía. Foi a partir daí que me questionei: por que as mulheres estão sempre pedindo desculpas? Por que expressamos essa palavra em excesso sempre antes de nos posicionarmos ou simplesmente para justificar ações do cotidiano?

Estudos mostram que esse fenômeno tem raízes histórico-culturais e religiosa que serve como elemento estruturante e legitimador de tal prática, entre outras tantas que nós, mulheres, sofremos diariamente. Recordo das barreiras que ultrapassei, mesmo sendo privilegiada, de todos os mitos que fiz cair e vejo o legado que eu ainda posso deixar às mulheres: acreditem que podem chegar aonde quiserem, sem medos de rejeições, autocríticas ou sentimentos de inferioridade.

Durante minha carreira, muitas vezes eu olhei para cima e só vi homens em cargos de liderança e me questionava: “Será que uma mulher consegue chegar lá?”. Aprendi que minhas visões precisavam ser escutadas, não podia me desculpar apenas pelas minhas opiniões ou me justificar sem necessidade. O lugar da mulher é onde ela quiser estar, sem medo e culpa. Parece fácil falar, mas exige de nós nos despirmos todos os dias de pré-conceitos enraizados na nossa sociedade.

Somos ensinadas que não somos responsáveis só pelos nossos próprios sentimentos, mas também pelo dos outros. Meninas são ensinadas a respeitar mais o que as outras pessoas pensam do que seus próprios pensamentos ou sentimentos. Acredito que a superação vem muito da inspiração, de olhar ao meu lado e estar sempre rodeada de outras mulheres de muita força que movem esse mundo. Por isso acredito muito numa palavra: referência. As mulheres precisam ter uma referência, precisam olhar para onde elas podem chegar e ver que outras já chegaram lá.

Não precisamos ter medo de errar ou pedir desculpas desnecessárias, fatos que podem trazer um sentimento de inferioridade e extrema cobrança. Pelo contrário, existe uma teoria empresarial, chamada “fail foward”, que significa errar, entender e seguir em frente. Não podemos ter receio de assumirmos o nosso potencial e valorizarmos as nossas capacidades. Precisamos nos aceitar em primeiro lugar, sem justificativas ou perdões por sermos nós mesmas.

Hoje, posso me apropriar do meu lugar de privilégio para transformar situações e atitudes que percebo que foram impostas e disseminadas ao longo de décadas, como crenças estruturais, que não têm razão de existir. Como SVP de Marketing da PepsiCo, estou sempre atenta ao poder que as campanhas têm na sociedade.

A mulher tem como referência ser perfeita, sem defeitos e, qualquer discrepância com esta realidade diminui sua autoestima. Pensamentos como esses costumam vir à cabeça: “desculpa por não estar ‘em forma'”; desculpa por não estar com meu cabelo impecável; desculpa se estou comendo minha sobremesa favorita, a partir de amanhã começarei a dieta. Justificativas e pedidos de desculpas por serem elas mesmas, querendo viver o mito da mulher perfeita.

Nesse contexto, vejo no marketing com propósito uma forma das empresas também auxiliarem na desconstrução dos padrões impostos pela sociedade. Eu acredito que marcas, campanhas e ações que caminham junto às mulheres para que despertem sua autoaceitação são essenciais. Elas convidam as mulheres a assumirem seu talento, poder e brilho próprio, tirando a culpa de suas cabeças e as desculpas de suas falas. Mulheres inspiram mulheres, é o que costumo dizer.

Aprendi que não precisamos ser super-heroínas e dar conta de tudo. E tenho certeza de que esse entendimento é fundamental para que eu esteja vivendo, hoje, os melhores anos da minha vida – e aqui não me refiro apenas à minha vida profissional. Sim, tenho cabelos brancos e fico feliz quando recebo mensagens de mulheres que dizem ter se inspirado em mim para seguir por esse caminho.? Não peço desculpas ou justificativas por mantê-los dessa forma, eu digo: Obrigada. E me sinto bem com essa conexão.

Fonte: Geledes

quarta-feira, 7 de abril de 2021

“Surra da mulher” e envenenamento: morte de Tom Veiga tem reviravolta

Familiares de Tom Veiga, intérprete do Louro José, querem exumar o corpo após suspeita de envenenamento. Três dias antes de morrer, artista manifestou desejo de tirar ex-mulher do testamento

Intérprete do papagaio Louro José, Tom Veiga pediu a um amigo, três dias antes de morrer, que fosse com ele até o cartório para testemunhar a retirada de Cybelle Hemínio Veiga, sua ex-mulher, de seu testamento. O artista enviou áudios ao amigo em 29 e 30 de outubro de 2020. Veiga foi encontrado morto em sua casa em 1º de novembro.

Intérprete do papagaio Louro José, 
Tom Veiga pediu a um amigo, três dias antes de morrer, que fosse com ele até o cartório para testemunhar a retirada de Cybelle Hemínio Veiga, sua ex-mulher, de seu testamento. O artista enviou áudios ao amigo em 29 e 30 de outubro de 2020. Veiga foi encontrado morto em sua casa em 1º de novembro.

O ator teria perguntado ao amigo se poderia contar com ele como testemunha para tirá-la como beneficiária. “Pode ir lá comigo para cancelar essa bosta?”, disse Veiga em áudio. As informações são do jornal Extra.

O amigo teria perguntado o por quê de ele não ir ao cartório no dia seguinte do pedido, e Veiga explicou que iria acompanhar a instalação de câmeras de vigilância em sua casa. “Quando perguntei, ele me disse que estava preocupado com a segurança dele. Insisti em saber o motivo, mas Tom mudou de assunto rapidamente”, conta o amigo.

Tom contou ao amigo que iria para São Paulo no domingo e passaria a semana inteira por lá. Na sequência, soltou uma frase impactante: “Fica sossegado. Não pretendo morrer esta semana, não”.

Além de Cybelle Hermínio, os quatro filhos de Tom Veiga estão no testamento, sendo 50% para a ex, e 12,5% para cada um dos herdeiros naturais. Ainda de acordo com a publicação, uma ação cível está sendo movida pelos filhos de Tom para provar judicialmente a indignidade de Cybelle como herdeira. Outra ação foi aberta para que Amanda, filha mais velha de Tom, seja a inventariante. Contudo, a ex também quer cuidar do espólio do artista.

Tom e Cybelle se casaram em janeiro de 2020, em uma cerimônia íntima, mas a oficialização de fato só aconteceu em 21 de agosto. Ambos trocaram a união estável pelo casamento com total separação de bens. Poucos dias depois, os dois se separaram.

“Surra”

Dois meses antes de morrer, Tom Veiga revelou ao amigo Gabriel Villarreal que apanhou da ex-mulher. “Gabriel, tenho uma coisa muito desagradável para te contar. Na sexta, eu levei uma surra da minha mulher. Depois de uma hora apanhando e ela dizendo para eu reagir, que eu era um cuzão, eu consegui sair.”

O artista prosseguiu dizendo que nunca passou uma situação igual. “Ela pegou meu celular, meu iPad, chave de carro, de casa. Loucura, irmão. Só consegui fugir dela porque achei o controle da garagem. Consegui fugir descalço, surreal”, detalhou.

Tom Veiga pontuou que o amigo não faz ideia do que passou e tem até “vergonha de contar” a ele. “Nunca apanhei tanto, que situação ridícula”, desabafou. Gabriel Villarreal perguntou se o ator achava que seria possível uma reconciliação ou se a saída era mesmo separação. Tom respondeu: “Separação direto. Como vou viver com uma maluca dessas?”.

Após as novas revelações, familiares de Tom Veiga pretendem mandar exumar o corpo, pois suspeitam que o verdadeiro motivo de sua morte seria envenenamento.

Tom Veiga morreu antes de conseguir realizar a mudança no testamento que desejava.

terça-feira, 6 de abril de 2021

Alinhado a Bolsonaro, novo ministro da Justiça diz que forças de segurança devem garantir o ‘ir e vir’

'Contem com o Ministério da Justiça e Segurança Pública para dar esta tranquilidade', afirmou Anderson Torres em seu discurso de posse.

O novo ministro da Justiça, Anderson Torres, demonstrou seu alinhamento com o presidente Jair Bolsonaro ao defender, nesta terça-feira 6, que “a força da Segurança Pública” garanta “um ir e vir sereno”.

Torres fez seu pronunciamento de posse em cerimônia reservada e sem transmissão de TV ou internet no Palácio do Planalto. Ele substituiu André Mendonça, que deixou a Justiça para voltar ao comando da Advocacia-Geral da União.

O novo ministro da Justiça, Anderson Torres, demonstrou seu alinhamento com o presidente Jair Bolsonaro ao defender, nesta terça-feira 6, que “a força da Segurança Pública” garanta “um ir e vir sereno”.

Torres fez seu pronunciamento de posse em cerimônia reservada e sem transmissão de TV ou internet no Palácio do Planalto. Ele substituiu André Mendonça, que deixou a Justiça para voltar ao comando da Advocacia-Geral da União. 

“Neste momento, a força da segurança pública tem que se fazer presente garantindo a todos um ir e vir sereno e pacífico. Contem com o Ministério da Justiça e Segurança Pública para dar esta tranquilidade”, afirmou o ministro.

A declaração se mostra significativa em um momento de contraposição entre Bolsonaro, que se manifesta contra medidas de distanciamento social desde o início da pandemia, e governadores que tomam atitudes para conter a disseminação da Covid-19.

Ainda ecoando o discurso do presidente, Torres tentou estabelecer uma dicotomia entre os impactos sanitários e os efeitos econômicos da pandemia.

“Nós precisamos dar um upgrade neste momento, nós precisamos trazer de volta a economia deste País, a gente precisa colocar as pessoas para trabalhar. Este País precisa girar para a gente poder sair dessa pandemia. Tenho muito medo de crises maiores decorrentes de fome, desemprego e outros problemas nesse sentido. Nós vamos ajudar a superar tudo isso”, acrescentou.

Troca na PF

Anderson Torres também decidiu, nesta terça-feira 6, demitir Rolando de Souza do cargo de diretor-geral da Polícia Federal. A manobra foi autorizada por Jair Bolsonaro.

A informação sobre a troca no comando da PF foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo. Em abril de 2020, uma mudança no posto foi o estopim para o fim da passagem de Sergio Moro pela Justiça. Naquela ocasião, Bolsonaro decidiu tirar Mauricio Valeixo da diretoria-geral da PF, movimento não endossado por Moro.

O ex-juiz e ex-ministro sustenta, desde então, que o presidente tentou interferir politicamente na PF. Moro afirmou à época não ter assinado a exoneração de Valeixo, da qual teria tomado conhecimento apenas pelo Diário Oficial da União.

Por meio da  troca no comando da PF e da Superintendência do órgão no Rio de Janeiro, sustenta Moro, Bolsonaro praticaria sua interferência, a fim de proteger familiares e aliados. As acusações resultaram na abertura de uma investigação pelo Supremo Tribunal Federal em 28 de abril.

Em depoimento, o ex-juiz argumentou que a famosa reunião ministerial de 22 de abril de 2020, divulgada no mês seguinte, serviria de prova contra o presidente.

“Já tentei trocar gente da segurança nossa no Rio de Janeiro oficialmente e não consegui. Isso acabou. Eu não vou esperar foder minha família toda de sacanagem, ou amigo meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence à estrutura. Vai trocar, se não puder trocar, troca o chefe dele; não pode trocar o chefe, troca o ministro. E ponto final. Não estamos aqui para brincadeira”, disse Bolsonaro na reunião. O presidente nega desde o início as acusações.

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Marcelo Tas e jornalista da Globo espalham desinformação para acusar Lula de mentir

Para tentar igualar petista a Bolsonaro, a mídia apela à prática lavajatista de que as convicções superam as provas

Como trancafiar Lula na prisão não resultou na queda de sua popularidade entre os brasileiros, a tal direita “liberal” e seus cúmplices na mídia corporativa apelam a uma estratégia desesperada: igualá-lo a Jair Bolsonaro. Uma fala do ex-presidente durante a entrevista a Reinaldo Azevedo –que teve até agora 1,6 milhão de views no youtube– foi usada pelo apresentador Marcelo Tas e um jornalista da Globo News para tentar colar em Lula a pecha de “mentiroso” e assim colocá-lo no mesmo patamar do Pinóquio do Palácio do Planalto.

Como trancafiar Lula na prisão não resultou na queda de sua popularidade entre os brasileiros, a tal direita “liberal” e seus cúmplices na mídia corporativa apelam a uma estratégia desesperada: igualá-lo a Jair Bolsonaro. Uma fala do ex-presidente durante a entrevista a Reinaldo Azevedo –que teve até agora 1,6 milhão de views no youtube– foi usada pelo apresentador Marcelo Tas e um jornalista da Globo News para tentar colar em Lula a pecha de “mentiroso” e assim colocá-lo no mesmo patamar do Pinóquio do Palácio do Planalto.
Tas e Daniel Souza usaram o twitter para afirmar, sem nenhum tipo de checagem –lição básica do bom jornalismo– que Lula “mentiu” ao dizer que telefonou ao presidente Barack Obama em 2008 para alertá-lo sobre a necessidade de investimento público para driblar a crise financeira. “Quando teve a queda do Lehman Brothers eu liguei pro Obama. Eu falava que a crise aqui ia ser uma marolinha porque reforçamos o investimento público com o BNDES e o Banco do Brasil. E o Obama disse que lá ele não tinha como fazer isso”, afirmou o petista.
Sousa, comentarista do programa Estúdio I do canal de notícias da família Marinho, foi o primeiro. Em seu perfil na rede social, o jornalista fez uma postagem, imediatamente repercutida nos sites bolsonaristas, afirmando que o presidente na época da quebra do Lehman Brothers era George W. Bush, não Obama. Como se a crise do banco tivesse durado apenas um dia e Barack Obama não tivesse sido eleito menos de dois meses depois, em 4 de novembro de 2008. 
Marcelo Tas (aquele cujo programa, o extinto CQC, ajudou a promover o “mito”) partiu para cima do ex-presidente em seguida, acusando-o frontalmente de “mentir”. “Nesta ocasião, o Obama não era presidente, ex-Presidente. Você é tão acostumado a não ser questionado que mente e nem sente. Sua ‘marolinha’, além da cooptação do seu governo com empreiteiras destruiu a vida de muitos. Tenha coragem de encarar os fatos. Se dê ao respeito”, tuitou. 
Movidos pelo ódio ao PT alimentado pela mídia comercial há anos e que nos trouxe a Bolsonaro, ambos os jornalistas recorreram, eles sim, à desinformação para acusar Lula de mentir. Em setembro de 2008, uma semana após a quebra do Lehman Brothers, Lula estava em Nova York, nos EUA, para o discurso da Assembleia Geral das Nações Unidas, e matérias da própria mídia comercial mostram que exatamente naquele período ele deu conselhos aos dois candidatos à presidência, o democrata Barack Obama e o republicano John McCain.

“O ideal era que os dois candidatos pudessem assinar uma carta ao povo americano, como eu assinei uma carta ao povo brasileiro, assumindo compromissos, para passar tranqüilidade para o povo americano e para o mundo como um todo, na medida em que os Estados Unidos são a maior economia e qualquer crise pode afetar todos os outros países”, disse Lula em reportagem do Estadão de 24 de setembro de 2008.

Em seu discurso na ONU, Lula também falou publicamente da necessidade de intervenção do Estado na economia para mitigar os efeitos da crise. “As indispensáveis intervenções do Estado, contrariando os fundamentalistas do mercado, mostram que é chegada a hora da política. Somente a ação determinada dos governantes, em especial naqueles países que estão no centro da crise, será capaz de combater a desordem que se instalou nas finanças internacionais, com efeitos perversos na vida cotidiana de milhões de pessoas”, defendeu o então ocupante do Planalto. A declaração foi repercutida no site oficial das Nações Unidas.

Menos de dois meses depois, em novembro, com Obama já eleito, a BBC Brasil noticia que Lula telefonou ao novo presidente dos EUA, que Barack retornou a ligação e que ela durou em torno de 15 minutos. Nesta época, havia sido concluída a negociação em que o Lehman Brothers foi adquirido pelo grupo japonês Nomura, mas até o final do ano de 2008 a crise ainda não tinha se resolvido. A gerência de investimentos da Lehman Brothers foi vendida em dezembro de 2008.


Em março do ano seguinte, com Obama já no cargo, o site oficial da Casa Branca transcreve a conversa de quase duas horas que o presidente norte-americano teve com Lula e onde seu homólogo brasileiro fala da necessidade de investimento público para driblar a crise. “Discutimos a crise econômica que o mundo enfrenta hoje. O presidente Obama e eu estamos realmente convencidos de que a crise econômica pode ser resolvida por decisões políticas que poderiam ser tomadas na reunião do G20″, disse Lula.

Então quais são as evidências de que Lula “mentiu” ao dizer que telefonou para Obama para aconselhá-lo sobre a crise econômica? Todas as evidências apontam para o contrário. Por que então duvidar publicamente da palavra do ex-presidente a não ser por ódio? “É de quem acusa o ônus da prova”, reza o princípio do estado de direito. O jornalismo hegemônico infelizmente herdou da Lava-Lato a prática de que as convicções superam as provas. Confrontados, ambos os jornalistas, em vez de recuar, partiram para o ataque aos “devotos de Lula”, igualando-os aos “devotos de Bolsonaro”.

O ódio ao PT e a Lula fez nossa imprensa decair em qualidade e talento, transformou-a em instrumento de perseguição a políticos e a uma ideologia. Ao perder a objetividade, a exatidão e o equilíbrio, contradiz frontalmente as regras fundamentais do bom jornalismo.

sexta-feira, 2 de abril de 2021

'Não me interessa o que fizeram no verão passado', diz Ciro após manifesto.

O pedetista se posiciona em um momento em que Lula volta a figurar entre os potenciais candidatos após voltar a ser elegível. Ciro Gomes é alvo de críticas do ex-presidente por não ter feito campanha por Haddad no segundo turno das eleições de 2018. A viagem do terceiro colocado do pleito para Paris até hoje é lembrada por petistas.

Apontado como potencial candidato à presidência da República em 2022, Ciro Gomes (PDT) disse que não se interessa pelo que possíveis aliados "fizeram no verão passado" e que tem dois objetivos para o próximo ano: derrotar Jair Bolsonaro e apresentar um Projeto Nacional de Desenvolvimento. 

A manifestação de Ciro Gomes pelo Twitter ocorre depois que o ex-governador do Ceará assinou um manifesto em defesa da democracia ao lado de outros cinco potenciais candidatos à presidência: o apresentador Luciano Huck (sem partido), o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), os governadores João Doria (PSDB-SP) e Eduardo Leite (PSDB-RS) e o ex-presidente do partido Novo, João Amoedo.

Ciro Gomes não se referiu especificamente à carta, mas o seu discurso complementa seu posicionamento de alinhamento de discurso com políticos do campo da direita que buscam um caminho que evite a polarização vista nas eleições de 2018 entre o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o PT, que pode ter a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva em substituição a Fernando Haddad. 

"Amigos e amigas, a tarefa agora é proteger vidas e as liberdades democráticas", disse Ciro Gomes, antes de falar que não se interessa pelo que fizeram no verão passado'' 

Na sequência, ele explicou as suas prioridades para 2022: 
Corrupção e "causa do ódio" 

Sem fazer referências diretas aos governos petistas, Ciro Gomes ainda disse que a "corrupção foi instrumento central do modelo de poder que nos governou nas últimas duas décadas". Para ele, esta é a 'causa do ódio que o povo votou em 2018". 

Por fim, Ciro Gomes disse que "voltar ao passado não é a porta de nosso futuro" e que lutará "ao redor destas convicções sem medo de cara feia!". 
O pedetista se posiciona em um momento em que Lula volta a figurar entre os potenciais candidatos após voltar a ser elegível. Ciro Gomes é alvo de críticas do ex-presidente por não ter feito campanha por Haddad no segundo turno das eleições de 2018. A viagem do terceiro colocado do pleito para Paris até hoje é lembrada por petistas. 

Ontem, Lula usou essa referência ao criticar os autores do manifesto por não terem se alinhado a Haddad. "Todos eles tiveram a chance em 2018 de deixar a democracia garantida votando no Haddad. Essa gente preferiu votar no Bolsonaro", disse em entrevista para a BandNews. "Ciro só foi para Paris, não votou."

Fonte: Notícias UOL 

quinta-feira, 1 de abril de 2021

História - Cientistas detectam meteorito que explodiu na Antártida há 430 mil anos

O impacto chocante de um meteorito , que explodiu e aterrissou na Antártida há 430 mil anos, foi estudado por uma equipe internacional de especialistas. Uma pesquisa se baseou em minúsculas partículas da rocha espacial , que foram encontradas soterradas no gelo , nas montanhas Sør Rondane, no território norueguês da Terra da Rainha Maud.
Os pesquisadores públicos foram descobertos nesta quarta-feira (31), no jornal científico Science Advances . Eles acreditam que o achado das partículas de impacto do meteorito é importante, uma vez que evidências de eventos parecidos são escassas.

O impacto chocante de um 
meteorito , que explodiu e aterrissou na Antártida há 430 mil anos, foi estudado por uma equipe internacional de especialistas. Uma pesquisa se baseou em minúsculas partículas da rocha espacial , que foram encontradas soterradas no gelo , nas montanhas Sør Rondane, no território norueguês da Terra da Rainha Maud.

Os pesquisadores públicos foram descobertos nesta quarta-feira (31), no jornal científico Science Advances . Eles acreditam que o achado das partículas de impacto do meteorito é importante, uma vez que evidências de eventos parecidos são escassas.

A explosão causada pela queda da rocha espacial - que tinha ao menos 100 metros - é executada como "intermediária", já que ela é intensa, mas não o suficiente para gerar uma cratera.

A explosão do material vaporizado foi ainda mais perigosa do que o famoso evento de Tunguska, no qual um meteorito de 100 toneladas devastou uma floresta na Sibéria, em 1908. Além do mais, o impacto apresentou mais força do que a entrada do asteroide Chelyabinsk sobre a Rússia, em 1908 e 2013 – esse último pesava 10 mil toneladas.

Para saber se as partículas do meteorito da Antártida vinham mesmo do espaço , os pesquisadores analisaram sua composição química . Eles descobriram alto teor de níquel, sinal também presente em outras pedras extraterrestres.

Fora que o meteorito apresentava oxigênio-18, um isótopo de oxigênio que indica que o objeto interagiu com o gás do manto do gelo durante o impacto. O perfil químico da pedra também aponta como ela explodiu: os pesquisadores supõem que foi por uma explosão no ar.

Embora os cientistas ainda não saibam ao certo como explosões aéreas ocorram nesses casos, eles teorizam que a pressão do ar na frente do meteoro se infiltra nas rachaduras da rocha, aumenta a pressão interna e fazendo com que uma pedra se quebre em vários meteoritos.

Esse processo todo não só é poderoso como também é muito quente. O resultado é que a rocha se vaporizou e a explosão fez o meteorito cair no solo. Lá, o material se condensou de novo, misturando-se com uma camada de gelo da Antártida, mas deixando como "pista", o oxigênio-18.

O estudo do meteorito revelador que é preciso prestar mais atenção aos eventos intermediários, pois eles podem ter um potencial devastador maior do que se pensa. Tal evento seria totalmente destrutivo em uma grande área de interação entre o jato quente da explosão e o solo.

A descoberta pode ajudar também a identificar eventos semelhantes em diferentes porões oceânicos rochosos ou rasos na região antártica, já que por lá uma camada de gelo cobre apenas 9% da superfície terrestre, conforme indica em comunicado o líder do estudo, Matthias van Ginneken, da Universidade de Kent, na Inglaterra.

“Embora os eventos de aterrissagem não possam ameaçar a atividade humana se ocorrerem sobre uma Antártida, se houver acima de uma área densamenteada, resultariam em milhões de mortos e danos causados ​​em distâncias de até centenas de milhas”, alerta van Ginneken.