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sábado, 11 de outubro de 2014

Pró-esia: Poesia do Congo

Kama Sywor Kamanda - Escritor congolense de origem egípcia, se distinguiu por seus contos literários ao mesmo tempo inspirados em suas experiências pessoais, seu imaginário e as tradições e realidades do continente negro. Narrações fantásticas trazidas por um espírito visionário, seus contos são impregnados da cultura e da civilização das terras africanas para transcender, finalmente, o espaço e o tempo e atingir o universal. Eles exprimem, além do imaginário, os mitos e os símbolos da sociedade negro-africana em toda a sua riqueza e diversidade. Como poeta, ele soube dar um novo sopro e grandeza à poesia contemporânea, graças à riqueza de sua linguagem e ao seu domínio da metáfora. Seus versos são viagens entre o real e o irreal, o imaginário e a razão, o exílio e o enraizamento, a dor e a felicidade, o histórico e o eterno. Ao mesmo tempo clássica e inventiva, sua poesia é ornada de um apelo profundo à harmonia, para além das tormentas dos corpos e dos corações.
Kama Sywor Kamanda - Escritor congolense de origem egípcia, se distinguiu por seus contos literários ao mesmo tempo inspirados em suas experiências pessoais, seu imaginário e as tradições e realidades do continente negro.
Narrações fantásticas trazidas por um espírito visionário, seus contos são impregnados da cultura e da civilização das terras africanas para transcender, finalmente, o espaço e o
 tempo e atingir o universal. Eles exprimem, além do imaginário, os mitos e os símbolos da sociedade negro-africana em toda a sua riqueza e diversidade.


Como poeta, ele soube dar um novo sopro e grandeza à poesia contemporânea, graças à riqueza de sua linguagem e ao seu domínio da metáfora. Seus versos são viagens entre o real e o irreal, o imaginário e a razão, o exílio e o enraizamento, a dor e a felicidade, o histórico e o eterno. Ao mesmo tempo clássica e inventiva, sua poesia é ornada de um apelo profundo à harmonia, para além das tormentas dos corpos e dos corações.
Como romancista, KAMANDA não se cansa de trazer consigo sua África e seus sonhos. Ele se revela um verdadeiro resistente face aos poderes totalitários, mas também um cúmplice dos homens e mulheres que lutam em silêncio pelo respeito de seus direitos ou sua sobrevivência e a de seus filhos. Escritor engajado, ele sempre se considerou uma “alma perdida entre os sonhos e as ilusões, as alegrias e as aflições do mundo africano”

CONGO

Eu venho de longe, tendo atravessado o país,
raças, continentes e culturas.
Derramei a minha alma, lágrimas, suor,
eo sofrimento das gerações.
Eu amei, odiei, mas nunca traiu.
Do príncipe ao rei, o profeta do mago.
Eu conheci guerras,
experimentado o nascimento de desertos
e reinos dos faraós.
Meu sangue é feito de mares do mundo.
Eu vi lagos, rios de nascimento e nações.
Sou um viajante do infinito,
o mensageiro do invisível
eo poeta de fontes interiores.

******

Espera no banco da minha mensagem Nilo
escondido no papiro que voa sobre a onda,
entre lótus gravada com lágrimas de pessoas Núbia.
O rei negro flutua efígie sobre o rio de sangue
como a erva insaciável no ar.
Os movimentos de espuma sobre memórias
ofuscando a história
e suspende a verdade nos olhos da esfinge.
Oh palavra, sinuosa sua memória.
O tempo veio para habitar o espaço de
relâmpago.
Perseguir os rugidos céu
para as pirâmides onde os mortos estão ausentes.
Quem, então, foi profanado o túmulo
nossos faraós?
Nossos velhos corpos nus errar
pelos rugidos dos museus,
onde o pó mortalha serve.

Fonte: Blog Pró-esia - Fábrica de Versos...

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