O momento nacional é de enfrentamento político. Depois das eleições de outubro, em que o poder econômico sobrepujou a sociedade civil, a situação do Congresso Nacional tornou-se mais hostil às iniciativas não só do movimento trabalhista, mas de todos aqueles que se opõem ao conservadorismo. Mais do que nunca, somente pela pressão popular daremos ao governo federal e à presidenta Dilma Rousseff a força política necessária para impedir o retrocesso dos direitos.
Sair às ruas e protestas nunca foi tão necessário. A CTB, juntamente com a CUT, a UNE, o MST, o MTST e outros grupos da sociedade civil organizada, traça uma agenda unitária de ações e manifestações ao longo do próximo mês, como forma de reação popular à onda conservadora. - A defesa incondicional da democracia, valor maior da sociedade, contra as forças golpistas que pretendem desafiar a soberania das eleições.- A implementação da Reforma Política Democrática, como definida no site oficial do abaixo-assinado, para o efetivo combate à corrupção em sua origem, que é o financiamento empresarial de campanhas.
- A manutenção da Petrobras em sua característica de empresa pública brasileira, responsável pela injeção de mais de R$ 300 milhões de reais por dia na economia, na ciência, na cultura, na saúde e na educação nacionais.
- Estes quatro pontos são comuns a todos os movimentos sociais e sindicais integrados neste esforço para a defesa da democracia, especialmente importante neste momento de instabilidade política. A CTB conclama seus sindicalistas e parceiros a participarem dos atos agendados para esses dias, que devem ser organizados tanto em nível nacional quanto nos estados e municípios, de forma independente.
- No dia 1º de abril, aniversário do golpe militar de 1964, os movimentos se comprometeram a promover plenárias para discutir os impactos da ditadura e denunciar a nova onda golpista que tenta se instalar no país após as eleições de 2014.
- O dia 7 de abril será o próximo Dia Nacional de Lutas, em que os movimentos pretendem ocupar a Câmara dos Deputados em protesto às Medidas Provisórias 664 e 665, que reduzem direitos trabalhistas e previdenciários, e o Projeto de Lei 4.330/04, que abre caminho para a terceirização de todas as atividades-fim.
- O 1º de Maio, Dia Mundial dos Trabalhadores, será palco da maior das três manifestações. Os movimentos sociais escolheram concentrar seus maiores atos nesta data.
Fonte: Portal CTB
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