Nasser al-Wuhayshi foi secretário de Osama bin Laden no Afeganistão; braço iemenita de grupo foi responsável pelo atentado de 'Charlie Hebdo' em Paris
O líder da AQAP (Al Qaeda na Península Arábica), Nasser al-Wuhayshi, foi morto em um bombardeio norte-americano, anunciou nesta terça-feira (16/06) o braço da organização terrorista.
Segundo agências internacionais, ele foi morto com outros dois companheiros em Al Mukala, capital da província de Hadramut. Estima-se que o bombardeio tenha ocorrido na última sexta-feira (12/06).
Segundo agências internacionais, ele foi morto com outros dois companheiros em Al Mukala, capital da província de Hadramut. Estima-se que o bombardeio tenha ocorrido na última sexta-feira (12/06).
Após a ofensiva — realizada com um drone no leste do Iêmen — o grupo se reuniu e escolheu como substituto o dirigente militar Qassim al-Raymi para o posto de liderança na filial mais potente da Al Qaeda no mundo.
“Nós nascemos nesta guerra e morreremos nela", declarou o xeque extremista Khaled Omar Baterfi ao anunciar a morte de Wuhayshi. "A jihad não vai ser detida pela morte dos líderes, mas seu sangue vai motivar os mujahedins (guerreiros santos) a se sacrificar", completou.
Conhecido como Abu Basir, Wuhayshi foi secretário de Osama bin Laden no Afeganistão e tinha papel fundamental no financiamento de operações da Al Qaeda. Em 2003, ele foi detido no Irã e depois entregue ao Iêmen, onde esteve preso até fevereiro de 2006, quando fugiu da prisão da capital, Sanaa, junto com outros 22 detidos.
‘Charlie Hebdo’
No início do ano, o braço da Al Qaeda no Iêmen assumiu a responsabilidade pelo ataque à sede da publicação satírica Charlie Hebdo que matou 12 pessoas em Paris em 7 de janeiro. Segundo o grupo, o atentado era uma operação para ensinar à França os limites da liberdade de expressão.
Os dois irmãos envolvidos no tiroteio, Said e Cherif Kouachi, eram integrantes do grupo. De acordo com membros dos serviços de inteligência dos EUA, que já vinham monitorando os irmãos Kouachi, Said visitou a estrutura da AQAP no Iêmen por diversos meses entre 2011 e 2012, recebendo treinamento militar com armas leves.
O tiroteio na capital francesa foi o primeiro atentado bem sucedido da AQAP contra um alvo no Ocidente. Em 2008, um membro nigeriano do grupo tentou, sem sucesso, usar um colete-bomba para explodir um avião norte-americano.
O grupo iemenita é conhecido por analistas como adepto de táticas de ação mais globais. Enquanto outras organizações terroristas, mesmo as ligadas à Al Qaeda, se preocupam mais em travar batalhas locais, a AQAP continua a mirar no que Osama bin Laden chamava de “o inimigo distante”, o Ocidente.
‘Charlie Hebdo’
No início do ano, o braço da Al Qaeda no Iêmen assumiu a responsabilidade pelo ataque à sede da publicação satírica Charlie Hebdo que matou 12 pessoas em Paris em 7 de janeiro. Segundo o grupo, o atentado era uma operação para ensinar à França os limites da liberdade de expressão.
Os dois irmãos envolvidos no tiroteio, Said e Cherif Kouachi, eram integrantes do grupo. De acordo com membros dos serviços de inteligência dos EUA, que já vinham monitorando os irmãos Kouachi, Said visitou a estrutura da AQAP no Iêmen por diversos meses entre 2011 e 2012, recebendo treinamento militar com armas leves.
O tiroteio na capital francesa foi o primeiro atentado bem sucedido da AQAP contra um alvo no Ocidente. Em 2008, um membro nigeriano do grupo tentou, sem sucesso, usar um colete-bomba para explodir um avião norte-americano.
O grupo iemenita é conhecido por analistas como adepto de táticas de ação mais globais. Enquanto outras organizações terroristas, mesmo as ligadas à Al Qaeda, se preocupam mais em travar batalhas locais, a AQAP continua a mirar no que Osama bin Laden chamava de “o inimigo distante”, o Ocidente.
Fonte:Opera Mundi
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