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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Nota sobre a violência da PM e os abusos da mídia

Nesta terça-feira (23), duas emissoras de televisão, Record e Band, transmitiram ao vivo uma perseguição policial no Jardim São Luiz, zona sul da capital paulista, que mostrou como age a Polícia Militar do Estado de São Paulo: persegue e atira para matar, desprezando todo e qualquer direito à vida e à defesa.
Depois da perseguição contra dois rapazes em uma moto, que cai no chão, o policial se aproxima e dispara quatro tiros à queima-roupa. Um dos rapazes tem 17 anos, passa bem. O outro, não identificado, corre risco de morte.

De outro ângulo, as imagens produzidas pelo helicópetero da Band, mostram o momento que o policial, depois de atirar, se aproxima dos dois rapazes já caídos e rendidos e, aparentemente, tenta forjar um álibe de legítima defesa, segurando a mão de um dos rapazes e atirando contra o chão.


Nesta terça-feira (23), duas emissoras de televisão, Record e Band, transmitiram ao vivo uma perseguição policial no Jardim São Luiz, zona sul da capital paulista, que mostrou como age a Polícia Militar do Estado de São Paulo: persegue e atira para matar, desprezando todo e qualquer direito à vida e à defesa.
Depois da perseguição contra dois rapazes em uma moto, que cai no chão, o policial se aproxima e dispara quatro tiros à queima-roupa. Um dos rapazes tem 17 anos, passa bem. O outro, não identificado, corre risco de morte.
De outro ângulo, as imagens produzidas pelo helicópetero da Band, mostram o momento que o policial, depois de atirar, se aproxima dos dois rapazes já caídos e rendidos e, aparentemente, tenta forjar um álibe de legítima defesa, segurando a mão de um dos rapazes e atirando contra o chão.
Além da estarrecedora violência praticada pela Polícia, o fato desta terça-feira, 23 de junho, explicita a violação de direitos humanos praticada pela mídia, neste caso em particular pelo programa policialesco Cidade Alerta, da TV Record, e pelo jornalista Marcelo Rezende, que “aplaude” a ação da PM “se ele atirou é porque o bandido estava armado, e ele fez muito bem”, exclama Resende.
Não cabe ao jornalismo fazer condenações e muito menos aplaudir e incitar a violência policial. Casos como de incitação à violência e ao ódio têm sido reiteradamente praticados por emissoras de rádio e televisão abertas. Programas policialescos como o Cidade Alerta e o Brasil Urgente têm sido alvo de críticas, estudos acadêmicos e do trabalho de promotes que avaliam medidas punitivas para coibir esse tipo de prática. Além disso, essas emissoras são concessões públicas e devem respeitar alguns princípios jornalísticos como a pluralidade de ideias, espaço para o contraditório e salvaguardar todos os tratados de direitos humanos dos quais o Brasil é signatário.
A ação do PM, que atira contra dois jovens à queima-roupa depois que eles caíram da moto após perseguição, aconteceu apenas 24 horas depois da audiência pública realizada pela Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara dos Deputados que investiga a violência contra jovens negros e pobres. A audiência aconteceu na Assembleia Legislativa de São Paulo, que não contou com a presença de nenhuma autoridade do governo do Estado, numa clara demonstração de menosprezo das autoridades estaduais para o assunto.
As entidades signatárias abaixo condenam a abusiva violência policial e o comportamento grotesco de alguns meios de comunicação, que violam direitos humanos amparados na total ausência de leis e regras para o setor.
Pelo fim da violência policial!
Pela aprovação do PL 4471/2012, que estabelece o fim dos autos de resistência!
Regulação democrátíca da mídia já!
Fonte: Portal CTB

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