“Amigos, estou precisando trabalhar. Tem horas que fica difícil. Ainda não tinha encarado essa. Alguém precisa de mim?”.
O apelo desesperado feito pela atriz Joana Fomm, de 75 anos, em seu Facebook, mobilizou as redes sociais e retomou a discussão sobre a falta de espaço para veteranos na TV. Sem contrato com nenhuma emissora e passando por dificuldades financeiras — ela não tem dinheiro para pagar o condomínio, por exemplo — a artista, conhecida do grande público por papeis como Yolanda Pratini de “Dancin’ Days” (1978) e a viúva Perpétua, de “Tieta” (1989), prefere, no entanto, não alimentar polêmicas.
O apelo desesperado feito pela atriz Joana Fomm, de 75 anos, em seu Facebook, mobilizou as redes sociais e retomou a discussão sobre a falta de espaço para veteranos na TV. Sem contrato com nenhuma emissora e passando por dificuldades financeiras — ela não tem dinheiro para pagar o condomínio, por exemplo — a artista, conhecida do grande público por papeis como Yolanda Pratini de “Dancin’ Days” (1978) e a viúva Perpétua, de “Tieta” (1989), prefere, no entanto, não alimentar polêmicas.
— Sou apenas mais uma desempregada brasileira. Milhões estão passando por isso. Não quero fazer nenhuma crítica porque não é legal. Estou disposta a trabalhar, não tenho preferências por lugar — afirma.
Longe da TV desde 2014, quando integrou o elenco de “Boogie Oogie” (2014), Joana passa a maior parte do tempo livre em seu apartamento, no Alto Leblon, vendo programas jornalísticos. A atriz, que já declarou que pensa em mudar para uma casa menor para não parar no Retiro dos Artistas, conta que não vê novelas. A última que acompanhou foi “Império” (2014), de Aguinaldo Silva. E apesar de ter um convite para o teatro do diretor Ary Coslov, ela mostra-se desesperançosa com as perspectivas do mercado.
— Não vai dar dinheiro porque não é um texto comercial. Não dá para viver sem contrato, pois não consigo fazer uma série e um filme todo mês — avalia ela, que recentemente foi vista na série “Magnífica 70’’, da HBO, e no longa “Nova Amsterdam”, de Eduardo Soares.
Para ter um rendimento fixo, Joana cogita voltar a trabalhar como jornalista — ela já escreveu dois livros e trabalhou como crítica de cinema no extinto jornal “Última Hora’’ — ou dar aulas de teatro e preparação para TV para os novatos.
— Comprei até alguns livros do Ziembinski para estudar, mas não tenho nada fechado. Preciso me preparar porque não é fácil — diz.
Joana venceu um câncer de mama e, apesar de sofrer de disautonomia, doença que afeta o sistema nervoso e compromete os movimentos, ela conta que nunca pensou em parar.
— Faço pilates e ginástica. Não aguento mais falar sobre doença. É página virada — garante ela.
Fonte: Extra
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