Metalúrgicos se mobilizam contra a proposta da empresa, que prevê a demissão de 600 funcionários até o fim do ano, entre outros pontos.
Os metalúrgicos da Volvo do Paraná chegam ao quinto dia de greve.
A mobilização acontece contra a proposta da empresa, que prevê a demissão de 600 funcionários até dezembro de 2015, a redução pela metade da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de R$ 30 para 15 mil, além de índice de reajuste no patamar da inflação, sem ganho real.
A mobilização acontece contra a proposta da empresa, que prevê a demissão de 600 funcionários até dezembro de 2015, a redução pela metade da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de R$ 30 para 15 mil, além de índice de reajuste no patamar da inflação, sem ganho real.
Concentradas na manhã de quinta-feira (14), em frente à sede da empresa, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), lideranças metalúrgicas cobraram da empresa a aplicação do layoff, que é a suspensão temporária do trabalho, com qualificação profissional.
Com isso, os metalúrgicos afirmaram que ganhariam tempo maior, de 15 meses, sem que trabalhadores sofressem demissões. “O nosso foco neste momento é com o emprego do trabalhador. Depois debatemos questões salariais”, afirma Sebastião, trabalhador da empresa.
A fala destoa do que vem sendo apresentado pela diretoria da empresa, via mídia, sugerindo que a greve seria apenas da direção do sindicato, com objetivos apenas econômicos.
Nova assembleia está marcada para a próxima segunda-feira (18), quando será definido o rumo do movimento.
A unidade de Curitiba da Volvo produz duas linhas de caminhões (pesados e semipesados) e uma de ônibus. Caracteriza-se pelo salto de produção dado desde 2006, atingindo a produção de 29 mil caminhões em 2013, e alcançando uma PLR que se tornou referência para o setor nacional.
Fonte: Brasil de Fato
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