Operação desarticulou esquema que envolvia cabos, soldados e sargento do 40° Batalhão
Em vez de usarem as viaturas para patrulhar e garantir a segurança da população de Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, sete policiais militares usavam os veículos para vender armas de fogo a criminosos da área que deveriam defender.
Cinco oficiais (um sargento, um cabo e três soldados) suspeitos de envolvimento no esquema foram presos nesta quinta-feira (29) na cidade, durante uma operação conjunta entre a Polícia Civil e a Corregedoria da Polícia Militar. Um soldado já estava detido desde novembro, e outro cabo segue foragido.
As investigações apontam que pelo menos três armas apreendidas pelos policiais durante ações de patrulhamento e que não eram registradas por eles em boletins de ocorrência foram vendidas por valores que variam entre R$ 3.000 e R$ 9.000, a criminosos da região.
“Se confirmados os fatos até agora apresentados, a Polícia Militar irá instaurar um processo demissionário e avaliará a conveniência da permanência deles na corporação”, informou o tenente-coronel Evandro Borges, comandante do 40º Batalhão, onde os sete suspeitos são lotados.
Segundo Borges, as investigações começaram no dia 7 de novembro, quando a corporação recebeu a informação de que um policial comercializava uma arma de fogo. Na ocasião, um dos soldados foi preso em flagrante. Ele estava com uma arma que tinha a numeração raspada e em companhia de um conhecido traficante de drogas de Ribeirão das Neves.
A partir daí, investigações conjuntas das polícias Militar e Civil tiveram início para desvendar o envolvimento de outros oficiais. Conforme o delegado regional de Ribeirão das Neves, Josué Brandão, as provas coletadas durante as investigações são contundentes no sentido de provar o comércio de armas e ligam não só o militar que havia sido preso em flagrante, mas também os demais que foram detidos nesta quinta-feira (29). “Não temos dúvidas de que as pessoas que nós representamos pela prisão preventiva têm envolvimento nesses crimes”, informou.
Pelo menos dois compradores das armas já foram identificados pela polícia. Eles já foram ouvidos, mas tiveram que ser liberados, pois, conforme a polícia, já havia expirado o período de flagrante. As investigações continuam para apurar o envolvimento de outras pessoas no esquema.
Cinco oficiais (um sargento, um cabo e três soldados) suspeitos de envolvimento no esquema foram presos nesta quinta-feira (29) na cidade, durante uma operação conjunta entre a Polícia Civil e a Corregedoria da Polícia Militar. Um soldado já estava detido desde novembro, e outro cabo segue foragido.
As investigações apontam que pelo menos três armas apreendidas pelos policiais durante ações de patrulhamento e que não eram registradas por eles em boletins de ocorrência foram vendidas por valores que variam entre R$ 3.000 e R$ 9.000, a criminosos da região.
“Se confirmados os fatos até agora apresentados, a Polícia Militar irá instaurar um processo demissionário e avaliará a conveniência da permanência deles na corporação”, informou o tenente-coronel Evandro Borges, comandante do 40º Batalhão, onde os sete suspeitos são lotados.
Segundo Borges, as investigações começaram no dia 7 de novembro, quando a corporação recebeu a informação de que um policial comercializava uma arma de fogo. Na ocasião, um dos soldados foi preso em flagrante. Ele estava com uma arma que tinha a numeração raspada e em companhia de um conhecido traficante de drogas de Ribeirão das Neves.
A partir daí, investigações conjuntas das polícias Militar e Civil tiveram início para desvendar o envolvimento de outros oficiais. Conforme o delegado regional de Ribeirão das Neves, Josué Brandão, as provas coletadas durante as investigações são contundentes no sentido de provar o comércio de armas e ligam não só o militar que havia sido preso em flagrante, mas também os demais que foram detidos nesta quinta-feira (29). “Não temos dúvidas de que as pessoas que nós representamos pela prisão preventiva têm envolvimento nesses crimes”, informou.
Pelo menos dois compradores das armas já foram identificados pela polícia. Eles já foram ouvidos, mas tiveram que ser liberados, pois, conforme a polícia, já havia expirado o período de flagrante. As investigações continuam para apurar o envolvimento de outras pessoas no esquema.
Prazo. A Corregedoria da Polícia Militar tem cerca de 20 dias para concluir as investigações e representar contra os suspeitos na Justiça Militar. Eles também devem ser indiciados pela Polícia Civil.
SAIBA MAIS
Apreensão. Durante a operação desta quinta-feira (29), foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão. Na casa dos suspeitos foram encontrados smartphones, tablets, munição, uma garrucha e duas máquinas caça-níquel. A Polícia Civil não descarta o envolvimento dos suspeitos em outros crimes.
Estilo. As investigações mostraram que os policiais militares detidos não ostentavam vida de luxo. “O sargento era até admirado e tinha 20 anos de polícia”, informou o tenente-coronel Evandro Borges. Os nomes e o histórico dos policiais na corporação não foram informados.
Penalidades. Os suspeitos podem responder na Justiça comum por venda ilegal de armas, formação de organização criminosa, e há a possibilidade de serem julgados também por lavagem de dinheiro. Como os supostos criminosos são militares, além da expulsão da corporação, eles podem responder por peculato (uso indevido de bem público) e corrupção. Todos eles estão detidos em batalhões da PM. Os locais não foram revelados.
Estilo. As investigações mostraram que os policiais militares detidos não ostentavam vida de luxo. “O sargento era até admirado e tinha 20 anos de polícia”, informou o tenente-coronel Evandro Borges. Os nomes e o histórico dos policiais na corporação não foram informados.
Penalidades. Os suspeitos podem responder na Justiça comum por venda ilegal de armas, formação de organização criminosa, e há a possibilidade de serem julgados também por lavagem de dinheiro. Como os supostos criminosos são militares, além da expulsão da corporação, eles podem responder por peculato (uso indevido de bem público) e corrupção. Todos eles estão detidos em batalhões da PM. Os locais não foram revelados.
Soldado já tinha passagem
O soldado preso em novembro pela Polícia Militar (PM) já era acompanhado pela corregedoria por ter omitido, durante o processo seletivo para entrar na corporação, que havia sido apreendido quando adolescente em São Paulo, por envolvimento no assalto a uma residência.
“A Polícia Militar o excluiu, mas a Justiça entendeu que a PM não poderia usar esse tipo de informação como parte do processo seletivo”, explicou Borges. O soldado tem sete anos de corporação.
“A Polícia Militar o excluiu, mas a Justiça entendeu que a PM não poderia usar esse tipo de informação como parte do processo seletivo”, explicou Borges. O soldado tem sete anos de corporação.
Fonte: O Tempo
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