Excelente reportagem de Tales Faria e Fernando Rodrigues, hoje, no Poder 360, narra a maratona de conversas do ex-ministro Nélson Jobim sondando o terreno para sua “eleição” indireta como Presidente da República.
Até ao “defunto” Michel Temer, de quem espera herdar a faixa, foi, segundo os repórteres, num velório a baforadas de charuto.
Até ao “defunto” Michel Temer, de quem espera herdar a faixa, foi, segundo os repórteres, num velório a baforadas de charuto.
O curioso é que, ao lado das múltiplas amizades que Jobim amealha – algumas tão boas que, inclusive, recomendam que não se meta nesta “furada” – o texto elenca como “virtude” a sua “expertise” em Operação Lava Jato.
É especialista na Operação Lava Jato. O que é 1 conhecimento valioso para os políticos. Já atuou como consultor de algumas empresas envolvidas no caso. Tornou-se há pouco tempo membro do Conselho de Administração do BTG Pactual. No banco, cuida de “Relações Institucionais e Políticas de Compliance”. O BTG passou momentos difíceis depois que a Lava Jato prendeu André Esteves, ex-presidente da instituição.
O que é quase tão importante quanto os méritos que a reportagem elenca para os …
Outros nomes que têm circulado como possíveis candidatos a presidente numa eleição indireta são 2 ministros do Supremo Tribunal Federal. A atual presidente da Corte, Cármen Lúcia, e Gilmar Mendes. Ambos têm em comum uma qualidade que pode ajudar numa eleição indireta no Congresso: bom trânsito na mídia, sobretudo um contato amistoso com o Grupo Globo, a maior empresa jornalística do Brasil.
Alguns pequenos detalhes faltam, aos três, mas parece que efetivamente não vem ao caso quando se trata de presidir 200 milhões de seres humanos inúteis, incapazes, inservíveis para algo que não seja trabalhar até a morte para sustentar as tripas forras desta nação: legitimidade, que se traduza em votos.
Uma bobagem.
Fonte: O Tijolaço
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