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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Delegado que indiciou Lula o chamou de 'anta' e fez campanha para Aécio

Lula e sua esposa foram indiciados no âmbito da Lava Jato nesta segunda-feira. O que a imprensa tradicional omitiu é que o delegado da PF responsável pelo indiciamento, Márcio Anselmo, já chamou o ex-presidente da 'anta', elogiou Aécio Neves e postou foto com a logo da Globo
A Polícia Federal indiciou mais uma vez nesta segunda-feira, 12, o ex-presidente Lula, sua mulher Marisa Letícia, o ex-ministro Antonio Palocci na Lava Jato além de outras quatro pessoas.
Lula foi indiciado pelo crime de corrupção passiva, enquanto todas as demais pessoas citadas foram indiciadas por lavagem de dinheiro.
A Polícia Federal indiciou mais uma vez nesta segunda-feira, 12, o ex-presidente Lula, sua mulher Marisa Letícia, o ex-ministro Antonio Palocci na Lava Jato além de outras quatro pessoas.
Lula foi indiciado pelo crime de corrupção passiva, enquanto todas as demais pessoas citadas foram indiciadas por lavagem de dinheiro.
De acordo com a defesa de Lula, “o delegado Márcio Anselmo e a Operação Lava-Jato perderam hoje qualquer pudor ou senso de ridículo ao apresentar um relatório com acusações sem qualquer base”.
O delegado da Polícia Federal responsável pelo indiciamento, Márcio Anselmo, é o mesmo que, de acordo com matéria do Estadão, xingou o ex-presidente diversas vezes nas redes sociais e defendeu Aécio Neves. O delegado também postou uma imagem com a logo da Globo para se autopromover no Facebook.
“Alguém segura essa anta, por favor”, escreveu Anselmo no Facebook, ao comentar uma notícia falsa que circulava nas redes.
Em outra postagem, o delegado comentou uma notícia na qual Lula dizia que Aécio não era um homem sério e de respeito.
“O que é ser homem sério e de respeito? Depende da concepção de cada um. Para Lula realmente Aécio não deve ser”, esbravejou Márcio Anselmo.
A defesa de Lula se pronunciou sobre o novo indiciamento por meio de nota. Leia abaixo:
O delegado Márcio Anselmo e a Operação Lava-Jato, perderam hoje qualquer pudor ou senso de ridículo ao apresentar um relatório com acusações sem qualquer base contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua esposa Marisa Letícia, seu advogado Roberto Teixeira, entre outras pessoas.
As acusações tratam do apartamento vizinho ao do ex-presidente, o qual ele paga aluguel, e um terreno que jamais foi e onde jamais funcionou o Instituto Lula, que tem uma única sede, adquirida em 1990 pelo Instituto de Pesquisas e Estudos do Trabalhador (IPET), entidade que antecedeu o Instituto Cidadania e o Instituto Lula.
Perguntas foram encaminhadas pela Polícia Federal ao ex-presidente apenas na última quarta-feira, com prazo de dois dias para respostas, que foram enviadas às 20:30 de sexta-feira. E hoje, o delegado, que já emitiu ataques ao ex-presidente no Facebook dizendo que “alguém precisa parar essa anta”, e defendeu o candidato Aécio Neves, ao invés de se declarar suspeito para atuar nos casos envolvendo o ex-Presidente, apresenta um relatório sem qualquer base factual e legal ou fundamento lógico.
O relatório sai no mesmo dia em que pesquisas revelam que Lula lidera a corrida presidencial, e quando outro processo fútil da Lava Jato, sobre um tríplex do Guarujá que tentam atribuir a propriedade ao ex-presidente e alguma relação com desvios da Petrobras, tem suas testemunhas afirmando que Lula e sua família jamais tiveram as chaves do tal apartamento ou sua propriedade.
As práticas contra Lula consistem em mais um exemplo de “lawfare” e foram denunciadas por seus advogados perante o Alto Comissariado de Diretos Humanos das Nações Unidas. O governo brasileiro tem até o dia 27 de janeiro para responder contra os abusos de autoridade cometidos com fins políticos contra o ex-presidente da República.

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