O Brasil perdeu nesta quarta-feira (14) o arcebispo emérito de São Paulo, cardeal dom Paulo Evaristo Arns, 95. Internado no Hospital Santa Catarina desde o último dia 28 com problemas pulmonares, o arcebispo sofreu uma piora em sua função renal e veio a falecer por volta das 11h45.
Em mensagem por ocasião dos 50 anos de sua ordenação episcopal, o Papa Francisco sintetizou:
“Quem, de fato, não conheceu a tua grande dedicação na promoção dos direitos dos pobres, na defesa da vida digna para todos, na ajuda às famílias e aos oprimidos! No entanto, não achamos necessário que sejam recordados cada um dos teus encargos e méritos, que são muitíssimos e que, por certo, somente por Deus são conhecidos”.
A trajetória de Dom Paulo Evaristo Arns é marcada pela seu compromisso com a democracia e com o povo. Foi bispo e arcebispo de São Paulo entre os anos 60 e 70, com uma atuação dedicada à população mais pobre, contra as torturas e a favor do voto nas Diretas Já.
Em janeiro de 1971, logo após tornar-se arcebispo de São Paulo, denunciou a prisão e tortura de dois agentes de pastoral, o padre Giulio Vicini e a assistente social Yara Spadini.
Em 1972 criou a Comissão Justiça e Paz de São Paulo e, como presidente regional da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), liderou a publicação do “Testemunho de paz”, documento com fortes críticas ao regime militar.
Presidiu celebrações históricas na Catedral da Sé, no Centro de São Paulo, em memória de vítimas da Ditadura Militar. Dentre eles, do estudante universitário Alexandre Vannucchi Leme, assassinado em 1973, e o ato ecumênico em honra do jornalista Vladimir Herzog, assassinado no DOI-CODI, em São Paulo, em 75.
Recentemente, quando lhe perguntaram como gostaria de ser lembrado, respondeu: "Amigo do povo".
Fonte: Portal Vermelho
“Quem, de fato, não conheceu a tua grande dedicação na promoção dos direitos dos pobres, na defesa da vida digna para todos, na ajuda às famílias e aos oprimidos! No entanto, não achamos necessário que sejam recordados cada um dos teus encargos e méritos, que são muitíssimos e que, por certo, somente por Deus são conhecidos”.
A trajetória de Dom Paulo Evaristo Arns é marcada pela seu compromisso com a democracia e com o povo. Foi bispo e arcebispo de São Paulo entre os anos 60 e 70, com uma atuação dedicada à população mais pobre, contra as torturas e a favor do voto nas Diretas Já.
Em janeiro de 1971, logo após tornar-se arcebispo de São Paulo, denunciou a prisão e tortura de dois agentes de pastoral, o padre Giulio Vicini e a assistente social Yara Spadini.
Em 1972 criou a Comissão Justiça e Paz de São Paulo e, como presidente regional da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), liderou a publicação do “Testemunho de paz”, documento com fortes críticas ao regime militar.
Presidiu celebrações históricas na Catedral da Sé, no Centro de São Paulo, em memória de vítimas da Ditadura Militar. Dentre eles, do estudante universitário Alexandre Vannucchi Leme, assassinado em 1973, e o ato ecumênico em honra do jornalista Vladimir Herzog, assassinado no DOI-CODI, em São Paulo, em 75.
Recentemente, quando lhe perguntaram como gostaria de ser lembrado, respondeu: "Amigo do povo".
Fonte: Portal Vermelho
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