O presidente Michel Temer não definiu se vai participar do velório de dom Paulo Evaristo Arns, que faleceu nesta quarta-feira (14), aos 95 anos.
Auxiliares do peemedebista dizem que apesar de ser uma cerimônia religiosa, eles reconhecem que o “ambiente de esquerda” pode ser “desconfortável” para o presidente. As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo.
Auxiliares do peemedebista dizem que apesar de ser uma cerimônia religiosa, eles reconhecem que o “ambiente de esquerda” pode ser “desconfortável” para o presidente. As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo.
O sepultamento de dom Paulo está marcado para esta sexta-feira (16), às 15 horas, na Catedral da Sé. Oficialmente, Temer tem eventos marcados na agenda oficial que o impediriam de participar do velório.
Dom Paulo ficou conhecido pela defesa dos direitos humanos, da classe trabalhadora e era uma das únicas autoridades brasileiras a bater de frente com o regime militar. Ele já foi chamado de cardeal da liberdade, bispo dos oprimidos, cardeal dos trabalhadores, bispo dos presos, bom pastor, cardeal da cidadania, guardião dos direitos humanos, etc.
Temer chegou a decretar luto oficial de três dias pela morte de dom Paulo. Ele usou seu Twitter para dizer que “d. Paulo foi um defensor da liberdade e sempre teve como norte a construção de uma sociedade justa e igualitária”.
“O Brasil perde um defensor da democracia e ganha para sempre mais um personagem que deixa lições para serem lembradas eternamente”, escreveu.
Fonte: Revista Forum
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