A greve dos bancários, deflagrada em todo o País na quinta-feira (19), fechou 6.145 agências e centros administrativos, segundo o sindicado, por melhores condições de trabalho e fim de demissões. A avaliação dos sindicatos é que mesmo com lucros altíssimos, bancos continuam fechando postos e piorando as condições de trabalho. Os bancários reivindicam 11,93% de reajuste, valorização do piso salarial, PLR maior, mais empregos e fim da rotatividade e das terceirizações, melhores condições de saúde e trabalho, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades.
Intransigência
"Os bancos empurraram os bancários para a greve com sua postura intransigente - e vão se surpreender. A forte paralisação, inclusive nos bancos privados, mostra a indignação da categoria com a recusa dos banqueiros em atender nossas reivindicações, propondo apenas 6,1% de reajuste, enquanto seus altos executivos chegam a receber até R$ 10 milhões por ano", afirma o coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro.
"Condições financeiras os bancos têm de sobra para atender às reivindicações dos bancários, uma vez que somente os seis maiores bancos tiveram lucro líquido de R$ 29,6 bilhões no primeiro semestre, alcançando a maior rentabilidade do sistema financeiro internacional, graças principalmente ao aumento da produtividade dos bancários. Não aceitamos a postura dos bancos, de negar aumento real para reduzir custos", acrescentou Cordeiro.
A greve nacional foi aprovada em assembleias por todo o País no dia 12. Além das reivindicações salariais e melhores condições de trabalho e segurança, os bancários pedem a contratação de pelo menos 20% de negros e negras pelos bancos.
Fonte: Site Caros Amigos
Fonte: Site Caros Amigos
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