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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Contra o "Mais Médicos", Folha da OBAN recorre ao nazismo Médicos, os judeus do PT. A boçalidade não tem limite

Depois da tese da escravidão, a nova teoria que desponta nas páginas da Folha foi levantada pelo "filósofo" Luiz Felipe Pondé, mais um expoente da nova direita; segundo ele, assim como os judeus foram o bode expiatório dos nazistas, os médicos ocupam esse papel no governo petista; seu artigo é um amontoado de preconceito e desinformação, mas, segundo sua lógica, o ministro Alexandre Padilha deve ser uma espécie de Hitler dos trópicos.

Brasil 247 - Até agora, o ataque em massa da elite brasileira ao programa Mais Médicos tem-se mostrado um retumbante fracasso. Começou com a ação organizada de colunistas da velha mídia, como Eliane Cantanhêde, Reinaldo Azevedo e Augusto Nunes, à vinda de "escravos cubanos". Mas a reação selvagem de um grupo de médicos cearenses no desembarque de profissionais de Cuba – classificada como "abominável" pelo ex-presidente Lula – colocou esse grupo na defensiva. Além disso, a população aprova o programa e o Mais Médicos é hoje o principal fator de recuperação da popularidade da presidente Dilma Rousseff.

O tiro da direita se voltou contra os próprios conservadores, mas a oposição ao Mais Médicos ainda não recolheu sua artilharia. Nesta segunda-feira, a Folha publica um artigo que talvez entre para a história como uma das peças mais infames já impressas nas rotativas do grupo editorial da família Frias. O "filósofo" Luiz Felipe Pondé afirma que os médicos são "os judeus do PT". Estariam sofrendo campanha difamatória e sendo transformados em bodes expiatórios – assim como Hitler fez na Alemanha nazista.

Na verdade, o que o governo ofereceu aos médicos brasileiros foi uma bolsa de R$ 10 mil por mês a quem se dispusesse em trabalhar em regiões remotas, que, hoje, não têm profissionais de saúde. Como, em 701 municípios, não há nenhum médico interessado, foi necessário dar início a esta fase do Mais Médicos com profissionais estrangeiros. 

Pela lógica de Pondé, os rincões e as periferias do Brasil são campos de concentração. E o ministro Alexandre Padilha, da Saúde, deve ser uma espécie de Hitler dos trópicos. Seu artigo é um amontoado de desinformação e preconceito. E chega às raias da boçalidade.
Fonte: Blog O Esquerdopata

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