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sábado, 30 de junho de 2012

Em visita à CTB, Brizola Neto defende a necessidade da unidade entre as centrais sindicais

O ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, visitou nesta sexta-feira (29) a sede nacional da CTB , onde foi recebido por dirigentes da Executiva Nacional e diversos presidentes de sindicatos filiados à central para uma conversa informal, ocasião em que reafirmou a necessidade de uma pauta conjunta e da unidade do sindicalismo nacional.

“É a partir da unidade que podemos construir uma pauta de reivindicações que garanta mais avanços para os trabalhadores. O Ministério do Trabalho e Emprego quer ser o mediador entre governo, patrões e trabalhadores nesse sentido”, afirmou Brizola Neto.

Para o presidente da CTB, Wagner Gomes, foi uma honra receber o novo ministro, que na próxima semana completa dois meses à frente da Pasta. O dirigente destacou o ineditismo da visita, parte de um périplo do ministro, que ainda nesta sexta-feira visitou as sedes da Força Sindical e da Fiesp, antes de concluir sua agenda com visitas à UGT e à CUT.

“Para nós, essa sua visita é um gesto importante. Aqui não faremos nenhuma reivindicação, pois para isso iremos solicitar reuniões específicas. Mas é importante destacar que essa unidade das centrais é um elemento fundamental, sempre defendido pela CTB desde sua fundação”, afirmou Wagner Gomes.

Para o presidente da CTB-SP, Onofre Gonçalves, o gesto do ministro, ao visitar as centrais, marca uma nova fase na relação entre os sindicalistas e o MTE. “É um inicio totalmente diferente, pois ele mostra outra postura, de bastante diálogo com os trabalhadores”, afirmou.

O secretário de Políticas Sindicais e Relações Institucionais da CTB, Joílson Cardoso, aproveitou a ocasião para expor alguns pontos de vista que norteiam a pauta dos cetebistas junto ao movimento sindical e suas reivindicações ao governo. O dirigente lembrou do apoio incondicional dado pela CTB à então candidata Dilma Rousseff e fez uma defesa da atual Legislação trabalhista do país, com destaque para a unicidade sindical e a contribuição sindical.
“As cobranças que fazemos aqui são para que o governo avance. Precisamos eliminar certos resquícios neoliberais que ainda permeiam diversas estruturas do governo”, disse Cardoso.

Para Wagner Gomes, é preciso que o MTE recupere algumas atribuições que foram deixadas de lado no começo do governo Dilma. “O que queremos é um Ministério forte e esperamos que sua estrutura ganhe musculatura. Sem isso não se revolve nada. Com sua nomeação e com um tratamento igualitário entre as centrais, temos certeza de que o senhor fará uma grande gestão”, afirmou o presidente da CTB.
Vídeo sobre a matéria:


 Fonte texto: Portal CTB

Coalizão em rota de colisão


As eleições municipais de outubro podem provocar um abalo mais sério, muito além da incompatibilidade conhecida entre PT e PMDB, com reflexo perigoso na aliança política que forma a base governista no Congresso. A disputa botou os dois partidos em rota de choque.
Com quase todos os candidatos definidos nas capitais e nas grandes cidades, o Partido dos Trabalhadores entra mais uma vez na mira. Desta vez não só é alvo dos adversários como também, e principalmente, do PMDB, um aliado controvertido, mas de peso numérico fundamental para a sustentação de Dilma no Congresso. Uma base, aliás, tão expressiva numericamente quanto instável politicamente.
Dados do crescimento do PT
O crescimento numérico do PT, do piso ao topo da pirâmide partidária, inquieta aliados e adversários. Em evolução constante desde que entrou na competição, cresce velozmente o número de petistas nas prefeituras e nas câmaras municipais, nos governos estaduais e nas assembleias legislativas, no Senado e na Câmara Federal.
Na Câmara, o resultado disso está registrado no avanço da bancada de deputados do PT e do PMDB. A primeira cresce e a segunda declina.
Os peemedebistas saíram da eleição de 1986 com 131 representantes e, em 1990, caíram para 109. O PT saltou de 17 deputados naquele ano para 35 na eleição seguinte. Em 2010, o PT elegeu mais deputados: 88 ante
77 do PMDB (tabela).
“O PT desafia a estabilidade adquirida pelo PMDB ao longo dos anos. Sem chances de disputar a Presidência, o partido controla o Congresso a partir das bases municipais e domina parte da máquina administrativa”, analisa Francisco Meira, do instituto Vox Populi.
Para os petistas tudo começou em 1982, um ano após a fundação do partido. Foi um fiasco. A partir daí, o PT iniciou sua marcha para o poder.
Por injunções impostas pelo regime militar, só houve eleição em 1988. A partir desse pleito, os números foram favoráveis nos municípios e nas disputas legislativas.
“Consolidado o governo central, o PT pode dar mais um passo em 2012 e quebrar a longa hegemonia do PSDB em São Paulo”, lembra Meira.
“Temos de barrar o apetite avassalador do PT”, alertou em São Paulo o tucano José Serra, quando foi oficializada a candidatura dele à prefeitura da capital.
Algumas semanas antes, reação semelhante teve o PMDB. A inquietação do partido está exposta no manifesto assinado pela bancada na Câmara. No texto não há meias-palavras: “Estamos vivendo uma encruzilhada, em que o PT se prepara com ampla estrutura governamental para tirar do PMDB o protagonismo municipalista e assumir seu lugar como maior partido com base municipal do País”.
Em 2008, o PMDB ainda conquistou o maior número de votos, porém, perseguido de perto. Obteve mais de 18 milhões de votos e o PT, pouco mais de 16 milhões.
Naquelas eleições, no entanto, os petistas se viram empurrados para o “fundo do País”. Praticamente metade (277) das 559 prefeituras sob controle do partido está em municípios com população abaixo de 10 mil pessoas. Outras 121 ficam em cidades entre 10 mil e 20 mil habitantes.
Assim, o objetivo agora é conquistar prefeituras em cidades com população acima de 100 mil pessoas. Nelas, essencialmente, são montadas as plataformas de vitória nas eleições legislativas e o consequente domínio do Congresso nacional. É o que o PT quer. É o que o PMDB teme.
Vídeo sobre a matéria:
Fonte texto: A Carta Capital

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Greve nas Federais: ANPG solicita à Capes e ao CNPq atenção aos prazos dos pós-graduandos


A ANPG enviou às agências nacionais de fomento, Capes e CNPq, um pedido para que os prazos dos projetos (defesa de dissertação, depósito e etc.) sejam adaptados aos novos calendários acadêmicos das universidades em greve, inclusive no tocante à concessão de bolsas. Leia a íntegra do ofício aqui.
A ANPG desde o início tem acompanhado o cotidiano da greve através das APGs e no dia 13 de junho lançou nota de solidariedade ao movimento.
Enviamos esta solicitação à Capes e ao CNPq por dois motivos. O primeiro é garantir o direito dos pós-graduandos seguirem o mesmo calendário das universidades, muitos deles alterados em função da greve. Isso pode significar a alteração de uma data de depósito de dissertação ou tese, o que pode vir a exigir, por exemplo, uma extensão do tempo de bolsa deste pesquisador. O segundo motivo é pautar os mais diversos órgãos de governo sobre uma forte greve que toma conta das universidades federais e exige respostas, tanto no sentido de que sejam cumpridos os compromissos com os docentes, quanto no sentido de estabelecer compromissos para a estruturação e expansão das universidades públicas brasileiras“, disse a presidenta da ANPG, Luana Bonone.
A intenção da entidade é enviar a mesma solicitação também para as fundações de apoio estaduais.
Entenda a greve
Em diversas universidades os estudantes também aderiram à greve dos docentes e técnicos. APG UFPE,APG UFSJ, APG UFBA, APG UFV e o Fórum de Pós-Graduandos da UFPR aprovaram moções de apoio ao movimento. Na UFRJ e na UFF os pós-graduandos paralisaram as atividades.
No domingo (17), durante a Plenária Final do CONEG da UNE, fórum que reúne os Diretórios Centrais dos Estudantes, representantes da Andes e da Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (Fasubra) receberam o apoio dos estudantes, no sentido de unir forças em torno das reivindicações pela melhoria da Educação.
Desde o dia 17 de maio os docentes das universidades federais estão em greve. No dia 11 de junho foi deflagrada a paralisação dos técnicos administrativos e no dia 13 do mesmo mês foi a vez dos servidores federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica também aderirem ao movimento.
Já são mais de 50 universidades e 4 Institutos Federais sem aulas. Nada menos que 70% do ensino superior federal está com as aulas suspensas, atingindo cerca de um milhão de estudantes.
As principais reivindicações dos trabalhadores são o aumento do piso salarial em 22,8% e a correção das pendências da carreira desde 2007. O piso atual é de R$ 1.034. Os servidores fizeram uma greve de quase quatro meses no ano passado, mas não houve negociação com o governo e a paralisação foi encerrada. De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), os professores pleiteiam carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.
Sem negociação
O governo voltou desmarcou a reunião prevista para a terça-feira (19), com representantes sindicais dos professores. O Ministério do Planejamento, que toca as negociações, apresentaria o esboço de um novo plano de carreira dos docentes, principal reivindicação dos docentes.
O Ministério do Planejamento recebeu o movimento pela primeira vez no dia 12 de junho, quando pediu uma trégua de 20 dias, mas a categoria recusou interromper o movimento sem ouvir uma proposta clara. A reunião do dia 19, cancelada, deveria, enfim, apresentar a proposta do governo.
O Planejamento confirmou o adiamento, mas não detalhou os motivos. Ainda não há data para um novo encontro.
De acordo com o “Manifesto à População”, documento lançado na Câmara dos Deputados nesta quarta (20) pelas entidades do setor da educação federal em greve (ANDES-SN, Sinasefe e Fasubra): Os trabalhadores da educação federal e estudantes estão em greve, porque estão conscientes de que é imprescindível lutar em defesa das Instituições Federais de Ensino. As negociações com o governo não avançam. No entanto, crescem a degradação das condições de trabalho, ensino e a deterioração da infraestrutura oferecida nas universidades, institutos e centros tecnológicos federais.
Vídeo sobre a matéria:
Fonte texto: Portal UJS

Só Rindo Mesmo...

Piratas do Paraguai:

Uma ilha...

Homofóbico?

Chaves...

Alfabetização...

Sexo seguro...

Ecológico...

Ecaaaaaaaaa...

Fonte: Internet



O Golpe no Paraguay


 Partido Comunista Marxista-Leninista (Brasil) repudia o golpe do “impeachment” cometido contra o Presidente da República do Paraguai Fernando Lugo.
 
O PCML(Br) entende que o golpe no país sul-americano serve aos propósitos reacionários eleitoreiros, não somente dos partidos de direita que controlam o Congresso paraguaio - herdeiros do ditador Alfredo Stroessner, como aos interesses de controle militar da região a serviço das multinacionais do agronegócio, como a Monsanto, Cargill, UGP, etc - e sobretudo à sanha imperialista capitaneada pelos Estados Unidos e oligarquias em nosso Continente.

O golpe no Paraguai se soma à escalada geopolítica e estratégica - iniciada pelo golpe frustrado na Venezuela, pelo golpe no Haiti nas tentativas de golpes na Bolívia e Equador, em Honduras, a anexação da Colômbia – constituindo o círculo de fogo que se fecha sobre a América Latina e Caribe, isolando o Brasil e se contrapondo à tendência à união dos povos latino-americanos em um bloco de resistência ao projeto de recolonização de Nossa América por parte do imperialismo.

O PCML(Br) repudia o massacre dos camponeses paraguaios, ato covarde, cujos autores e mandantes devem ser punidos sem demora, e apresentados à Justiça, como o latifundiário Blas Riquelme, outra cria do stroessnismo, dono da fazenda ocupada pelos camponeses, onde ocorreu a matança dos policiais e camponeses, utilizada politicamente contra o Presidente Fernando Lugo, pela imprensa burguesa a serviço das oligarquias e contra o Povo.

A tese da morte por emboscada dos seis policiais das forças especiais, treinadas na Colômbia sob a supervisão da CIA, através do famigerado Plano Colômbia, sugere uma traição interna dentro da própria força de segurança, como parte de um plano golpista, visando sua utilização política na caricatura de impeachment de Lugo. Une-se à tese do golpe, o rápido reconhecimento da posse do vice-presidente Federico Franco, por parte dos Estados Unidos, a exemplo do golpe contra Chávez na Venezuela, e Zelaya em Honduras.

Que o Povo Brasileiro não se esqueça do círculo de fogo que se fecha contra a América Latina, que poderá isolar e golpear o Brasil. Pois não podemos esquecer que a ascensão da esquerda aos governos em Nossa América resulta da contra tendência à estratégia geopolítica neoliberal de hegemonia dos Estados Unidos sobre a região. Mas este processo se desenvolve em uma conjuntura resultante do período histórico dominado por ditaduras sanguinárias que reprimiram, torturaram, assassinaram o povo e organizações revolucionárias, ceifando os quadros revolucionários, de que tanto necessitam os governos atuais progressistas para avançar rumo à definitiva independência, soberania, e igualdade em seus países. Governos como o de Lugo, Correa, Chávez, Morales, Cristina, e até mesmo o de Dilma, correm sobre o fio da navalha de composições ora mais à direita, ora mais à esquerda.

Abaixo o Golpe contra o Povo Paraguaio!
Não à destituição de Fernando Lugo da Presidência da República do Paraguai!
Pelo não reconhecimento por parte do Brasil, da Unasul, e do Mercosul do governo golpista!
Viva a união dos Povos de Nossa América!

Vídeo sobre a matéria:

Fonte texto: Blog do Velho Comunista

Gilson participa de plenária pela reestruturação salarial de servidores federais


Gilson Reis se reuniu na manhã dessa quarta-feira (26/06) com analistas tributários da Receita Federal em Belo Horizonte. A plenária foi para debater pontos da campanha pela reestruturação salarial da categoria. De acordo com o SindiReceita, os analistas tributários ficaram em situação muito inferior às demais carreiras do estado. O Sindicato optou por não suspender as atividades enquanto houver possibilidade de negociação.

Gilson Reis fez uma explanação sobre a questão econômica mundial e a diferença da última crise para essa que está atingindo vários países. Para Gilson o mundo pode está vivendo uma nova história, na qual o estado está atacando sua própria estrutura para se salvar. Ele apontou que na outra crise o estado é que estava ajudando as instituições, mas que agora, poderá ter que recorrer a sua própria estrutura, como por exemplo, esvaziar as carreiras.

Ele afirmou que o Brasil está mais estável em relação a Europa, e já vinha prevendo a crise, por isso resolveu fazer ajustes fiscais em cima dos servidores públicos federais, “fez um colchão de proteção com base no servidor público. Não há política de recomposição salarial e as aposentadorias cada vez mais vão minguando”, afirmou.

Para ele é necessário uma reestruturação da carreira e não somente uma recomposição salarial. Gilson falou que o governo trabalha com a perspectiva linear, e não há mais negociação. Porém para ele, isso não pode acontecer, pois as carreiras têm suas especificidades e deve ser tratada individualmente.

“Não há como ter avanços na luta salarial se não tiver organização e luta”, salientou.
Vídeo sobre a matéria:

Fonte texto: Blog do Gilson Reis

BRILHANTE CONDENAÇÃO - CORONEL USTRA É CONDENADO POR TORTURA E MORTE NO DOI-CODI


O coronel reformado do Exército, Carlos Alberto Brilhante Ustra, foi condenado a pagar indenização de R$ 100 mil por ter participado e comandado sessões de tortura que mataram o jornalista Luiz Eduardo Merlino em 1971, durante a ditadura militar.
 
Faz-se assim JUSTIÇA e aplica-se a esse "senhor" uma condenação, que de fato tem muito mais um "RELEVANTE PESO MORAL" do que lhe infligir cerceamento de liberdade e prejuízo no "bolso".

Certamente o acusado e condenado por tortura e morte (crime hediondo) recorrerá da decisão em primeira instância, e não pagará em "espécie" a indenização que a JUSTIÇA lhe determinou.

O importante é ver que que não há "anistia" moral e humana para esse tipo de ação covarde e repugnante de tortura, que os sádicos praticavam em larga escala na masmorra do DOI-CODI.

BRILHANTE mesmo é a sentença de SUA EXCELÊNCIA, a juíza Claudia de Lima Menge, que condenou o RÉU USTRA.

“Evidentes os excessos cometidos pelo requerido [Brilhante Ustra], diante dos depoimentos no sentido de que, na maior parte das vezes, o requerido participava das sessões de tortura e, inclusive, dirigia e calibrava intensidade e duração dos golpes e as várias opções de instrumentos utilizados”.

“Mesmo que assim não fosse, na qualidade de comandante daquela unidade militar, não é minimamente crível que o requerido não conhecesse a dinâmica do trabalho e a brutalidade do tratamento dispensados aos presos políticos. É o quanto basta para reconhecer a culpa do requerido pelos sofrimentos infligidos a Luiz Eduardo e pela morte dele que se seguiu”.

O coronel reformado do Exército, Carlos Alberto Brilhante Ustra, foi condenado a pagar indenização de R$ 100 mil por ter participado e comandado sessões de tortura que mataram o jornalista Luiz Eduardo Merlino em 1971, durante a ditadura militar.
Ustra terá que pagar R$ 50 mil a Angela Maria Mendes de Almeida, ex-companheira de Merlino, e o mesmo valor a Regina Maria Merlino Dias de Almeida, irmã do jornalista, por danos morais. A decisão foi publicada ontem (25) e assinada pela juíza de Direito da 20ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo, Claudia de Lima Menge.
Merlino foi membro do Partido Operário Comunista (POC) e da Quarta Internacional. Foi preso em 15 de julho de 1971 e levado para a sede do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi). Na época, o DOI-Codi era comandado por Ustra, onde Merlino foi torturado por cerca de 24 horas e morto.
O advogado de defesa do coronel, Paulo Alves Esteves, disse que irá recorrer da decisão, com base na Lei da Anistia. “Quem discorda da decisão não sou eu, é a Lei da Anistia”.
Na sentença, a juíza justificou a decisão. “Evidentes os excessos cometidos pelo requerido [Brilhante Ustra], diante dos depoimentos no sentido de que, na maior parte das vezes, o requerido participava das sessões de tortura e, inclusive, dirigia e calibrava intensidade e duração dos golpes e as várias opções de instrumentos utilizados”.
“Mesmo que assim não fosse, na qualidade de comandante daquela unidade militar, não é minimamente crível que o requerido não conhecesse a dinâmica do trabalho e a brutalidade do tratamento dispensados aos presos políticos. É o quanto basta para reconhecer a culpa do requerido pelos sofrimentos infligidos a Luiz Eduardo e pela morte dele que se seguiu”, acrescentou.
Vídeo sobre a matéria:

Fonte texto: Blog 007BONDeblog

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Buchicho...

Nua por R$ 100 mil
FABIANA, ex-participante do "Big Brother Brasil 12", enrolou,
 mas topou posar nua. Depois de dizer "não" para a revista 
"Sexy", a apresentadora e garota-propaganda fechou contrato 
com a publicação e vai mostrar o corpinho na edição de agosto. 
Estima-se que a loira recebeu a bagatela de R$ 100 mil para tirar
 a roupa e mostrar a sua beleza para os brasileiros. O tema até 
agora acordado promete abalar. Fabi vai encarnar uma espécie
 de rainha do gado e posar nua na arena de rodeios de Barretos.
 A edição de agosto, aliás, vai deixar muito marmanjo derretido.
 É que a mesma edição vai trazer a seção "Pin Up", com a 
Peladona de Congonhas.
Mais um amor que se acaba


Depois de quase 16 anos, chegou ao fim o casamento da 

atriz LISANDRA SOUTO e do ex-jogador de vôlei e 
apresentador TANDE. A separação coincide com um 
momento de mudança na vida profissional da artista, que,
 fora da TV há 14 anos, volta às telenovelas em "Salve
 Jorge", próxima trama das nove, da Globo. O término 
foi confirmado pela própria atriz à revista "Caras". "É um
 momento delicado, por causa das crianças", afirmou, 
referindo-se aos dois filhos, Yasmin, de 13 anos, e Yago,
 de 9 anos. Lisandra e Tande se conheceram durante uma 
participação no programa "Domingão do Faustão", em 1992.
Mais um amor que se acaba.
"Tô livre, solteira"


Solteira desde o término do relacionamento com Pe 

Lanza, vocalista do Restart,GIOVANNA LANCELLOTTI
 não quer saber de namorar - pelo menos por enquanto. 
A declaração foi feita ao site O Fuxico. "Tô livre, solteira 
e focada na Lindinalva, de ‘Gabriela’, que é com quem eu 
tô mantendo um relacionamento no momento", brincou 
a atriz. Ela ainda revelou que não pretende namorar 
cantores e fez uma comparação com a sua personagem 
no folhetim das onze. "Já tive decepções amorosas, mas 
nunca como a Lindinalva. Mas, às vezes, isso é bom, 
porque a gente cresce", finalizou."Tô livre, solteira"

Gagliasso é o papai


A colunista Vivi Mascaro informou que 
CAROL 
FRANCISCHINI fez o DNA e confirmou que BRUNO 
GAGLIASSO é mesmo o pai do filho que ela está 
esperando. A jornalista ainda contou que a separação de 
Bruno e GIOVANNA EWBANK, que cancelou as 
apresentações da peça "O Grande Amor da Minha Vida", 
não foi nada amigável, pois, o pai da atriz sabia da traição 
e preferiu se calar para não atrapalhar o relacionamento 
dos dois.Gagliasso é o papai


LUCAS MALVACINI
 entregou a faixa para o novo mister
 brasil WILLIAN RECH. O modelo, de 25 anos, é de Novo 
Hamburgo, no Rio Grande do Sul. "Estou muito feliz e 
honrado por ter sido escolhido como mister brasil 2012.
 Farei o possível para representar o nosso país da melhor
 forma possível", disse o mais novo bonitão brasileiro.
Novo bonitão do Brasil

Fonte texto: Jornal Super Notícias

No Rio, Lula e Hollande criticam austeridade e defendem crescimento contra crise global


O ex-presidente brasileiro e o atual mandatário francês se reuniram nesta quarta-feira (20) no Rio de Janeiro, para discutir a crise econômica e as propostas da Rio+20. No encontro, Lula disse que a vitória de Hollande favorece a adoção de medidas para enfrentar os atuais desafios, e o francês elogiou as políticas dos governos progressistas da América Latina.


“Ambos concordaram que é preciso propor medidas corajosas e vencer os desafios sociais, políticos e econômicos que se colocam ao mundo: resolver a crise do emprego, combater a pobreza e dar à juventude esperança de futuro”, revelou nota divulgada pela assessoria de Lula.

O mesmo texto anota que o brasileiro considerou que “a vitória de Hollande favorece a adoção de medidas para enfrentar os desafios que se colocam para o mundo em geral, e para a Europa em particular, após esse período prolongado de imposição de soluções ortodoxas para uma crise que decorre fundamentalmente da desregulamentação do capital financeiro mundial”.

Por sua vez, o francês elogiou os "governos progressistas da América Latina" e suas políticas de superação da crise, que buscam não comprometer o crescimento e a distribuição de renda. Nem Hollande, nem Lula concederam entrevista aos jornalistas após o encontro. Um assessor do ex-presidente alegou a necessidade de o ex-presidente preservar sua garganta, após o tratamento de câncer por que passou.

Por essa razão, Lula também reduziu suas atividades na Rio+20. No início da tarde, ambos seguiram para o complexo do Rio Centro, na zona oeste da cidade, para acompanhar a cerimônia de abertura da conferência da ONU. A última atividade prevista pela assessoria de Lula será um jantar, na quinta-feira (21), com representantes africanos, no Palácio da Cidade, sede da Prefeitura do Rio. 

A decisão de Lula em rever o atual mandatário francês se deve à proximidade entre os dois. Ambos já haviam se encontrado em Madri, em outubro de 2011, quando Hollande ainda era candidato. Na ocasião, o ex-presidente defendeu uma “solução brasileira” para a crise européia, com incentivo ao crescimento econômico, geração de postos de trabalho e distribuição de renda.

Vitorioso nas eleições, Hollande se tornou o primeiro presidente socialista francês desde François Mitterrand, que governou o país por 14 anos, entre 1981 e 1995. Ele tomou posse no mês passado e, agora, pressiona a chanceler alemã, Angela Merkel, a rever as políticas de austeridade disseminadas na zona do euro.

Aliança com Maluf é preço alto por coisa pequena, diz Erundina


Luiza Erundina durante entrevista nesta quarta-feira, em Brasília. Foto: Beto Oliveira / Agência Câmara
Luiza Erundina durante entrevista nesta quarta-feira, em Brasília. Foto: Beto Oliveira / Agência Câmara
A deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP), que na terça-feira 19 abandonou o posto de candidata a vice-prefeita na chapa do petista Fernando Haddad, disparou uma série de ataques nesta quarta-feira 20. Erundina criticou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o também deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), cuja aliança com o PT precipitou a saída de Erundina da chapa, e também o PSDB, que cortejou o apoio de Maluf para as eleições municipais.
Em entrevista em Brasília, Erundina deixou claro que a foto em que Lula aparece com Maluf, tirada na segunda-feira 18 na casa de Maluf, a incomodou profundamente. “Você vai à residência da pessoa quando você tem amizade com ela, tem intimidade, tem respeito pela pessoa. Julgo muito sacrifício (o acordo com Maluf) por poucos minutinhos a mais de horário na TV. É importante o tempo de televisão, mas não a ponto de sacrificar a imagem, a história”, afirmou Erundina segundo o portal Terra. Erundina justificou sua posição dizendo que mais tempo de tevê não significa vitória nas urnas. “A mídia é importante, mas não determina o processo eleitoral se não vier somado a outras condições”, afirmou ela segundo aFolha de S.Paulo.
Erundina negou que tivesse conhecimento profundo sobre as negociações entre o PP e o PT. “Sabia que estava sendo discutida a aliança com PP por conta do interesse do tempo de televisão. Isso sim, mas não foi me dito que era coisa certa, definitiva. Não teria deixado chegar ao ponto que chegou”, disse ela segundo a Folha. Ainda segundo Erundina, ao conversar com Fernando Haddad sobre o apoio de Maluf, ele teria “minimizado” a parceria. Ao que parece, Erundina não está disposta a admitir uma mudança de posição. Na sexta-feira passada, ao ser anunciada como vice de Haddad, a aliança do PT com Maluf já estava bem encaminhada. Tanto é que a própria Erundina comentou o fato, ao dizer que Maluf não pautaria o projeto político da coligação. “Ele não é prefeito nem vice-prefeito. Quem vai governar conosco é o povo”.

Erundina lamentou a aliança com Maluf pois, segundo ela, Haddad “é o melhor candidato e tem chances reais” de ser eleito. Para ela, a aparição de Maluf pode prejudicar o candidato do PT pois criou “um clima de perplexidade e desconforto” na militância petista, que é “exigente” e não “indiferente”.
Erundina disse entender que o ex-presidente Lula “passou dos limites” ao se aliar com Maluf, mas disse não ter a intenção de julgar seu ex-companheiro. Segundo o Terra, Erundina disse que Lula “deve ter suas próprias razões” para se aproximar de Maluf. “Lula tem sensibilidade. Ele deve ter percebido no momento ‘fora’ que ele deu, né?”, disse.
A deputada federal também criticou a campanha do PSDB, que terá José Serra como candidato, e lamentou o fato de Maluf ter ressuscitado. “Ele estava morto, só faltou enterrar. Ele tem preço, e só não fechou aliança com o outro lado porque não deram o que ele queria”, afirmou.
Fonte Texto: Portal A Carta Capital

A sorte de Haddad


Fernando Haddad ganhou, e não foi pouco, com a renúncia de Luiza Erundina a vice em sua candidatura a prefeito paulistano. Não tardaria a que o problema para Haddad, e não pequeno, fosse superar os previsíveis embaraços provocados pela maneira irascível, grosseira e individualista que Erundina se permite a pretexto de política.

Luiza Erundina é inconvivível politicamente. Já em seus últimos tempos no PT, a recusa rígida que manteve, diante de dirigentes do partido, ao exame das divergências, deixou mais do que frustração. Há ressentimentos pessoais inapagados até hoje. E motivadores de muitas das reações negativas, nos quadros mais altos do PT, à entrega da vice a Erundina.

Ao menos desde o governo Itamar Franco, que a homenageou com um cargo no governo por escolha sua, de presidente, ficou claro o que significa a proximidade política com Erundina. Do início ao fim de seu breve trânsito pelo governo, Erundina mais pareceu da oposição dura. Até o rompante final em que exibiu arrogância e presunção incapazes de poupar mesmo a quem a homenageara.

Fernando Haddad não teria a esperar senão problemas de convivência com a vice, da vice com a campanha e, bem provável, com segmentos do eleitorado. Mas no PT e no PSB isso não era --não poderia ser-- ignorado por nenhum dos que produziram a "ideia" de dar a vice a Luiza Erundina.

A ansiedade de Lula de impor o seu plano para Recife, cassando ao prefeito João Costa o direito à possível reeleição, pode explicar parte da escolha. Mas nada explica que ao ato autoritário, com que atendeu o governador Eduardo Campos, Lula sobrepusesse falta de lucidez a ponto de aceitar Erundina, tão bem conhecida por ele, para representar o PSB junto a Haddad.

O desgaste maior recai sobre Lula, ainda mais por ser o caso Erundina caudatário do acordo com Paulo Maluf. Mas Fernando Haddad também recebe a sua quota. Por mais sorte sua, o episódio se dá quando nem campanha há ainda. É daqueles que tendem a evaporar sozinhos, se os planos estaduais de Lula permitirem.

Ao esquentar da campanha, também o acordo com Paulo Maluf não será o prato saboroso que o PSDB de José Serra espera.

Há muito noticiário impresso e gravado, muitas declarações e evidências de que o acerto com Maluf era buscado também pelos peessedebistas. E negociado pelo próprio governador Geraldo Alckmin, cuja administração conta com um afilhado de Maluf. Matéria-prima abundante para respostas (senão ataques) contundentes.

Fernando Haddad é o único que nada perdeu com a renúncia de Luiza Erundina. E ganhou, no mínimo, a oportunidade de uma companhia na chapa mais ao seu estilo.

Janio de Freitas, colunista e membro do Conselho Editorial da Folha, é um dos mais importantes jornalistas brasileiros. Analisa com perspicácia e ousadia as questões políticas e econômicas.

Vídeo sobre a matéria:
Fonte texto: Blog O Esquerdopata

Gilson Reis participa de comemoração no dia do Vigilante


O presidente licenciado da Central dos Trabalhadores do Brasil – CTB Gilson Reis participou na manhã dessa quarta-feira (20/06) da comemoração do “Dia Nacional do Vigilante”, no sindicato dos Vigilantes de Minas. Para celebrar o dia, o sindicato preparou um café especial com sorteio de vários brindes para os trabalhadores.

O presidente Romualdo Ribeiro contou a história do surgimento da profissão, homenageou os profissionais e salientou o constante risco de morte a que estão sujeitos. “Só esse ano já perdemos cinco companheiros, e estamos na luta para que isso não aconteça com mais ninguém”, salientou.

O vice presidente José Carlos de Souza orou pelos vigilantes e usou a bíblia para mostrar que a profissão já existia desde a primeira criação. “Deus colocou Adão e Eva para cultivar e guardar o jardim. Nossa profissão já existia, por isso vamos pedir a Deus que sempre nos guarde”, afirmou.

Gilson Reis, que afirmou a acompanhar o sindicato há 15 anos, quando ainda era administrado por um advogado parabenizou os trabalhadores e afirmou “Só há conquistas com luta e organização, e vocês estão no caminho certo, parabéns”!

Leis
Atualmente, tramitam no Congresso três projetos de lei que tratam da profissão de vigilante, tendo como medida básica o pagamento do adicional de 30% sobre o salário a título de periculosidade. São eles os PLS 387/09 e 682/07, de autoria, respectivamente, do senador Paulo Paim e da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), e o PLC 220/09, da deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).

Vídeo sobre a matéria:

Fonte texto: Blog do Gilson Reis


Presidente do Sindemu cobra respeito e melhoria da qualidade de vida para os educadores


A Secretaria Municipal de Educação de Uberaba realizou, entre os dias 4 e 6 de junho, o 18º Congresso Regional de Educadores de Uberaba e do Triângulo Mineiro. O evento, que contou com a participação de educadores de toda a região, teve a presença, do presidente do Sindicato dos Educadores do Município de Uberaba (Sindemu), professor Adislau Leite da Silva. Confira o discurso proferido por ele na abertura do Congresso:
“Primeiramente, quero parabenizar o Departamento de FC pela organização deste evento e dizer do acompanhamento do trabalho do Departamento de FC na gestão da professora Renilda.
Caros educadores e educadoras, quero fazer hoje dois momentos de reflexão sobre dois temas importantíssimos: o exercício de cidadania dos profissionais da Educação e “a qualidade de vida dos profissionais da Educação: um desafio na contemporaneidade”.
Com relação ao primeiro tema, percebe-se que não exercemos esse sagrado direito por falta de conhecimento e, às vezes, de coragem. Um desses direitos, que também é um dever, é a filiação e participação ao seu sindicato - direito esse previsto na Constituição Federal de 1988.
Falta-nos conhecimento sobre legislações, com a LDB, Lei 392/2008, Lei 449/2011. O Sindicato está preparando um seminário sobre legislação. Espero que haja participação de todos.
Cobramos a participação da família, a leitura e interpretação do aluno E nós? Estamos dando exemplos práticos de nossas teorias? Muitos profissionais da Educação não sabem onde e como buscar seus direitos, e até pecam no cumprimento de deveres por falta de informações.
Para que o aluno exerça a cidadania ele tem que ver isso em seus professores. Não basta teoria, tem que existir a prática.
Com relação ao segundo tema, “Qualidade de vida dos profissionais da Educação: um desafio na contemporaneidade”, esse assunto é de suma importância para a categoria
Embora saibamos que os governantes desse país nunca pensaram nesse assunto – haja vista que o percentual de profissionais da Educação com problemas de saúde é o triplo dos demais trabalhadores – é chegada a hora, não só de debater, mas, principalmente, de exigir que respeitem a saúde dos trabalhadores em Educação.
Um exemplo desse descaso é que os trabalhadores do SUS recebem a vacina contra a gripe por trabalharem com muita gente. E os professores? Por acaso não lidamos com centenas e milhares de alunos e seus familiares o ano todo?
Observem, por exemplo, como trabalham os médicos, os juízes: um paciente por vez, um processo que leva meses e até anos para ser julgado. Tudo na maior tranquilidade, em relação às turbulências que nós enfrentamos no dia-a-dia.
É um verdadeiro emaranhado de exigências, muitas desnecessárias, apenas para fazer valer o poder: eu poço, está na lei, não importa a qualidade, o que vale é a quantidade.
É a pedagogia do terror para com o professor. Depois falam de qualidade da Educação. Quem não adoece com tudo isso? Quem se preocupa com a nossa qualidade de vida?
E pode acreditar, tem gente capaz de discordar e dizer que estou exagerando, que não é bem assim.
Eu sei da existência da infinidade de políticas públicas para o aluno. Mas para o professor, disfarça-se por traz da tão sonhada valorização que se resume apenas em capacitação.
Deu no Jornal da Manhã: “PMU vai investir mais 3,4 milhões em netbooks”. E os investimentos feitos em 2011, não foram suficientes?
Companheiras e companheiros, creio que o que vai se discutir nesse Congresso, servirá de suporte para nossa luta em prol da nossa saúde daqui para frente.
Mas não vamos nos iludir. Teremos que cobrar, exigir, no mínimo o direito à saúde. E direito à saúde não é simplesmente dizer que agora temos um Plano de Saúde. É garantir a integridade física, moral, psicológica, boas condições de trabalho e, principalmente, sem assédio moral.
Temos que buscar e garantir um salário digno capaz de prover não só o sustento, mas também a possibilidade de adquirir o remédio, quando necessário.
Prezados colegas, no dia 1º de junho, protocolamos junto ao Ministério Público do Trabalho, uma ação contra a Prefeitura de Uberaba reivindicando a aplicação do índice de reajuste de 22,22%, divulgado pelo MEC para janeiro/2012.
Se a prefeitura conceder 6% de reajuste, parcelado, ainda falta 16,22%. Em breve, entraremos com outra ação, desta vez para exigir o cumprimento de outro artigo da Lei 11.738/2008, que trata do direito de 1/3 da jornada de trabalho destinado a módulo, estudos e pesquisas. Vamos cobrar também, judicialmente, a diferença do valor do piso de 2010 a março/2011.
Se os administradores da prefeitura estivessem preocupados com a qualidade de vida dos Educadores seria necessário o Sindicato levá-los à justiça?
Muito obrigado!"
Fonte texto: Blog da CTB MG

terça-feira, 19 de junho de 2012

O Poeta da Vez...


foto de Fernando Pessoa
Fernando Antônio Nogueira Pessoa foi um dos mais importantes escritores e poetas do modernismo em Portugal. Nasceu em 13 de junho de 1888 na cidade de Lisboa (Portugal) e morreu, na mesma cidade, em 30 de novembro de 1935.
Biografia 
Fernando Pessoa foi morar, ainda na infância, na cidade de Durban (África do Sul), onde seu pai tornou-se cônsul. Neste país teve contato com a língua e literatura inglesa. 
Adulto, Fernando Pessoa trabalhou como tradutor técnico, publicando seus primeiro poemas em inglês. 
Em 1905, retornou sozinho para Lisboa e, no ano seguinte, matriculou-se no Curso Superior de Letras. Porém, abandou o curso um ano depois.
Pessoa passou a ter contato mais efetivo com a literatura portuguesa, principalmente Padre Antônio Vieira e Cesário Verde. Foi também influenciado pelos estudos filosóficos de Nietzsche e Schopenhauer. Recebeu também influências do simbolismo francês.
Em 1912, começou suas atividade como ensaísta e crítico literário, na revista Águia. 
A saúde do poeta português começou a apresentar complicações em 1935. Neste ano foi hospitalizado com cólica hepática, provavelmente causada pelo consumo excessivo de bebida alcoólica. Sua morte prematura, aos 47 anos, provavelmente aconteceu em função destes problemas, pois apresentou cirrose hepática.
O ortônimo e os heterônimos de Fernando Pessoa
Fernando Pessoa usou em suas obras diversas autorias. Usou seu próprio nome (ortônimo) para assinar várias obras e pseudônimos (heterônimos) para assinar outras. Os heterônimos de Fernando Pessoa tinham personalidade própria e características literárias diferenciadas. São eles:
Álvaro de Campos
Era um engenheiro português de educação inglesa. Influenciado pelo simbolismo e futurismo, apresentava um certo niilismo em suas obras. 
Ricardo Reis
Era um médico que escrevia suas obras com simetria e harmonia. O bucolismo estava presente em suas poesias. Era um defensor da monarquia e demonstrava grande interesse pela cultura latina.
Alberto Caeiro
Com uma formação educacional simples (apenas o primário), este heterônimo fazia poesias de forma simples, direta e concreta. Suas obras estão reunidas em Poemas Completos de Alberto Caeiro.

AUTOPSICOGRAFIA

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração

Vídeo sobre a matéria:

Fonte texto: suapesquisa.com.br