Polícia vai ouvir clientes e funcionários para saber se realmente houve preconceito
A Polícia Civil de São Paulo vai investigar quem eram os funcionários e os clientes que estavam em um restaurante da capital paulista no momento em que um menino de 6 anos teria sido expulso do local. Os pais do garoto, que é negro e foi adotado há dois anos na Etiópia, acusam o estabelecimento de racismo.
Segundo o casal de espanhóis, o menino disse que um senhor o colocou para fora do estabelecimento. O advogado do restaurante alega que o menino saiu espontaneamente após ser abordado pelo proprietário. A criança foi encontrada pela família a um quarteirão do local.
De acordo com o portal G1, a mãe do menino, que quis ser identificada apenas como Cristina, de 42 anos, procurou o 36º Distrito Policial, no bairro do Paraíso, e registrou um boletim de ocorrência. No mesmo dia, a mulher prestou depoimento. O delegado Márcio de Castro Nilsson, titular da delegacia, instaurou um inquérito anteontem e deve ouvir outras pessoas para apurar se houve preconceito de raça ou cor. Contudo, nenhum outro depoimento foi marcado.
O advogado do restaurante reconhece que o dono do estabelecimento abordou a criança, mas nega que tenha havido racismo.
VersõesOs pais do garoto disseram que foram se servir e deixaram o filho na mesa. O gerente do restaurante, porém, garante que houve um desencontro entre o menino e o casal.
Fonte texto: Super Notícias.
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