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sábado, 31 de outubro de 2015

A épica batalha entre Jean Wyllys e João Rodrigues.

Numa mensagem de apoio a Jean, o deputado estadual do PSOL no Rio de Janeiro, Marcelo Freixo, resumiu o confronto: “Talvez você não tenha ainda a dimensão de tudo que fez quando resolveu fazer esta fala no microfone da Casa Grande. O coronel lhe pergunta: sabe com quem está falando? Sim, coronel. Nós sabemos com quem falamos e o que enfrentamos. Acho que é ele que não sabe com quem está falando. Ou não sabia até você romper com os troncos invisíveis que se espalham pelas casas legislativas e ruas do nosso Brasil”.
É difícil às vezes fugir de maniqueísmos, do confronto dos bons contra os maus.
O embate entre os deputados Jean Wyllys (PSOL-RJ) e João Rodrigues (PSD-SC) é um desses casos.
Numa mensagem de apoio a Jean, o deputado estadual do PSOL no Rio de Janeiro, Marcelo Freixo, resumiu o confronto: “Talvez você não tenha ainda a dimensão de tudo que fez quando resolveu fazer esta fala no microfone da Casa Grande. O coronel lhe pergunta: sabe com quem está falando? Sim, coronel. Nós sabemos com quem falamos e o que enfrentamos. Acho que é ele que não sabe com quem está falando. Ou não sabia até você romper com os troncos invisíveis que se espalham pelas casas legislativas e ruas do nosso Brasil”.
João Rodrigues é um representante do baixo clero, desconhecido mesmo em seu estado de origem, e que se elegeu com uma campanha milionária principalmente para defender os interesses de poderosos ruralistas e empresários do velho oeste catarinense.
Costumava trabalhar nas sombras, mas talvez inspirado por Eduardo Cunha e a crescente fascista, parece ter perdido o medo de se expor em toda a sua estupidez e monumental hipocrisia. Como uma ratazana que sai às ruas apenas na escuridão, aproveita das trevas em que o Congresso está mergulhado.
Fala coisas do tipo: “quem gosta de ver dois barbudos se beijando? Eles que façam isso em suas casas, na intimidade”, ao mesmo tempo em que assiste a filmes pornôs durante o expediente na Câmara.
Não se incomoda que a polícia atire para matar, defende que bandido bom é bandido morto e que o Brasil precisa de uma “faxina”, mas ele próprio foi julgado e condenado a cinco anos de cadeia por fraude em licitação e só escapou da prisão – ou da “faxina” – porque teve direito a recursos diversos.
É o típico bufão, grosseiro, truculento, representante do macho das cavernas, do coronelismo, do atraso, da burrice endêmica que assola o Brasil e é um caso de calamidade pública em Santa Catarina.
João Rodrigues chamou Jean Wyllys de “escória”, e ouviu de volta “ladrão!”. Jean não oferece a outra face a tipos como João Rodrigues, prefere enfrentá-los numa cruzada civilizatória fundamental e urgente.
Jean nunca foi indiciado nem condenado por crime algum. Seus opositores em geral o criticam por suas posições em relação a direitos humanos e ao combate a preconceituosos de verdade ou oportunistas sem escrúpulos que se alimentam de ignorância.
Em um Congresso infestado pela burrice medieval de ratazanas a serviço de uma agenda pré-estabelecida por seus financiadores – e presidido pelo rei das ratazanas – defender direitos humanos é o pior dos crimes.
É maniqueísta então, mas também verdade: é nítida a maldade simplória, a ganância desmedida e a estupidez abissal que Jean e uma minoria de deputados enfrentam com bravura todos dias.
A eles, nossa eterna gratidão.

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