Isso significa uma redução de 2, 21 milhões de barris por dia para 2,06 milhões de barris por dia. Ou 150 mil barris por dia, certo?
Lá no meio da matéria, lê-se que a Petrobras atribui a redução, às “paradas programadas de unidades para manutenção, como a P-52″, localizada no campo de Roncador.
Quanto produziu a P-52, em Roncador? 150 mil barris de petróleo por dia, a quantidade da “queda” na produção de petróleo que vendem ao incauto leitor.
É “apenas” a maior plataforma em produção no país, segundo os dados da Agência Nacional de Petróleo.
Detalhe, a P-52, esta da foto, é a plataforma que opera no lugar da fatídica P-36, que matou os nossos petroleiros no acidente de março de 2001, que era era a maior plataforma de produção de petróleo no mundo antes de seu afundamento dramático.
E a plataforma tem de parar? Tem, para não haver acidentes e o prazo médio de parada é de dois anos. Com a queda no preço do petróleo, a Petrobras aumentou o número de paradas técnicas este ano, por uma razão muito simples: quando se para de produzir petróleo a US$ 50 dólares o barril perde-se a metade do que se perderia ao parar quando vale US$ 100 dólares o barril.
É como o piloto de corrida que para para o “pit stop” quando tem “bandeira amarela”.
Com isso, tira-se a importância de um novo recorde de produção no pré-sal: 1,028 milhão de barris de óleo e gás, sendo 901 mil barris de petróleo por dia, considerando apenas a produção da Petrobras, contra 868 mil no mês de setembro, uma alta de 3,8%.
É preciso desvalorizar o que se quer tirar de nós.
Fonte:O Tijolaço
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