Os negociadores de paz do governo da Colômbia e a guerrilha das FARC anunciaram neste sábado (18/10) um acordo para procurar conjuntamente as mais de 25 mil pessoas que, segundo diversas fontes, foram registradas como desaparecidas durante o mais de meio século de conflito armado.
Em comunicado inesperado emitido em Havana, os negociadores disseram que serão feitas “medidas humanitárias de busca" com apoio da Cruz Vermelha, com a criação de uma “unidade especial” para procurar os desaparecidos. As medidas humanitárias começam antes do prazo dado pelas partes para alcançar um acordo de paz, marcado para 23 de março.
Em comunicado inesperado emitido em Havana, os negociadores disseram que serão feitas “medidas humanitárias de busca" com apoio da Cruz Vermelha, com a criação de uma “unidade especial” para procurar os desaparecidos. As medidas humanitárias começam antes do prazo dado pelas partes para alcançar um acordo de paz, marcado para 23 de março.
Através delas serão realizadas a "busca, localização, identificação e entrega digna de restos mortais de pessoas dadas por desaparecidas", tarefa na qual o governo e FARC solicitaram o apoio da Cruz Vermelha. Além disso, poderá ser solicitada a colaboração de outras organizações ou instituições especializadas, acrescentaram os negociadores.
Em paralelo, o governo disse que vai acelerar tanto a identificação de vítimas mortas "em desenvolvimento de operações da Polícia" enterradas "em cemitérios localizados nas áreas mais afetadas pelo conflito", como também a entrega de corpos.
Em paralelo, o governo disse que vai acelerar tanto a identificação de vítimas mortas "em desenvolvimento de operações da Polícia" enterradas "em cemitérios localizados nas áreas mais afetadas pelo conflito", como também a entrega de corpos.
Segunda parte
A segunda parte do acordo diz que, "a fim de estabelecer o que aconteceu às pessoas dadas por desaparecidas por agentes do Estado ou pela guerrilha, se criará após a assinatura do acordo de paz uma unidade especial de alto nível com caráter excepcional e transitório".
Este grupo, no qual as vítimas terão uma "forte participação", será de caráter humanitário e fará parte do Sistema Integral de Verdade, Justiça, Reparação e Não Repetição.
A unidade coordenará e contribuirá para realizar ações para localizar desaparecidos "que estejam vivos, e nos casos de falecimento, quando for possível, a identificação e entrega digna dos corpos".
Em qualquer caso, acrescenta o acordo, esta equipe entregará aos familiares do desaparecido um relatório no qual darão toda a informação que tenham podido encontrar.
Todos os processos que este grupo realizar "terão caráter humanitário e extrajudicial", e deverão informar sobre seus progressos "periódica e publicamente", assim como elaborar "um registro nacional de valas, cemitérios ilegais e sepulturas".
Este grupo, no qual as vítimas terão uma "forte participação", será de caráter humanitário e fará parte do Sistema Integral de Verdade, Justiça, Reparação e Não Repetição.
A unidade coordenará e contribuirá para realizar ações para localizar desaparecidos "que estejam vivos, e nos casos de falecimento, quando for possível, a identificação e entrega digna dos corpos".
Em qualquer caso, acrescenta o acordo, esta equipe entregará aos familiares do desaparecido um relatório no qual darão toda a informação que tenham podido encontrar.
Todos os processos que este grupo realizar "terão caráter humanitário e extrajudicial", e deverão informar sobre seus progressos "periódica e publicamente", assim como elaborar "um registro nacional de valas, cemitérios ilegais e sepulturas".
Fonte: Opera Mundi
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