A derrogação da chamada Lei de Aliança Público-Privada (APP), instrumento para a privatização das empresas estatais, se converteu em uma das principais consignas da greve geral convocada pelos sindicatos e organizações camponesas e sociais no Paraguai.
O rechaço à conhecida popularmente como lei privatizadora figura em primeiro lugar na listas de demandas divulgadas por cada uma das agrupações participantes na manifestação que ocorrerá na próxima quarta-feira (26) e que já conta com uma importante adesão.
Seis centrais sindicais e os sindicatos da educação, transporte, eletricidade, serviços telefônicos e aeroportuários, entre outros, se uniram na mesma reivindicação com a Federação Nacional Camponesa e a Coordenadora de Organizações Camponesas e Indígenas.
Seis centrais sindicais e os sindicatos da educação, transporte, eletricidade, serviços telefônicos e aeroportuários, entre outros, se uniram na mesma reivindicação com a Federação Nacional Camponesa e a Coordenadora de Organizações Camponesas e Indígenas.
Este conglomerado de protestantes conta com o apoio da Frente Guasú (coalizão de partidos da esquerda) e outros partidos da esquerda e até mesmo setores do conservador Partido Liberal, liderados pelo seu presidente – organização aliada ao governo e que hoje está dividida internamente em vários grupos.
Recentemente foram cenário do debate público entre ministros do Executivo e as centrais sindicais que rechaçaram com veemência as acusações oficiais de que seriam provocados atos de violência pelos participantes na greve nacional.
Como parte da situação tensa vivida no país, o Ministério da Educação se negou a suspender as aulas do dia 26, no entanto os professores afirmaram que irão parar suas atividades e participarão de uma marcha na capital paraguaia.
Por parte do governo colorado de Horacio Cartes há uma intensa atividade para tentar evitar a participação da população na greve dos trabalhadores.
Fonte: Portal CTB
Nenhum comentário:
Postar um comentário