LIMA (Notícias da OIT) – A Organização Internacional do Trabalho (OIT) lançou um apelo para que sejam intensificados os esforços para melhorar a situação laboral dos jovens da América Latina e Caribe, os quais enfrentam altas taxas de desemprego e informalidade, o que gera frustração, desalento e questionamentos que, inclusive, afetam a governabilidade.
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, e o ministro das Relações Exteriores do Peru, Rafael Roncagliolo, participaram da inauguração deste Foro de dois dias junto à Diretora Regional da OIT para a América Latina e o Caribe, Elizabeth Tinoco. Também estiveram presentes Dagoberto Lima Godoy, representando os empregadores, e Amanda Villatoro, representando os trabalhadores.
“O desemprego urbano na América Latina e Caribe baixou para 7 por cento em 2011, um nível que não se via desde meados dos anos 90”, revelou Tinoco no início do Foro, ao referir-se à forma como a região pode superar exitosamente a crise de 2008 e 2009.
Mas destacou que este Foro foi convocado justamente “para refletir sobre o que fazer na região diante dos possíveis impactos de uma nova crise, como afetaria o emprego, em especial o dos jovens, os programas sociais, os fluxos de investimento, e quais deveriam ser as respostas do Estado para manter a governabilidade e preservar a cidadania”.
Tinoco disse que o encontro em Lima enfatiza a situação dos jovens porque “se a sociedade não cria empregos para eles, tendem a perder a confiança nas instituições democráticas. Em todo o mundo eles sofrem com altas taxas de desemprego que são o dobro ou o triplo das dos adultos e devem aceitar postos precários e rendimentos demasiado baixos”.
A Diretora Regional da OIT indicou que neste momento a taxa de desemprego juvenil na América Latina e Caribe é de 14,4 por cento e que seis de cada 10 jovens somente conseguem empregos na economia informal.
“O desemprego e o subemprego juvenil impedem o aproveitamento do potencial da geração melhor forma e educada que já tivemos, o que freia o desenvolvimento. Além disso, existem consequências políticas importantes. Desde a Primavera Árabe, 2011 tem sido um ano de insurgências juvenis que tem percorrido o mundo do Oriente ao Ocidente”, recordou Tinoco.
Comentou a importância das políticas públicas para enfrentar estes desafios e disse que a OIT participará de consulta dom os interlocutores políticos da região na preparação de uma plataforma de emprego juvenil que permita sistematizar a promoção destas estratégias.
“Os jovens saíram às ruas e pedem respostas às democracias. Querem oportunidades. Ouçamos com atenção o que nos dizem e atuemos em consequência disso”, concluiu Tinoco.
O Secretário-Geral da OEA, por sua vez, fez uma reflexão sobre a vigência da democracia em uma região onde “é a única forma legítima de governo”, ainda que pesquisas independentes parecem indicar que os cidadãos não estão necessariamente satisfeitos com o que têm.
Insulza destacou que “sentem que a democraria não cumpriu o que deveria cumprir” e recordou que apesar dos avanços dos últimos anos ainda se enfrentam problemas persistentes como os da pobreza e desigualdade.
Do Foro também participam o economia principal do Fundo Monetário Internacional (FMI), Nicolás Eyzaguirre, o ministro da Economia e Finanças do Peru, Luis Miguel Castilla, o professor da Georgetown University e subsecretário de Estado dos Estados Unidos, Arturo Valenzuela, o ministro do Trabalho e Seguridade Social do Uruguai, Eduardo Brenta, entre outros convidados. No encerramento está prevista a participação do novo ministro do Trabalho e Promoção do Emprego do Peru, José Villena.
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, e o ministro das Relações Exteriores do Peru, Rafael Roncagliolo, participaram da inauguração deste Foro de dois dias junto à Diretora Regional da OIT para a América Latina e o Caribe, Elizabeth Tinoco. Também estiveram presentes Dagoberto Lima Godoy, representando os empregadores, e Amanda Villatoro, representando os trabalhadores.
“O desemprego urbano na América Latina e Caribe baixou para 7 por cento em 2011, um nível que não se via desde meados dos anos 90”, revelou Tinoco no início do Foro, ao referir-se à forma como a região pode superar exitosamente a crise de 2008 e 2009.
Mas destacou que este Foro foi convocado justamente “para refletir sobre o que fazer na região diante dos possíveis impactos de uma nova crise, como afetaria o emprego, em especial o dos jovens, os programas sociais, os fluxos de investimento, e quais deveriam ser as respostas do Estado para manter a governabilidade e preservar a cidadania”.
Tinoco disse que o encontro em Lima enfatiza a situação dos jovens porque “se a sociedade não cria empregos para eles, tendem a perder a confiança nas instituições democráticas. Em todo o mundo eles sofrem com altas taxas de desemprego que são o dobro ou o triplo das dos adultos e devem aceitar postos precários e rendimentos demasiado baixos”.
A Diretora Regional da OIT indicou que neste momento a taxa de desemprego juvenil na América Latina e Caribe é de 14,4 por cento e que seis de cada 10 jovens somente conseguem empregos na economia informal.
“O desemprego e o subemprego juvenil impedem o aproveitamento do potencial da geração melhor forma e educada que já tivemos, o que freia o desenvolvimento. Além disso, existem consequências políticas importantes. Desde a Primavera Árabe, 2011 tem sido um ano de insurgências juvenis que tem percorrido o mundo do Oriente ao Ocidente”, recordou Tinoco.
Comentou a importância das políticas públicas para enfrentar estes desafios e disse que a OIT participará de consulta dom os interlocutores políticos da região na preparação de uma plataforma de emprego juvenil que permita sistematizar a promoção destas estratégias.
“Os jovens saíram às ruas e pedem respostas às democracias. Querem oportunidades. Ouçamos com atenção o que nos dizem e atuemos em consequência disso”, concluiu Tinoco.
O Secretário-Geral da OEA, por sua vez, fez uma reflexão sobre a vigência da democracia em uma região onde “é a única forma legítima de governo”, ainda que pesquisas independentes parecem indicar que os cidadãos não estão necessariamente satisfeitos com o que têm.
Insulza destacou que “sentem que a democraria não cumpriu o que deveria cumprir” e recordou que apesar dos avanços dos últimos anos ainda se enfrentam problemas persistentes como os da pobreza e desigualdade.
Do Foro também participam o economia principal do Fundo Monetário Internacional (FMI), Nicolás Eyzaguirre, o ministro da Economia e Finanças do Peru, Luis Miguel Castilla, o professor da Georgetown University e subsecretário de Estado dos Estados Unidos, Arturo Valenzuela, o ministro do Trabalho e Seguridade Social do Uruguai, Eduardo Brenta, entre outros convidados. No encerramento está prevista a participação do novo ministro do Trabalho e Promoção do Emprego do Peru, José Villena.
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