Durante o período mais sombrio da vida de David Bowie, logo após o lançamento do álbum Young Americans (1975), o Camaleão do Rock encarnou a persona do Thin White Duke e sobreviveu com uma dieta bizarra e nada saudável que afetou gravemente a saúde física e mental do artista, como lembrado pelo site CheatSheet.
Com a pressão para superar o sucesso do último lançamento, o artista iniciou o processo criativo de Station to Station (1976) sob uso constante de cocaína e uma dieta resumida a leite e pimentas. Bowie preferia trabalhar durante a noite e logo a alimentação deficiente e falta de sono afetaram o peso dele, levando-o aos meros 45 kg.
“Você pode ter compulsão por cocaína e sofrer de paranóia, ansiedade e delírios paranóicos. Mas se você cheirar vários gramas por dia, é quase inevitável sofrer de delírios paranóicos em algum momento”, explicou David Buckley, biógrafo do cantor, sobre as consequências desse período.
Algum tempo depois, Bowie afirmou nem se lembrar do processo criativo do álbum, tamanha era a frequência do uso de cocaína, e explicou também algumas declarações polêmicas sobre Adolf Hitler, quando chegou a flertar com o fascismo.
Fonte: Rolling Stone
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