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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Pró-Esia - Fábrica de Versos... Marie Fredriksson, vocalista do Roxette, morre aos 61 anos

Empresário disse que ela enfrentou 17 anos de 'batalha contra o câncer'. Dupla sueca formada com Per Gessle tinha hits como 'Listen to your heart', 'It must have been love' e 'How do you do!'.

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A sueca Marie Fredriksson, vocalista da dupla Roxette, morreu nesta segunda-feira (9) aos 61 anos, informou seu empresário. Em nota divulgada nesta terça-feira, ele disse que ela enfrentou "17 anos de uma longa batalha contra o câncer".
Per Gessle, integrante do Roxette, lamentou a morte de Marie em uma mensagem publicada nas redes sociais. "Não tanto tempo atrás, passávamos dias e noites em meu pequeno apartamento compartilhando sonhos impossíveis. Estou honrado de ter compartilhado seu talento e generosidade. As coisas nunca mais serão as mesmas."

Marie nasceu em 30 de maio de 1958, na Suécia, e iniciou sua carreira quando se tornou amiga de seu então futuro companheiro de banda no Roxette, Per Gessle.
Em 1984, ela começou sua carreira solo e, dois anos depois, uniu-se a Per para a formação do grupo.
O Roxette lançou hits como "Listen to your heart", "It must have been love", "Joyride", "Dressed for success", "How do you do!", "Sleeping in my car", "Dangerous" e "Fading like a flower".

Em 2002, Marie foi diagnosticada com um severo câncer no cérebro e passou por um longo tratamento. Em 2009, a cantora fez uma volta gradual aos palcos, seguindo com seus compromissos musicais e encontros com fãs até 2016, quando os médicos lhe pediram para interromper a turnê e se dedicar aos cuidados com a saúde.
Marie era casada com Mikael Bolyos e tinha dois filhos, Josefin e Oscar. Segundo o comunicado, a família pediu respeito neste momento de dor. O funeral da cantora será reservado apenas a familiares próximos.

Entenda o que é o câncer no cérebro, que matou a cantora Marie Fredriksson do Roxette
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Gravidade da doença depende da localização do tumor, que na maioria das vezes se desenvolve por metástase

Em 2002, Marie foi diagnosticada com o tumor após desmaiar dentro de casa e desde então lutava contra a doença. O câncer no Sistema Nervoso Central (SNC) — que envolve o cérebro e a medula espinhal — representa de 1,4 a 1,8% de todos tumores malignos no mundo, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer ( Inca ). Cerca de 88% deles são no cérebro. 

Os tumores que se desenvolvem no cérebro podem ser primários — quando as células cancerígenas são originárias do próprio tecido cerebral — ou secundários — quando ocorre por causa de metástase de outro câncer , como o de mama, pulmão e pele . Os tipos secundários são os mais frequentes.

Pelo fato de não haver exames preventivos para diagnosticar o câncer no cérebro , é preciso ficar atento aos sinais de alerta. Eles podem surgir em momentos iniciais ou avançados do tumor, já que dependem de onde ele está localizado. Os sintomas mais frequentes são: dor de cabeça muito forte que pode estar associada a náuseas e vômitos, crise convulsiva, alterações de equilíbrio, de visão ou de audição, alterações da fala ou da capacidade intelectual (compreensão, raciocínio, escrita, cálculo, reconhecimento de pessoas). 

— Se você notou alguns desses sinais, procure um médico. O tratamento precoce é sempre melhor. Não negligencie os sintomas — orienta Carolina Fittipaldi, médica oncologista da Oncoclínicas. 

De acordo com a especialista, a maioria dos diagnósticos ocorrem na emergência, quando os pacientes procuram ajuda médica após uma crise de dor de cabeça muito forte ou por causa de um episódio convulsivo. A lesão é identificadas por exames de imagem como tomografia computadorizada e ressonância magnética com contraste.De acordo com o Inca, alguns fatores aumentam a chance de desenvolvimento do câncer cerebral, como exposição a radiação ionizante (profissionais que lidam com raios-X, pessoas que se submetem à radioterapia ou a exames excessivos com radiação) e deficiência do sistema imunológico (que pode ser causada pelo vírus HIV ou pelo uso de medicamentos ou drogas que suprimem o sistema imunológico).

— O tratamento depende muito do tipo de tumor e da localização dele no cérebro. Por ser uma área nobre, às vezes, não se recomenda operar pois a cirurgia pode provocar sequelas que vão prejudicar a qualidade de vida do paciente. Dependendo do resultado da biópsia, determina-se qual planejamento será seguido, se será preciso quimioterapia, radioterapia ou os dois — diz Carolina. 
Todo o tratamento é conduzido por uma equipe multidisciplinar, que além do neurocirurgião, inclui oncologista clínico, fisioterapeuta, enfermeiro, fonoaudiólogo e nutricionista, por exemplo. 

















Fontes :G1 e O Globo 

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