"A assinatura do acordo de paz não poderá ser mais tarde do primeiro semestre deste ano. Minha previsão é que se ambas as partes de põe a trabalhar na mesa para abordar os temas pendentes e não se perde tempo em discussões desnecessárias, pois para finais de maio ou junho estariam encerrados todos os pontos, incluído o acordo final", disse Santiago em uma entrevista com o diário colombiano El Tiempo.
O assessor jurídico do grupo insurgente se mostrou preocupado pelas faltas de garantias de segurança e políticas de desmantelamento eficaz do paramilitarismo por parte do Governo colombiano, no marco de um acordo final de paz entre as partes.
O assessor jurídico do grupo insurgente se mostrou preocupado pelas faltas de garantias de segurança e políticas de desmantelamento eficaz do paramilitarismo por parte do Governo colombiano, no marco de um acordo final de paz entre as partes.
"Se existe compromisso e seriedade por parte do governo de por em marcha as políticas de segurança, ou seja, de combate eficaz ao paramilitarismo, este processo de abandono de armas poderia estar concluído a finais deste ano ou nos primeiros dias de 2017, pelo qual o conflito de mais de 50 anos se poderia dar por concluído", sustentou.
Santiago disse que existe um problema sobre as zonas ou territórios de paz, que o governo pretende assimilar a centros de reclusão, algo contraditório, devido a que se a insurgência quer participar em política deve interatuar com a população civil.
"É absurdo que uma força guerrilheira que manteve relação com a população civil historicamente, e que essa relação foi seu principal sustento e apoio nestes 50 anos de conflito, quando neste momento ademais quer desaparecer como força guerrilheira e converter-se em força política, pois não tem sentido proibir a relação com a população civil", considerou.
Fonte: Adital
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