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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Exoneração de diretor da EBC é 'arbitrária' e contrária à lei, diz ONG Repórteres Sem Fronteiras

Ricardo Melo foi exonerado através de um decreto assinado por Michel Temer, apenas duas semanas após ter sido nomeado por Dilma RousseffO jornalista Ricardo Melo foi exonerado através de um decreto assinado por Michel Temer e publicado no Diário Oficial da União nesta terça-feira (17/05), apenas duas semanas após ter sido nomeado pela presidente afastada, Dilma Rousseff.
A RSF lembra que, de acordo com a lei que criou a EBC, o diretor da entidade é nomeado para um período de quatro anos, que não é vinculado a eleições ou trocas de governo.
“O presidente brasileiro não tem o poder de demitir o diretor-geral da EBC e nomear um novo”, afirma o texto da Repórteres Sem Fronteiras, que diz que a decisão de Temer é “uma clara tentativa de interferir na comunicação pública do Brasil”.
A organização RSF (Repórteres Sem Fronteiras) criticou nesta terça-feira (17/05) a decisão do governo Michel Temer de exonerar o diretor-presidente da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), Ricardo Melo, uma medida classificada como “arbitrária” e contrária à lei brasileira.
“Condenamos essa decisão do presidente Temer, que é ao mesmo tempo arbitrária e contrária à lei brasileira”, afirma em comunicado o responsável da organização na América Latina, Emmanuel Colombié.
Juca Varella/Agência Brasil

Ricardo Melo foi exonerado por Michel Temer apenas duas semanas após ter sido nomeado pela presidente afastada, Dilma Rousseff
O jornalista Ricardo Melo foi exonerado através de um decreto assinado por Michel Temer e publicado no Diário Oficial da União nesta terça-feira (17/05), apenas duas semanas após ter sido nomeado pela presidente afastada, Dilma Rousseff.
A RSF lembra que, de acordo com a lei que criou a EBC, o diretor da entidade é nomeado para um período de quatro anos, que não é vinculado a eleições ou trocas de governo.
“O presidente brasileiro não tem o poder de demitir o diretor-geral da EBC e nomear um novo”, afirma o texto da Repórteres Sem Fronteiras, que diz que a decisão de Temer é “uma clara tentativa de interferir na comunicação pública do Brasil”.
“Informação deve ser produzida de forma autônoma, sem interferência ou manipulação por dirigentes políticos”, segundo a organização, que considera que a credibilidade da EBC está “sob risco”.
Na nota, a RSF cita que, de acordo com informações, Temer escolheu como sucessor o também jornalista Laerte Rimoli, antigo diretor de comunicação da Câmara dos Deputados durante a presidência de Eduardo Cunha, que foi responsável por levar adiante o processo de impeachment de Dilma Rousseff.
Além disso, Rimoli integrou a equipe de campanha de Aécio Neves, do PSDB, que foi derrotado nas eleições presidenciais de 2014.
Ricardo Melo informou que tomará as medidas cabíveis para a garantia de seu mandato.
Fonte: Opera Mundi

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