Aviões da coalizão internacional liderada por Washington atingiram mais de 40 posições dos jihadistas; Damasco foi informado da ação previamente
Pelo menos cinquenta pessoas morreram nesta terça-feira (23/09) após serem atingidas pelos bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos na Síria. Os ataques direcionados contra posições do EI (Estado Islâmico) aconteceram nas províncias de Al Raqqah - local de maior concentracão dos jihadistas -, Deir ez Zor, Al Hasaka e Aleppo, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.De acordo com informações da Agência Efe, as vítimas são em sua maioria membros da Frente al Nusra, braço da Al Qaeda na Síria. Os EUA, no entanto, anunciaram que a ofensiva internacional teria como alvo apenas o EI, sem nomear a Frente al Nusra.
O governo sírio foi informado com antecedência sobre a operação. Damasco confirmou hoje que apoia e "está pronto para cooperar com qualquer esforço internacional" contra os jihadistas, desde que a "soberania nacional e as resoluções internacionais sejam respeitadas".
Até o momento, não há informações oficiais se algum combatente do EI morreu ou ficou ferido nos ataques. Segundo o Observatório Sírio, 50 posições do EI foram alvos dos bombardeios de EUA e coalizão.
Fontes oficiais citadas pelos jornais Washington Post e New York Times afirmam que cinco países árabes fazem parte da coalizão: Bahrein, Jordânia, Catar, Arábia Saudita e os Emirados Árabes.
A imprensa europeia destacou que a operação iniciada na noite de ontem (22) é mais ampla e complexa que a feita em agosto no Iraque. Segundo a AFP, os aviões norte-americanos também atacaram um segundo grupo jihadista, o Khorosan- composto por veteranos da Al-Qaeda.
Fonte: Opera Mundi
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