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sábado, 11 de junho de 2016

Mais de 17 estados registram manifestações contra Michel Temer

Mobilizações denunciam ilegitimidade do governo interino e suas ameaças aos direitos sociais e trabalhistasAté o início da tarde desta sexta (10), mais de 16 estados registraram mobilizações contra o governo interino de Michel Temer, organizadas pelas Frentes Povo sem Medo e Brasil Popular.
Este é o primeiro ato nacional contra Temer e marca um mês de sua chegada ao poder, que se completa no próximo domingo (12). 

Os atos acontecem principalmente nas cidades interioranas e estão espalhados pelo menos nos estados do Pará, Pernambuco, Goiás, Sergipe, Ceará, Rio Grande do Sul, Tocantins, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Paraíba, Minas Gerais, Piauí, Alagoas, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Bahia e Mato Grosso do Sul (Confira os detalhes dos atos no final do texto).

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As manifestações têm sido constantes ao longo do governo Temer, demonstrando a insatisfação da gestão, que tem sido recheada de denúncias de corrupção e uma constante retirada de direitos da classe trabalhadora.

“O presidente ilegítimo e golpista, Michel Temer, não esconde o que estava por trás do afastamento ilegal da presidenta Dilma Rousseff: reforma da Previdência, arrocho nos direitos dos trabalhadores, desvinculação do orçamento da educação e saúde, suspensão de programas sociais como Minha Casa, Minha Vida, FIES, Prouni e Pronatec, criminalização e perseguição dos movimentos sociais”, diz trecho da nota de convocação dos atos
Até o início da tarde desta sexta (10), mais de 16 estados registraram mobilizações contra o governo interino de Michel Temer, organizadas pelas Frentes Povo sem Medo e Brasil Popular.
Este é o primeiro ato nacional contra Temer e marca um mês de sua chegada ao poder, que se completa no próximo domingo (12). 
Os atos acontecem principalmente nas cidades interioranas e estão espalhados pelo menos nos estados do Pará, Pernambuco, Goiás, Sergipe, Ceará, Rio Grande do Sul, Tocantins, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Paraíba, Minas Gerais, Piauí, Alagoas, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Bahia e Mato Grosso do Sul (Confira os detalhes dos atos no final do texto).

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As manifestações têm sido constantes ao longo do governo Temer, demonstrando a insatisfação da gestão, que tem sido recheada de denúncias de corrupção e uma constante retirada de direitos da classe trabalhadora.
“O presidente ilegítimo e golpista, Michel Temer, não esconde o que estava por trás do afastamento ilegal da presidenta Dilma Rousseff: reforma da Previdência, arrocho nos direitos dos trabalhadores, desvinculação do orçamento da educação e saúde, suspensão de programas sociais como Minha Casa, Minha Vida, FIES, Prouni e Pronatec, criminalização e perseguição dos movimentos sociais”, diz trecho da nota de convocação dos atos.
Além dos atos nacionais, outros países também marcaram protestos para esta sexta, como Alemanha, Espanha, Estados Unidos, Portugal, Canadá, Inglaterra, Argentina, Equador e Dinamarca.

Campo e cidade

Os protestos desta sexta começaram na última quarta-feira (8) e se intensificam nesta quinta-feira (9). Ao longo destes dois dias, foram ocupadas diversas agências da Caixa e do Banco do Brasil, sedes do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e superintendências do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Ao todo, mais de 19 mil pessoas se mobilizaram nesta quinta em 15 estados contra o presidente interino, Michel Temer, em todas as regiões do país.
Confira as mobilizações desta sexta-feira (10):
Mato Grosso do Sul
Mais de 10 mil pessoas foram às ruas de Mato Grosso do Sul para protestarem contra o governo interino de Michel Temer. Cerca de 90% das escolas públicas do estado também estão paralisadas nesta sexta-feira (10).
Pará
Mais de 1.000 camponeses ligados ao MST, Fetagri, quilombolas, ribeirinhos, pescadores e sindicatos de trabalhadores rurais ocuparam o Incra, em Belém. O prédio do INSS também foi ocupado. Outro grupo montou acampamento em frente à Superintendência da Caixa. Em Altamira, manifestantes também ocuparam a sede do INSS.
Paraná
Movimentos populares ocuparam a refinaria da Petrobras em Araucárias. Outro grupo de manifestantes seguiu em marcha pelas ruas de Curitiba. Os prédios da Previdência Social, da Caixa Econômica Federal e da Petrobras também foram ocupados. Segundo representantes da CUT, cerca de 30 agências bancárias da região central de Curitiba também foram fechadas nesta manhã. A cidade de Foz do Iguaçu também contou com mobilização.
Minas Gerais
Cerca de 400 pessoas protestam em frente ao Ministério da Fazenda. Os manifestantes seguiram para a Ocupação do SUS e se somarão ao grande ato da Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo. Estudantes, professores e servidores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) também realizaram um ato em frente ao campus Pampulha.

Paraíba
Na cidade de Patos, manifestantes do MST ocuparam a agência da Caixa. Em Cajazeiras, mais de 600 pessoas se concentraram na praça Oiticicas, em frente à Câmara dos vereadores.
Rio de Janeiro
Camponeses e camponesas do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) se encontraram com manifestantes do sindicato dos Petroleiros na Refinaria de Duque de Caxias (REDUC). Os trabalhadores permanecerão em greve nesta sexta-feira.
Outro ato público aconteceu em frente a Fiocruz, e reuniu alunos, servidores, terceirizados e moradores do bairro de Manguinhos, em favor do Sistema Único de Saúde e contra o desmanche da saúde pública.
Ceará
Nas regiões do Vale do Jaguaribe e em Baturité, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) também realizou mobilizações. Também houve protesto na cidade de Sobral.
Piauí
Cerca de 300 pessoas de movimentos populares do campo e da luta por moradia ocuparam o prédio da Caixa na cidade de Teresina. O prédio do INSS na capital piauiense também permanece ocupado.
Tocantins
Em Palmas, manifestantes de movimentos de moradia como o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), a União Nacional de Moradia Popular (UNMP) e o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) ocuparam o prédio da Caixa. Manifestantes do MST ocuparam a unidade avançada do Incra, na cidade de Araguatins.
Rio Grande do Sul
Integrantes de movimentos populares do campo e da cidade realizaram um protesto em frente ao prédio da Previdência Social, no Centro de Porto Alegre. Também teve protesto na cidade de Canguçu.
São Paulo
Manifestantes do MST fecharam a BR-153, a rodovia Transbrasiliana, na cidade de Promissão. Em São José do Rio Preto, 200 pessoas do MST protestaram em frente ao INSS.
Alagoas
Em Maceió, manifestantes se concentraram na Praça do Centenário e seguiu pelas ruas do centro da cidade.
Sergipe
Em Aracaju, camponeses e camponesas do MPA, MST e o Movimento Quilombola ocuparam a sede da Secretaria do Patrimônio da União (SPU).
Pernambuco
Movimentos ocuparam a agência da Caixa Econômica de Ouricuri (PE).
Rio Grande do Norte
Manifestantes ocuparam as ruas de Natal na manhã desta sexta.
Argentina
O movimento popular Pátria Grande promoveu um ato em frente a embaixada do Brasil em Buenos Aires, em solidariedade às manifestações que ocorrem no Brasil.
Alemanha
Em Frankfurt, manifestantes protestaram contra o presidente interino Michel Temer e denunciam a Rede Globo. Outro grupo de manifestantes também protestaram contra o governo interino de Temer na capital alemã, Berlim.

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