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sexta-feira, 1 de maio de 2020

Atento Call Center causa temor em empresas do setor com morte por coronavírus

Governo federal incluiu call center como serviço essencial


De acordo com a coluna Painel do jornal Folha de São Paulo, a funcionária foi enviada para home office havia algumas semanas.



Por ter sobrepeso e sopro no coração, Vanessa relatava que estava indo ao trabalho com medo de ser contaminada pela Covid-19.
Na última segunda-feira (27), Vanessa Pereira, 27 anos, morreu vítima do novo coronavírus. Ela fazia parte da equipe de treinamento da Atento, no bairro de Santana, na capital paulista.

De acordo com a coluna Painel do jornal Folha de São Paulo, a funcionária foi enviada para home office havia algumas semanas.

Por ter sobrepeso e sopro no coração, Vanessa relatava que estava indo ao trabalho com medo de ser contaminada pela Covid-19.


Ela chegou a dizer ao marido, Everton Rodrigues, que havia casos suspeitos da doença no andar em que trabalhava.


Vale destacar que as autoridades incluíram call center como serviço essencial e, por conta disso, as empresas não precisaram interromper suas atividades durante a pandemia.


Uma colega de Vanessa diz que a empresa avisou os funcionários da morte da funcionária dois dias depois, na noite de quarta-feira (29), quando o assunto já dominava as conversas no WhatsApp.


Segundo a mesma colaboradora, que preferiu não se identificar para não sofrer represálias, as janelas do andar ficam todas fechadas, o que deixa a equipe preocupada.


No dia 20 de março, colaboradores da Atento denunciaram ao sindicato da categoria que estavam sendo obrigados a trabalhar sem nenhum tipo de medida preventiva por parte da empresa em relação ao coronavírus.


Unidades da empresa em São Bernardo e São Caetano, no ABC Paulista, chegaram a ser lacradas pela Vigilância Sanitária, mas acabaram reabertas poucos dias depois.


Em nota, a Atento diz que tem “operado com 50% do seu quadro de profissionais para garantir o distanciamento necessário e reforçar a segurança de seus profissionais”.


Fonte: Folha de São Paulo

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