A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados solicitou nesta quinta-feira (7) ao Ministério Público que investigue o acampamento bolsonarista “300 do Brasil”, instalado em Brasília.
A representação também requer que seja aberto um “inquérito civil, criminal ou procedimento análogo” contra os responsáveis pelo acampamento, incluindo a militante de extrema-direita Sara Winter, uma das organizadoras do acampamento.
O acampamento, reunido no gramado próximo ao Congresso e em outros dois pontos de Brasília, se organiza principalmente pelas redes sociais e pelos aplicativos de mensagens. Entre os posicionamentos do grupo estão a defesa do “extermínio da esquerda”, o fim da corrupção e o respeito à soberania nacional. Sara Winter também tem demonstrado apoio a bandeiras neozistas.
“É indisfarçável a motivação autoritária e antidemocrática dos organizadores dos atos, publicando vídeo em redes sociais com o claro objetivo de disseminar fake news e atacar a democracia”, diz trecho da representação, assinada pela líder do partido na Câmara, Fernanda Melchionna (PSOL-RS).
O partido também considera que o acampamento, desrespeita o isolamento social recomendado pelas autoridades de saúde durante o período de pandemia de coronavírus e pratica os crimes de: “incitação ao crime”, “apologia de crime ou criminoso” e “Constituição de milícia privada”.
Os parlamentares pedem que a apuração do caso tenha tramitação na Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) e na Procuradoria da República no Distrito Federal.
Fonte: Revista ForumURGENTE! O PSOL denunciou ao MPF o movimento paramilitar bolsonarista que está acampado em Brasília e prega o "extermínio da esquerda" e "treinamento físico de combate". Trata-se de apologia ao crime e formação de milícia privada. É o mesmo grupo que espancou jornalistas domingo.— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) May 7, 2020
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