O experimento é conhecido como um acelerador de plasma-laser, uma classe emergente de aceleradores de partículas que os físicos acreditam que pode encolher os tradicionais aceleradores que possuem quilômetros de comprimento a máquinas que podem caber em uma mesa.
Pesquisadores elevam nível de energia do acelerador plasma-laser ao “máximo”
Luz a laser é colocada em tubo que contém plasma
Aceleradores de plasma-laser tem uma abordagem completamente diferente. No caso desta experiência, um impulso de luz a laser é injetado em um tubo curto e fino que contém plasma. O laser cria um canal através do plasma, bem como ondas que capturam elétrons livres e os aceleram a energias elevadas. É parecido com a maneira que um surfista ganha velocidade deslizando para baixo de uma onda. As energias recordes foram alcançadas com a ajuda do BELLA (Berkeley Lab Laser Accelerator), um dos lasers mais poderosos do mundo. O BELLA, produz um quatrilhão de watts de potência (um petawatt), e começou a ser operado no ano passado. “É uma conquista extraordinária para Dr. Leemans e sua equipe, produzir este resultado recorde em sua primeira campanha operacional com Bella,” diz o Dr. James Symons, diretor associado do laboratório de Ciências Físicas do Berkeley Lab. Além de produzir um perfurador de alta potência, o BELLA é conhecido pela sua precisão e controle. “Nós estamos forçando este feixe de laser em um buraco de 500 microns a cerca de 14 metros de distância”, diz Leemans. “O feixe de laser do BELLA tem estabilidade suficientemente elevada para nos permitir essa utilização.” Além disso, Leemans afirma que, o impulso de laser que dispara uma vez por segundo, é estável para na faixa de uma fração de um por cento. “Com um vários lasers, isso nunca poderia acontecer”, acrescenta. Trabalhando com altas energias, os pesquisadores precisaram verificar como parâmetros diferentes iriam afetar o resultado. Então eles usaram simulações de computador da National Energy Research Scientific Computing Center (NERSC) para testar a configuração antes mesmo de ligar o laser. “Pequenas mudanças na configuração causam grandes perturbações”, afirma Eric Esarey, conselheiro científico sênior da Accelerator Technology and Applied Physics Division do Berkeley Lab, que lidera o esforço da teoria. A fim de acelerar elétrons a energias ainda mais altas – a meta de curto prazo de Leemans é de 10 volts giga-elétron – os pesquisadores terão de controlar com mais precisão a densidade do canal de plasma através do qual passam os fluxos de laser. Em essência, os pesquisadores precisam criar um túnel para que o pulso de luz passe (que é a única forma correta de lidar com os elétrons mais energéticos). Leemans diz que o trabalho futuro vai demonstrar uma nova técnica para a formação de canal de plasma.
Fonte: Portal Ciência e Tecnologia
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