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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Terrorismo “amigo”

Saddam Hussein era um monstro. Muammar Gaddafi, outro.
Bashir al-Assad, da Síria, ainda é. h, não esqueçamos do perigoso Mahmoud  Ahmadinejad, do Irã, agora aposentado.
Muçulmano “bom”, mesmo, era o Rei Abdulah, da Arábia Saudita, morto há dias e saudado por Barack Obama, em nome dos Estados Unidos, por sua “amizade sincera” com os norte-americanos. É?
Saddam Hussein era um monstro.

Muammar Gaddafi, outro.
Bashir al-Assad, da Síria, ainda é.
Ah, não esqueçamos do perigoso Mahmoud  Ahmadinejad, do Irã, agora aposentado.
Muçulmano “bom”, mesmo, era o Rei Abdulah, da Arábia Saudita, morto há dias e saudado por Barack Obama, em nome dos Estados Unidos, por sua “amizade sincera” com os norte-americanos.
É?
Pois ontem, sem destaque, o The New York Times, publica reportagem de Carl Hulse dizendo que um relatório, ainda secreto, do Congresso americano reforça os indícios de que o governo saudita – o governo saudita é uma família, literalmente – está envolvido até a medula no financiamento dos atentados de 11 de Setembro.
Secreto porque, em 2002, o antecessor de Obama, George W. Bush, impôs sigilo a todo um capítulo do relatório.
São ” 28 páginas se relacionam primariamente a quem financiou o 11 de setembro, e apontam fortemente para a Arábia Saudita como principal financiador (do atentado)”, diz o senador Bob Graham, que presidiu o inquérito, na época.
O episódio mais chocante da vida americana desde Pearl Harbor não causa o mínimo de indignação.
Não é nada perto dos grandes interesses americanos no Oriente Médio.
Não haverá “expedição punitiva”, algo que fica reservado para os Afeganistões e Iraques da vida.
Ao contrário, mais vendas: aviões, mísseis, tanques.
Je suis… o quê, mesmo?
Fonte: O Tijolaço

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