O executivo Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, dono da Setal Engenharia e um dos delatores do esquema de corrupção na Petrobras, afirmou em depoimento à Justiça Federal do Paraná nesta segunda-feira (9) que o “clube” das empreiteiras passou a combinar resultados de licitações desde meados da década de 1990, época em que o país era presidido por Fernando Henrique Cardoso.
Segundo Mendonça Neto, as empresas e a Petrobras instituíram um grupo de trabalho para discutir e melhorar as condições contratuais. O grupo funciona até hoje, explicou o empresário. Ele disse que, a partir dessa aproximação, um grupo de nove empreiteiras passou a combinar com qual delas cada obra ficaria. A combinação não tinha o conhecimento da estatal, segundo Mendonça Neto.
O G1 entrou em contato com o Instituto FHC mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
Fonte: Diário do Centro do Mundo
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