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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Por corrupção, Alstom é condenada a pagar 772 milhões de dólares…nos EUA

A empresa francesa, que é uma das principais acusadas de envolvimento no cartel do Trensalão em São Paulo, assinou um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos após acusações de suborno a funcionários do governo para garantir contratos em diversos países no mundo
Um dos principais nomes no caso de corrupção no Brasil, o cartel paulista do Trensalão, a empresa francesa Alstom fechou um acordo para pagar US$ 772 milhões em multas, depois que acusações de suborno a funcionários do governo para garantir contratos bilionários em equipamentos de energia dentro de países como Arábia Saudita, Bahamas, China, Egito, Índia e Indonésia. O acordo foi feito com o Departamento de Justiça norte-americano nesta segunda-feira (22) e é a maior multa criminal aplicada no país a uma empresa por corrupção no exterior. O Departamento de Justiça afirma que a Alstom admitiu ter pago mais de US$ 75 milhões em propinas, para receber em contrapartida, 4 bilhões em projetos ao redor do mundo, no mínimo. O acordo teria como objetivo resolver a questão dos subornos no exterior – tendo inclusive vendido grande parte de seu negócio de energia para a norte-americana General Electric e, consequentemente, transferindo suas dívidas à GE como parte do pacote.
Um dos principais nomes no caso de corrupção no Brasil, o cartel paulista do Trensalão, a empresa francesa Alstom fechou um acordo para pagar US$ 772 milhões em multas, depois que acusações de suborno a funcionários do governo para garantir contratos bilionários em equipamentos de energia dentro de países como Arábia Saudita, Bahamas, China, Egito, Índia e Indonésia.
O acordo foi feito com o Departamento de Justiça norte-americano nesta segunda-feira (22) e é a maior multa criminal aplicada no país a uma empresa por corrupção no exterior.

O Departamento de Justiça afirma que a Alstom admitiu ter pago mais de US$ 75 milhões em propinas, para receber em contrapartida, 4 bilhões em projetos ao redor do mundo, no mínimo. O acordo teria como objetivo resolver a questão dos subornos no exterior – tendo inclusive vendido grande parte de seu negócio de energia para a norte-americana General Electric e, consequentemente, transferindo suas dívidas à GE como parte do pacote.
Porém, discursando em uma assembleia geral extraordinária, o presidente-executivo da empresa francesa, Patrick Kron, disse que provavelmente, será a Alstom que arcará com todas as dívidas, incluindo a multa multimilionária. “Se um acordo for fechado, o Departamento de Justiça [dos EUA] deverá exigir que qualquer multa fique sob a responsabilidade da Alstom e não poderá sequer ser parcialmente transferida à GE”, afirmou.
A Alstom também não está tendo vida fácil no Reino Unido, sendo que uma unidade da Alstom e dois funcionários também foram acusados pelo departamento antifraudes britânico pelo suborno de funcionários entre 2002 e 2010.
Já em São Paulo, enquanto as investigações conduzidas pela Polícia Federal e Ministério Público paulista apontam nomes e sugerem à Justiça a punição de empresas envolvidas, o Poder Legislativo resiste em apurar denúncias, tendo como aliado, no desvio dos holofotes, a mídia tradicional.
Fonte: Revista Forum

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