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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Sempre no voto, Aécio, entendeu?

Ontem deu para manipular, como a gente falou, a pesquisa Datafolha.
Mesmo com a ampla maioria acreditando que nunca, como no Governo Dilma, se investigou e puniu tanto a corrupção, foi possível apresentar os números como sendo uma condenação feroz à Presidenta, com a história do “ela tem responsabilidade” – e é óbvio que tem – sendo apresentado como “ela tem culpa”, o que é só uma “sentença” do Tribunal da Veja.Mas hoje ficou difícil. Nunca antes na história deste país tantas pessoas acreditaram que é no voto democrático e sempre no voto democrático, que este país deve enfrentar seus problemas. Nada menos que dois terços disseram um não rotundo a qualquer tipo de aventureirismo golpista, ainda que eles se encubram sob um “vamos restaurar a moralidade” como fazem os chorões da Avenida Paulista.
Ontem deu para manipular, como a gente falou, a pesquisa Datafolha.
Mesmo com a ampla maioria acreditando que nunca, como no Governo Dilma, se investigou e puniu tanto a corrupção, foi possível apresentar os números como sendo uma condenação feroz à Presidenta, com a história do “ela tem responsabilidade” – e é óbvio que tem – sendo apresentado como “ela tem culpa”, o que é só uma “sentença” do Tribunal da Veja.
Mas hoje ficou difícil.
Nunca antes na história deste país tantas pessoas acreditaram que é no voto democrático e sempre no voto democrático, que este país deve enfrentar seus problemas.
Nada menos que dois terços disseram um não rotundo a qualquer tipo de aventureirismo golpista, ainda que eles se encubram sob um “vamos restaurar a moralidade” como fazem os chorões da Avenida Paulista.
Fim de papo para a história de que aos votos de Aécio Neves podem ser somados os nulos, brancos e os que se abstiveram de votar.
Ao contrário, para efeito do “a eleição foi ilegítima” a grande maioria que, democraticamente, aceitou a derrota e pensa que o país deve funcionar dentro da normalidade democrática.
Restam, ao alto comando tucano, ao seu novo símbolo Lobão e aos mastins da mídia, 12% defendendo que circunstâncias poderiam justificar um golpe , no máximo contando com a indiferença de outros 15% que pensam que “tanto faz”.
É o pessoal que, no período da ditadura, passou a não achar nada sobre coisa alguma, como dizia o chiste, “porque o último que achou ainda não acharam”.
Não temos uma democracia frágil, senão pela fragilidade com que a defendem os que mais teriam este dever: o Judiciário, o Ministério Público e a imprensa.
E, a seguir, pela fraca defesa que fazem dela os partidos políticos que com ela mantém seus compromissos, algo que parece distante, agora, de boa parte do tucanato, que parece ter aderido à ideia que acusa, de que o Brasil é uma Venezuela, onde é válido para os derrotados na urnas abrir, imediatamente após as eleições, a temporada de contestação a seus resultados.
Não a temos frágil porque, embora prevaleçam os oligopólio da mídia, a tecnologia permite que se fale e que se ouça além da cortina que eles baixam sobre o país.
E porque nossas Forças Armadas, escaldadas de tudo o que lhes custou de mal a aventura golpista de 64, mostram nenhuma disposição de serem o braço de uma minoria. Que, no poder, mostrou que se algo deixou, moralidade não foi.
O perigo que corre nossa democracia não vem do povo.
Golpe nunca é pela democracia.
Porque democracia é voto, sempre.
Fonte: O Tijolaço

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