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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Cresce o consumo no Nordeste. O Brasil não é só o Sudeste, e isso é ruim?

Dá para perceber certa tristeza no editor do Estadão que colocou o título de “Sudeste deixa de responder por mais da metade do consumo brasileiro” na matéria que mostra que o consumo no Brasil caminha na direção de um ainda distante equilíbrio regional.
Afinal, se o Sudeste tem 42% da população brasileira, é essa a percentagem que, na teoria, deveria deter do consumo.
E se no Nordeste estão 28% dos brasileiros, deveria representar 28% o consumo que se faz lá.
Portanto, os números previstos na pesquisa de consumo feita pela  consultoria IPC Marketing que  mostram que São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo “responderão por 49,21% de tudo o que será consumido no País este ano” são, ainda o retrato de uma (menor) injustiça, e que não é com o Sudeste.
A matperia, aliás, o registra, dizendo que a “menor participação do Sudeste pode ser explicada pela melhora econômica das demais regiões brasileiras”, uma vez que também o Norte do país (8,4% da população) vai, finalmente, chegar a 6% do consumo nacional.
Não quer dizer que ninguém esteja consumindo menos, é obvio, uma vez que o volume total deve crescer para todos. Mas mais para os mais pobres.
A pesquisa informa que é o salário-mínimo o grande motor desta expansão: só as aposentadorias, majoritariamente de um salário, respondem por 20% da renda na região Nordeste.
O Bolsa Família, mesmo que seja visto com um olhar preconceituoso de que alimenta uma multidão de preguiçosos, só  representa 3%.
“”Há dez anos, não existia uma classe média, principalmente no Nordeste. Quando o governo fez chegar dinheiro no bolso da população de mais baixa renda, ele fez com que essa parte da população tivesse uma condição melhor de vida e obviamente de consumo”, diz Marcos  Pazzini, diretor da empresa que fez a pesquisa.
Mas quem fica preocupado com os “haitianos” da Bahia desembarcarem em São Paulo tem motivo de sobressalto.
É que se acaso viessem aquelas “medidas impopulares” da dupla AA (Aécio-Armínio Fraga) o crescimento que tem ajudado a diminuir a imigração vai pro brejo.
Ainda bem que quem vai pro brejo é a dupla.

Dá para perceber certa tristeza no editor do Estadão que colocou o título de “Sudeste deixa de responder por mais da metade do consumo brasileiro” na matéria que mostra que o consumo no Brasil caminha na direção de um ainda distante equilíbrio regional. 
Afinal, se o Sudeste tem 42% da população brasileira, é essa a percentagem que, na teoria, deveria deter do consumo.
E se no Nordeste estão 28% dos brasileiros, deveria representar 28% o consumo que se faz lá.
Portanto, os números previstos na pesquisa de consumo feita pela  consultoria IPC Marketing que  mostram que São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo “responderão por 49,21% de tudo o que será consumido no País este ano” são, ainda o retrato de uma (menor) injustiça, e que não é com o Sudeste.
A matperia, aliás, o registra, dizendo que a “menor participação do Sudeste pode ser explicada pela melhora econômica das demais regiões brasileiras”, uma vez que também o Norte do país (8,4% da população) vai, finalmente, chegar a 6% do consumo nacional.
Não quer dizer que ninguém esteja consumindo menos, é obvio, uma vez que o volume total deve crescer para todos. Mas mais para os mais pobres.
A pesquisa informa que é o salário-mínimo o grande motor desta expansão: só as aposentadorias, majoritariamente de um salário, respondem por 20% da renda na região Nordeste.
O Bolsa Família, mesmo que seja visto com um olhar preconceituoso de que alimenta uma multidão de preguiçosos, só  representa 3%.
“”Há dez anos, não existia uma classe média, principalmente no Nordeste. Quando o governo fez chegar dinheiro no bolso da população de mais baixa renda, ele fez com que essa parte da população tivesse uma condição melhor de vida e obviamente de consumo”, diz Marcos  Pazzini, diretor da empresa que fez a pesquisa.
Mas quem fica preocupado com os “haitianos” da Bahia desembarcarem em São Paulo tem motivo de sobressalto.
É que se acaso viessem aquelas “medidas impopulares” da dupla AA (Aécio-Armínio Fraga) o crescimento que tem ajudado a diminuir a imigração vai pro brejo.
Ainda bem que quem vai pro brejo é a dupla.
Fonte: O Tijolaço

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