O escritor colombiano Gabriel García Márquez, criador do realismo mágico latino-americano com seu emblemático livro “Cem Anos de Solidão”, morreu nesta quinta-feira na Cidade do México aos 87 anos.
A informação foi prestada por uma jornalista mexicana próxima da família. Ele fora internado num hospital da cidade para tratar de um câncer, mas houve uma regressão no tratamento.
A informação foi prestada por uma jornalista mexicana próxima da família. Ele fora internado num hospital da cidade para tratar de um câncer, mas houve uma regressão no tratamento.
García Márquez, Prêmio Nobel de Literatura em 1982, havia recebido alta recentemente de um hospital na Cidade do México, no qual permaneceu internado por uma semana devido a uma infecção pulmonar.
“Morre Gabriel García Márquez. Mercedes (sua mulher) e seus filhos, Rodrigo e Gonzalo, me autorizam a dar a informação”, disse em sua conta no Twitter Fernanda Familiar, jornalista próxima à família que ajudava o escritor na sua relação com a imprensa.
No dia de seu aniversário, em 6 de março, o autor de “Amor nos Tempos do Cólera” e “Crônica de uma Morte Anunciada” saiu à porta de sua residência em um luxuoso bairro ao sul da capital mexicana para agradecer às pessoas que foram cumprimentá-lo. Essa foi a última vez que foi visto em público.
Nos últimos anos, Gárcia Márquez isolou-se da vida pública. Jornalista, ele é o mais conhecido autor colombiano e um dos maiores expoentes da literatura latino-americana.
Em entrevista à Globo News, o escritor Luís Fernando Veríssimo exaltou as qualidades de Gabo e lembrou que o gênio colombiano se confessara influenciado por seu pai, Érico Veríssimo. “Ele era um escritor latino-americano, desse realismo mágico que existe mesmo por aqui, mas era universal, porque pode ser entendido em qualquer lugar”, disse o colega brasileiro. “Ele disse que foi influenciado pelo meu pai, depois de ler O Tempo e o Vento”.
Fonte: Pragmatismo Político
Fonte: Pragmatismo Político
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