Trabalhadoras rurais movimentaram a cidade de Teófilo Otoni nesta quinta-feira (03) com a Marcha das Trabalhadoras Rurais. Esta é a primeira edição do evento na região e reuniu mais de mil trabalhadoras do Vale do Mucuri.
“O nosso objetivo é conscientizar as trabalhadoras para a necessidade de se organizarem e reivindicarem seus direitos junto aos órgãos do poder público,” destaca a coordenadora regional de Mulheres Rurais/Fetaemg, Rízia Silva Cardoso. Ela diz que a Marcha tem como foco de reivindicação maior acesso da mulher rural aos programas de saúde, além de ações que coíbam a violência contra a mulher.
“O nosso objetivo é conscientizar as trabalhadoras para a necessidade de se organizarem e reivindicarem seus direitos junto aos órgãos do poder público,” destaca a coordenadora regional de Mulheres Rurais/Fetaemg, Rízia Silva Cardoso. Ela diz que a Marcha tem como foco de reivindicação maior acesso da mulher rural aos programas de saúde, além de ações que coíbam a violência contra a mulher.
A Marcha é organizada pela Fetaemg, com o apoio da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), e vem acontecendo desde 2010, só que a cada ano em uma região do Estado. A primeira reuniu apenas 400 trabalhadoras. Mas com o passar dos anos a mobilização vem ganhando força e uma adesão maior das mulheres. A coordenadora da Comissão Estadual de Mulheres Rurais/Fetaemg, Alaíde Lúcia Bagetto, diz que a proposta é disseminar nas regiões a Marcha das Margaridas, evento que acontece em Brasília e reúne milhares de mulheres rurais de todo o país com uma pauta de reinvindicações ao Governo Federal. “A Marcha das Trabalhadoras Rurais tem pautas específicas, dentro da realidade de cada região. Muitas vezes, conquistamos políticas públicas a nível nacional, mas que dependem das Prefeituras para serem implementadas, então a nossa luta é também nesse sentido.”
Bagetto ressalta que no Vale do Mucuri o foco é para a questão da saúde, cobrando melhorias, por exemplo, no Consórcio da Saúde, pois mulheres que não têm acesso a atendimento médico em seus municípios, precisam se deslocar, em alguns casos, cerca de 400 quilômetros até Teófilo Otoni para serem atendidas. “É um situação preocupante, principalmente em relação às mulheres grávidas, que em muitos casos, já encontram-se em trabalho de parto e não têm como esperar pelo atendimento em Teófilo Otoni.”
O presidente da Fetaemg, Vilson Luiz da Silva participa da Marcha das Trabalhadoras e enfatiza que é somente com a organização que as mulheres terão avanços em suas reivindicações e a iniciativa mostra que elas já têm consciência disso. O dirigente ainda destaca que os resultados já podem ser percebidos, pois muitas conquistas já foram alcançadas e muitos avanços ainda poderão surgir.
O presidente da Fetaemg, Vilson Luiz da Silva participa da Marcha das Trabalhadoras e enfatiza que é somente com a organização que as mulheres terão avanços em suas reivindicações e a iniciativa mostra que elas já têm consciência disso. O dirigente ainda destaca que os resultados já podem ser percebidos, pois muitas conquistas já foram alcançadas e muitos avanços ainda poderão surgir.
Após os quatro anos de realização da Marcha, as trabalhadoras tiveram conquistas, como por exemplo, a reativação de Conselhos Municipais, além de duas Unidades Móvel para o enfrentamento à violência contra a mulher.
Fonte: Blog da CTB Minas
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