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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Uma educação para além do capital


No mês de junho, as manifestações populares ocuparam as ruas de 438 cidades do país. Por volta de 2 milhões de brasileiros protestaram contra as condições de vida insuportáveis. A questão que desencadeou todo o movimento, "a fagulha que incendiou toda a pradaria", foi o aumento das passagens dos transportes urbanos. Entretanto, um sem-número de outras pautas e reivindicações se incorporaram às passeatas. A revolta contra a precariedade da educação, da saúde e dos transportes públicos; a indignação contra o sistema político-eleitoral e a farra com o dinheiro nas mãos dos governantes; a brutalidade das polícias militares, em especial nas favelas; os gastos na ordem de bilhões de reais com construções e reformas de estádios de futebol "com padrão Fifa". Não restam dúvidas, eles assumiram os golpes desferidos pela população. A imprensa mudou a forma de noticiar as marchas– se antes criminalizavam, passaram a aplaudir; suspendeu-se o aumento das tarifas em várias cidades; os índices de popularidade de vários governantes das três esferas (federal, estaduais e municipais) despencaram; e o Poder Legislativo passou a atuar pressionado. Todos os políticos, a partir de agora, pensarão duas vezes antes de tomar qualquer medida antipopular. Foram muitas vitórias. E ainda há muitas a conquistar!
O QUE CABE AOS EDUCADORES
Neste momento, a nossa principal tarefa é trazer as pautas das manifestações que tocam a educação para o debate nas greves, nas comunidades escolares, conversar com os nossos colegas, estudantes e também os pais. Em todas as passeatas, havia muitos estudantes das escolas públicas e particulares. Assim, o momento não poderia ser mais apropriado para discutir todas as mazelas da educação e da sociedade com eles. Devemos travar com a comunidade escolar um amplo diálogo e perguntar: o que poderia ser diferente? Que escolas e universidades queremos? As lutas populares são pedagógicas, elas também educam. O recuo dos governantes nas tarifas dos ônibus não poderia ser uma aula melhor sobre como somente os trabalhadores organizados são capazes de transformar profundamente uma sociedade, vide os exemplos históricos espalhados por todo o mundo.
A EDUCAÇÃO PÚBLICA
As políticas educacionais da rede estadual, da capital e em outros municípios do Estado são muito parecidas. Todas elas estão amparadas em princípios meritocráticos, privatistas e punitivos. São bem claras estas características no projeto de educação no Estado do RJ, representado por Risolia/ Cabral. O programa de bonificação dos professores por metas alcançadas trata-se de uma "aprovação automática" disfarçada, pois premia as escolas que apresentarem menores índices de reprovação. Assim, troca-se dinheiro por aprovações. Desta maneira, a Seeduc (Secretaria de Estado de Educação) consegue melhorar as frias estatísticas sem investir um centavo na educação. A "certificação" de professores também possui o mesmo perfil meritocrático, já que possibilita um aumento dos ganhos associado a aprovação numa prova e a frequência em cursos (para se tornarem repetidores de suas políticas) oferecidos pela Seeduc. Significa, na prática, enterrar o plano de carreira do magistério estadual. Além disso, esses programas não incorporam os aposentados como beneficiados. Por sua vez, o projeto 'Autonomia' (também presente no município do Rio) expõe as suas características privatistas. Toda a concepção pedagógica é transferida a uma entidade privada, a Fundação Roberto Marinho– da Rede Globo. Sabe-se muito bem, esta também possui um projeto político. A quem cabe o projeto pedagógico da educação pública? Aos empresários da grande mídia? A última do secretário Risolia soa ao extremo do ridículo! Ele quis reduzir em 20% a carga horária escolar. De acordo com a resolução, os discentes assistiriam às aulas da grade, de segunda a quinta, e na sexta-feira ficariam liberados para frequentar bibliotecas e realizar atividades extra-curriculares. Uma maneira bem "criativa" de esconder a carência de professores e afastar-se, de vez, das propostas de escolas de turno integral. Também é importante ter clareza sobre o papel dos funcionários (administrativos, inspetores, merendeiras etc.) numa escola. Sem os mesmos, a escola não funcionaria. Todavia, os governantes preferem trilhar o caminho da precarização e da terceirização dos funcionários. A Rede Municipal do Rio não fica atrás. Muito orgulhosa de ser a maior da América Latina, possui 25% das escolas em condições precárias, segundo publicação do jornal "O Dia" em 16/ 07/ 13. Por esta e outras razões, os educadores da capital se encontram em processo de mobilização nesta rede. Em vários municípios, a categoria se mantém em constantes mobilizações, e muitas redes passaram por greves este ano: São Gonçalo, São João de Meriti, Belford Roxo, Macaé, Rio das Ostras, entre outras.
EDUCAÇÃO ESTADUAL E MUNICIPAL EM GREVE
Atualmente, as Redes Estadual e Municipal do Rio de Janeiro encontram-se em greve. Trata-se de uma luta na qual estamos inteiramente inseridos, construindo a mobilização junto às bases e ao Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação. Defendemos:
- eleições diretas para diretores com participação da comunidade escolar;
- fim das políticas meritocráticas (bonificações, avaliações externas, certificação, etc.);
- toda bonificação deve ser incorporada ao salário;
- combate ao assédio moral;
- contra o fechamento de escolas e turmas, denominado pelo governo como "otimização";
- uma escola por matrícula (derrubada do veto ao PL 2.220 para a rede estadual);
- cumprimento da lei de 1/3 da carga horária para planejamento;
- piso de 5 salários mínimos para professor e 3,5 para funcionários administrativos;
- FORA CABRAL, VÁ COM PAES!

Fonte: Portal Diário de Classe

Marina é a grande, única?, esperança da direita para derrotar Dilma Obsessão anti-Dilma ajuda Marina

A atitude generosa da maioria dos meios de comunicação diante das dificuldades de Marina Silva para cumprir os requisitos legais para registrar a Rede de Sustentabilidade no TSE só se explica pela obsessão conservadora de impedir de qualquer maneira a reeleição de Dilma Rousseff. 

Basta ler as pesquisas eleitorais recentes para constatar o óbvio. Entre tantos concorrentes oposicionistas, o único nome que aparece como concorrente competitiva é Marina Silva. 

Outro candidato, Aécio Neves, pode até ganhar fôlego e demonstrar maior musculatura. No momento, enfrenta, mais uma vez, o apetite de José Serra de roubar-lhe a faixa de concorrente. 

A obsessão em impedir a reeleição de Dilma cresceu depois que sua recuperação junto ao eleitorado foi confirmada pelo Ibope e ajuda a entender o caráter desonesto da campanha contra a vinda de médicos cubanos. 
Numa atitude que demonstra até onde o interesse eleitoral pode chegar, nosso conservadorismo deixa claro que prefere sacrificar a saúde da população mais pobre, sem assistência médica de nenhum tipo, apenas para tentar impedir que Dilma possa apresentar alguma – bem alguma, modesta mesmo, vamos reconhecer – melhoria numa área tão abandonado do serviço público. 

Enquanto isso, Marina tem sido tratada a pão de ló. 
Agora, ela procura um tratamento preferencial: seus advogados querem ampliar o prazo legal para o exame e aprovação das 492 000 assinaturas necessárias para legalização de seu partido, a Rede de Sustentabilidade. 

Certo? Errado? 
Não se preocupe. Se for preciso, dá-se um jeito. 

Há antecedentes no tratamento especial a Marina. 

Numa decisão que mais tarde seria revertida pelo plenário do STF, em abril o ministro Gilmar Mendes fez um momento brusco em benefício da sua candidatura, acolhendo um mandato de segurança que a beneficiava. O Congresso debatia naquele momento uma medida que, ao atrapalhar a criação de novos partidos num universo com 29 siglas já existentes, poderia dificultar a formação da Rede. 
Ao justificar uma intervenção insólita no processo, o ministro empregou um argumento de natureza política. Sugeriu que ao prejudicar a formação do partido de Marina a medida poderia prejudicar o equilíbrio entre as candidaturas em 2014. 

A medida em debate no Congresso até poderia estar errada, vamos admitir. O problema é que, num país onde a Constituição diz que todos os poderes emanam do povo, quem tem o direito de decidir se os pleitos serão equilibrados, desequilibrados, uma barbada ou uma disputa aflita até o último minuto, é o eleitor – e mais ninguém. 

Capaz de obter a marca respeitável de 20 milhões de votos em 2010, Marina Silva demonstra uma imensa dificuldade para construir uma organização coletiva e estabelecer um projeto coerente de disputa pelo poder político. Sua dificuldade para reunir quase meio milhão de assinaturas certificadas pela Justiça eleitoral não envolve um problema burocrático nem se explica pela má vontade de cartórios eleitorais. A causa é política. 

O que é a Rede?, podemos perguntar. 

Marina já declarou que a Rede não é da situação nem da oposição. Mesmo assim, foi poupada de qualquer crítica impiedosa, ao contrário do que ocorreu com Gilberto Kassab, quando disse que seu PSD não era de direita nem de esquerda. 

O fiasco na coleta de assinaturas tem uma causa óbvia. Marina não tem uma máquina política profissional, com um mínimo de articulação nacional, como acontece com todo partido que tem ambições reais de chegar ao poder de Estado. 

Tampouco conseguiu construir um movimento social orgânico, estruturado, para bater pernas voluntariamente em busca do apoio do cidadão comum. 

Isso acontece porque até agora Marina não conseguiu entrar no debate político real sobre o país. 
Existe como mito, o que tem inegável valor eleitoral enquanto permanecer sob proteção dos meios de comunicação. 
Mas até agora não formulou um projeto coerente para o país, o que tem seu preço quando se tenta construir um partido, formar alianças, cobrar lealdades, definir prioridades e preferências. 

Sua bandeira maior, o ambientalismo, tem um inegável poder de atração, em especial junto a eleitores jovens. 

Falta explicar, no entanto, como se pretende combinar o controle ambiental com outras necessidades. Não estamos na Alemanha. (Eu acho que nem na Alemanha as discussões ocorrem como se pensa que elas ocorrem mas deu para entender, certo?)

Até as crianças sabem que não existe ecologia grátis. Exigências ambientais tem a contrapartida inevitável de reduzir a velocidade do crescimento econômico, o que coloca uma questão essencial, que é saber como Marina pretende combinar um discurso que faz do meio ambiente a prioridade número 1 com a necessidade do país desenvolver-se, criar empregos e gerar riquezas para garantir uma situação de bem-estar à maioria de sua população. 
Economistas de extração tucana e até mais conservadora que hoje cercam a candidata se dão bem com a ecologia porque ela ajuda a falar -- com elegância -- sobre limites naturais para o crescimento, em decrescimento, que é uma recessão programada, e outros eufemismos de quem considera que o desenvolvimento e a criação de empregos deixaram de ser prioridade mesmo no Brasil. Essa aproximação não surpreende, portanto. 
Mas economistas disputam votos na academia, costumam brilhar em reuniões fechadas e cobram somas milionárias para fazer profecias em encontros com empresários. Marina irá procurar votos junto ao povão pregando medidas recessivas e corte em gastos públicos e políticas sociais, como reza a cartilha de princípios de austeridade de seus economistas? 

Irá dizer que o Estado de Bem-Estar Social é meio caminho andado para a servidão humana, como afirma Friederich Hayek, guru austríaco da maioria deles? 

Outro aspecto é que a maior parte dos 20 milhões de votos de Marina são fruto de um casamento que juntou duas conveniências. O cansaço de uma parcela da juventude com o PT e o conservadorismo de setores evangélicos mobilizados contra a legalização do aborto e os direitos dos gays. 

Embora candidatos que mobilizam grandes parcelas do eleitorado sejam capazes, normalmente, de conseguir votos em setores diferenciados e mesmo em conflito permanente, estamos falando de um casamento-relâmpago, entre parcelas da sociedade que se detestam e se excluem. 
Resumindo: foram eleitores de Marina, em grande parte, que fizeram grandes protestos contra Feliciano. Foram eleitores de Marina, também, que o apoiam. 
Como combinar tudo isso e fazer um partido? 
Essa é a pergunta.

Fonte: Blog O Esquerdopata

Dez anos depois começará julgamento da chacina de Unaí

Quase dez anos depois do crime (exatos nove anos e sete meses), o julgamento da chamada chacina de Unaí, no noroeste de Minas Gerais, vai começar. O início do Tribunal do Júri está marcado para as 9 horas de terça-feira (27), na sede da Justiça Federal em Belo Horizonte.




Manifestação contra morosidade da Justiça, em 2007, no caso da chacina de Unaí. Julgamento começa só dez anos depois do crime/ foto: Fábio R. Pozzebom Arquivo ABr

Nessa primeira fase, serão julgados os réus que estão presos, pelos crimes de homicídio qualificado e formação de quadrilha. Existe a expectativa de que os acusados de serem os mandantes sejam levados ao tribunal em 17 de setembro.Na primeira fase, serão julgados os três que estão presos. Em janeiro de 2004, três fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho e Emprego foram mortos a tiros.

O crime ocorreu na manhã de 28 de janeiro de 2004, quando três fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho e Emprego foram emboscados em uma rodovia vicinal e alvejados na cabeça. Eratóstenes de Almeida Gonçalves, o Tote, de 42 anos, João Batista Soares, 50, e Nelson José da Silva, 52, apuravam possíveis irregularidades trabalhistas em colheitas de feijão. Ailton Pereira de Oliveira, 52, dirigia o veículo. Entre executores e mandantes, o número de réus chegou a nove – um deles morreu no início deste ano. Mesmo sem relação direta com o tema, em homenagem aos quatro servidores mortos o 28 de janeiro tornou-se por lei o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.

Dois dos acusados, os irmãos Antério e Norberto Mânica, são mais do que conhecidos na região. Candidato pelo PSDB, Antério foi eleito (2004) e reeleito (2008) prefeito de Unaí, cidade a 170 quilômetros de Brasília e a 600 de Belo Horizonte. O fazendeiro Norberto é conhecido como “rei do feijão”. Ambos respondem pela acusação de homicídio qualificado. Segundo o Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, o objetivo é julgar os outros cinco réus ainda durante o período de convocação do Tribunal do Júri, que vai de amanhã até 27 de setembro.

Comprovação
A procuradora da República Mirian Moreira Lima, do Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais, mostra confiança no resultado do julgamento. “Desde o começo, foi feito um trabalho de comprovação dos fatos pela Polícia Federal e pelo Ministério Público”, afirma. Ela cita itens como “ligações telefônicas feitas na véspera, durante e depois” do crime entre alguns dos acusados, o relógio retirado de uma das vítimas, uma pistola usada no crime, e depoimentos que demonstram o vínculo existente entre eles. Ao se referir a esse primeiro julgamento, a procuradora acredita que os acusados dificilmente escaparão “desse conjunto de comprovações”.

“A gente espera que finalmente a Justiça dê a resposta que a sociedade tanto anseia”, diz Mirian. “O julgamento é um direito inclusive dos réus”, acrescenta. Ela diz reconhecer que é excesso o período de prisão – quase dez anos – dos que serão julgados amanhã (Rogério Alan Rocha Rios, William Gomes de Miranda e Erinaldo de Vasconcelos Silva). Segundo ela, isso aconteceu por ação da própria defesa, devido ao número de recursos apresentados ao longo do processo.

“Foi demorado, sim. Mas isso tem muito a ver com a organização judiciária do nosso país, que permite muitos recursos. Mas chegou a hora”, diz a presidenta do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Rosângela Rassy. “Esse crime, acima de tudo, precisa chegar ao final porque foi um ataque ao Estado brasileiro. Esse julgamento vai ser uma resposta do Estado por meio do Judiciário.” Segundo ela, o crime de 2004 tornou-se emblemático para os fiscais. Possivelmente, também para os fiscalizados. “Ao longo do anos, ouvimos dos empregadores coisas como 'É por isso que casos de Unaí podem acontecer novamente'”, conta Rosângela.

Raposa no galinheiro
Mais de uma vez, houve possibilidade de o julgamento ser transferido para Unaí. Em janeiro deste ano, quando se esperava a definição da data, a juíza Raquel Vasconcelos Alves de Lima, da 9ª Vara Federal de Belo Horizonte, declinou de sua competência e remeteu os autos para a cidade do interior, onde foi criada uma vara em 2010. "Era como colocar uma raposa para tomar conta do galinheiro", afirma Rosângela, citando frase do então presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Domingos Dutra (PT-MA). "Lá (em Unaí) eles (irmãos Mânica) são os reis, dominam aquela região." Ela torce, inclusive, para que o julgamento ocorra rapidamente. "Temos informações concretas que ele (Antério) deverá se candidatar a deputado estadual."

Em abril, o Superior Tribunal de Justiça (STF) considerou procedente reclamação do MPF, que questionava a decisão de transferir o caso para Unaí. E confirmou o julgamento para Belo Horizonte, onde foi iniciada a ação.

Hoje (26), a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa mineira promoverá audiência pública para discutir o caso. Na mesma Assembleia, cinco anos atrás, Antério Mânica foi homenageado, o que causou vários protestos. Então titular da Delegacia Regional do Trabalho (DRT, órgão que hoje tem a denominação de Superintendência), Carlos Calazans chegou a devolver medalha semelhante que recebera.

Estrutura
Passados quase dez anos, a presidenta do sindicato dos fiscais avalia que as condições de trabalho não melhoraram. "Falta uma estrutura maior para a inspeção. A Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT, órgão do MTE) não tem condições de dar resposta a essa demanda. Já tivemos nove grupos móveis (de fiscalização de trabalho escravo) e hoje temos apenas cinco", lembra.

Às vezes, diz a sindicalista, o auditor vai sozinho ao local da denúncia, sem rastreamento prévio. E o perfil mudou. "Não se tem mais aquela ideia de que o risco está na zona rural. O risco está em todos os lugares e cada vez mais perto das grandes cidades."

Ela cita um exemplo recente, de uma fiscalização em uma obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Novo Hamburgo (RS). "O auditor entrou num galpão para ver documentos e foi atacado por sete homens. Ele só não morreu porque o vigia da obra percebeu o movimento e ligou para a polícia."

Segundo Rosângela, faltam fiscais para a quantidade de casos e pela extensão territorial do país. Hoje são 2.800 – ela cita estudo de 2012 feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) segundo o qual seriam necessários mais 5.800 nos próximos quatro anos. Um concurso em andamento deve recrutar 100, e de acordo com informações do sindicato houve 91 mil inscrições.

O TRF informa que, devido ao espaço físico e por motivos de segurança, o acesso ao fórum será "rigorosamente controlado". No caso da imprensa, por exemplo, apenas dez jornalistas poderão permanecer simultaneamente no local, o que exigirá um revezamento.


Fonte: Portal Vermelho

EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA REVELA VENEZUELA QUE NEM TODOS CONHECEM

O período eleitoral da Venezuela foi cercado de contradições para quem acompanhava as informações do Brasil. Um povo com amplo direito à liberdade ou cerceado de suas atividades cidadãs e democráticas? As respostas a estas perguntas estão na exposição fotográfica que será aberta na sexta-feira (23/08) às 19h no Espaço Cultural dos Bancários, em Curitiba.
“Palante Venezuela” é o resultado do trabalho do repórter fotográfico Joka Madruga que reuniu imagens das duas últimas eleições no País. Madruga esteve em Caracas e Trujillo, em agosto de 2012 e Caracas em abril de 2013, integrando a equipe do ComunicaSul - coletivo de comunicação colaborativa formado por veículos e jornalistas da mídia alternativa. “O jogo na Venezuela é muito claro. Existe esquerda e existe direita e cada um tem seu lado assumido, não é como aqui que tem uma maquiagem. Isto é mostrado nas imagens que retratam o cotidiano dos venezuelanos durante as eleições”, explica o fotógrafo.
Uma das 73 fotos da exposição, que começa nesta sexta-feira (23)Uma das 73 fotos da exposição, que começa nesta sexta-feira (23)
Ao todo são 73 fotografias que mostram eleitores votando, o povo levando sua constituição em mãos, o presidente eleito Nicolás Maduro logo após o anúncio de sua vitória, crianças venezuelanas participando de comícios e até mesmo a participação de Diego Maradona nas eleições. “Acima de tudo foi um grande fenômeno social, com ampla participação e, ao contrário do que se diz, sem nenhum cerceamento a liberdade de nenhum dos lados. Imagine uma eleição sem voto obrigatório e com 80% de participação. Foi o que vi na Venezuela e agora trago nesta exposição”, completa Joka.
Durante a abertura, programada para o dia 23 de agosto, será realizado um debate com tema “Imprensa e Democracia na Venezuela” e já está confirmado, além do repórter fotográfico, o jornalista Leonardo Severo, autor de diversos livros e que também participou da cobertura das eleições.
A entrada é sem custo, mas Joka avisa que as fotografias estarão disponíveis para  venda com objetivo de angariar recursos, para novas coberturas com temas relacionados aos trabalhadores na América Latina.
A exposição ficará no Espaço Cultural dos Bancários até o dia 6 de setembro. O endereço é Rua Piquiri, 380, no bairro Rebouças.
Fotografias poderão ser adquiridas pelo público; entrada é franca.Fotografias poderão ser adquiridas pelo público; entrada é franca.
Serviço:
Abertura da exposição “Palante Venezuela”
Data: 23/08 (sexta-feira)
Horário: 19h
Endereço: Espaço Cultural dos Bancários. Rua Piquiri, 380, bairro Rebouças. Curitiba – PR.
Entrada franca.
Informações: Joka Madruga (41)9938-3744
Fonte: Portal Barão de Itararé

O Misterioso Adiamento do Mensalão Mineiro

Alertado pelo Conversa Afiada, vou ao site do Congresso em Foco e está lá a matéria de Eduardo Militão sobre o escândalo do “adormecimento” do caso do mensalão mineiro – recursos que Marcos Valério repassou ao ex-governador e líder tucano Eduardo Azeredo – no Supremo Tribunal Federal.
Por duas vezes o processo vai à pauta do plenário.
Da primeira vez, a pedido de Gilmar Mendes – ex-advogado-Geral de Fernando Henrique – é adiado.
Da segunda vez, sob o argumento de que seu voto “é longo”, o então presidente do STF diz que o lerá depois do lanche da tarde que os ministros fazem.
Na volta, porém, o caso que põe em pauta é outro, distinto.
O do “mensalão mineiro”, desaparece entre os chás e sanduíches.
Ouvido, o agora aposentado prefacista de Merval Pereira, Ayres Britto, diz que se trocou de processo, foi porque ele “ouve os demais ministros”.
O ex-procurador da República, Claudio Fonteles, entre risos irônicos, diz que “o processo foi tirar uma soneca” nas gavetas de Britto.
- Você pergunta ao Ministro Ayres Britto por que é que ele resolveu agilizar o do PT e não o do PSDB…Pergunte a ele..Hehehehe…Pelo que o senhor está me descrevendo aí (o repórter do Congresso em Foco) o Brittinho deito em cima deste troço aí.
Fonte: O Tijolaço

3º Congresso Nacional da CTB elege nova Direção. Adilson Araújo assume a Presidência

O 3º Congresso Nacional da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) foi encerrado neste sábado (24), em São Paulo, com a eleição da nova direção para um mandato de quatro anos (2013/2017). Adilson Araújo, bancário da Bahia, foi eleito o novo presidente. Wagner Gomes será o novo secretário-geral para o período que se inicia.

 MAU4366
Ao longo do Congresso foram credenciados 1.258 delegados e delegadas dos 27 estados brasileiros, sendo 67,09% homens e mulheres 32,91%, ultrapassando a cota mínima.
Em seu discurso de posse, o novo presidente da CTB reforçou a disposição de luta, característica à CTB desde sua fundação, com a promessa de fazer uma gestão planejada, ousada e audaciosa. Adilson Araújo também destacou suas propostas, que incluem fortalecer a formação com a criação da Escola Sindical Nacional, ampliar a rede de comunicação e, no plano da organização, constituir uma central de apoio e logística para as entidades sindicais. "Tenham certeza de que vocês não elegeram um técnico, mas um trabalhador destemido, dedicado e comprometido com a causa da classe trabalhadora", afirmou, para em seguida sustentar sua disposição para aproximar cada vez mais dentro da CTB o sindicalismo do campo e da cidade. 
 MAU4311
Nova direção

 MAU4205
Coube ao ex-presidente Wagner Gomes a leitura de todos os nomes da nova Direção Executiva, antes de anunciar ao plenário o nome de Araújo para encabeçar a chapa única, fruto do processo de discussão que envoltou todas as forças políticas da CTB. O dirigente destacou a capacidade de atuação do novo presidente e seu trabalho junto à CTB-BA. Por unanimidade, o plenário acatou a proposta de chapa apresentada.
 MAU4194

Portal CTB - Fotos: Mauricio Morais
Confira abaixo a íntegra da nova Direção Executiva da CTB:                             

PRESIDÊNCIA
Adilson Araújo
Bancário
BA
VICE-PRESIDÊNCIA
Nivaldo Santana
Urbanitário
SP
VICE-PRESIDÊNCIA
Maria Lúcia Moura
Rural
SE
VICE-PRESIDÊNCIA
Joilson Antônio Cardoso
Professor
RJ
VICE-PRESIDÊNCIA
Severino Almeida
Marítimo
RJ
VICE-PRESIDÊNCIA
Vicente Selistre
Sapateiro
RS
SECRETARIA GERAL
Wagner Gomes
Metroviário
SP
SECRETARIA GERAL ADJUNTA
Kátia Gaivoto
Professora
RJ
SECRETARIA DE FINANÇAS
Vilson Luiz da Silva
Trabalhador rural
MG
SECRETARIA DE FINANÇAS ADJUNTA
Gilda Almeida de Souza
Farmacêutica
SP
SEC. DE FORMAÇÃO E CULTURA
Celina Alves Arêas
Professora
MG
SEC DE POLÍTICAS SOCIAIS, ESPORTE E LAZER
Carlos Rogério Nunes
Assistente social
CE
SECRETARIA DE POLÍTICA SINDICAL E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
Francisco Chagas
Funcionário público
DF
SEC DE PREVIDÊNCIA, APOSENTADOS E PENSIONISTAS
Pascoal Carneiro
Metalúrgico
BA
SEC. DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
José Divanilton Pereira
Petroleiro
RN
SEC. DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS ADJUNTA
José Adilson  Pereira
Marítimo
ES
SEC DE IMPRENSA E COMUNICAÇÃO
Raimunda Gomes
Professora
AM
SECRETARIA DE MULHERES
Ivânia Pereira
Bancária
SE
SEC DE POLÍTICAS PARA A JUVENTUDE TRABALHADORA
Vítor Spinosa
Comerciário
RS
SEC DE POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DE IGUALDADE RACIAL
Mônica Custódio
Metalúrgica
RJ
SEC DE DEFESA DE MEIO AMBIENTE
Antoninho Rovaris
Rural

SEC ADJUNTA DE MEIO AMBIENTE
Claudemir Nonato Santos
Professor
BA
SECRETARIO DE SAUDE DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS E SEGURANÇA NO TRABALHO
Márcia Machado
Professora
ES
SEC DE POLÍTICA AGRÍCOLA E AGRÁRIA
Sérgio  de Miranda
Rural
RS
SECRETARIA DO SERVIÇO PÚBLICO E DO TRABALHADORRES PÚBLICOS
João Paulo Ribeiro
Servidor público
SP
SECRETARIAADJUNTA DO SERVIÇO PUBLICO E DO TRABALHADORES PÚBLICOS
José Gonçalves
Servidor público
PB
DIREÇÃO EXECUTIVA
Eduardo Navarro
Bancário
BA
DIREÇÃO EXECUTIVA
Hildinete Rocha
Professora
MA
DIREÇÃO EXECUTIVA
Raimundo Brito
Construção civil
BA
DIREÇÃO EXECUTIVA
Mário Teixeira
Marítimo
PR
DIREÇÃO EXECUTIVA
Marilene Betros
Professora
BA
DIREÇÃO EXECUTIVA
Ricardo Ponzi
Marítimo
RJ
DIREÇÃO EXECUTIVA
João Batista Lemos
Metalúrgico
RJ
DIREÇÃO EXECUTIVA
Guiomar Vidor
Comerciário
RS
DIREÇÃO EXECUTIVA
Luís Penteado
Marítimo
RJ
DIREÇÃO EXECUTIVA
Lucileide Mafra
Doméstica
PA
DIREÇÃO EXECUTIVA
Onofre de Jesus
Metroviário
SP
DIREÇÃO EXECUTIVA
Marcelino Rocha
Metalúrgico
MG
DIREÇÃO EXECUTIVA
Ronaldo Leite
Correios
RJ
DIREÇÃO EXECUTIVA
Aurino Pedreira do Nascimento Filho
Metalúrgico
BA
DIREÇÃO EXECUTIVA
Josiel Galvão de Souza
Metalúrgico
PE
DIREÇÃO EXECUTIVA
Maria do Socorro N.  Barbosa
Rural
MA
DIREÇÃO EXECUTIVA
Valéria  Conceição da Silva
Professora
PE
DIREÇÃO EXECUTIVA
Maria  Marucha S.Vettorazzi
Rural
PR
DIREÇÃO EXECUTIVA
Reginaldo Oliveira
Comerciário
BA
DIREÇÃO EXECUTIVA
Juraci Moreira Souto
Rural
MG
DIREÇÃO PLENA
Aldemir de Carvalho Caetano
Petroleiro
AM
DIREÇÃO PLENA
 Ailma Maria de Oliveira
Professora
GO
DIREÇÃO PLENA 
Lenir  Pibneto Fanton
Rural
RS
DIREÇÃO PLENA 
Assis Melo
Metalúrgico
RS
DIREÇÃO PLENA
Ronald Ferreira dos Santos
Farmacêutico
SC
DIREÇÃO PLENA
Fredson da Mata
Professor
AP
DIREÇÃO PLENA 
Edson de Paula Lima
Professor
MG
DIREÇÃO PLENA 
Edval Goes
Funcionário público
SE
DIREÇÃO PLENA
Ademir Muller
Rural
PR
DIREÇÃO PLENA 
James Figueiredo
Policial civil
AM
DIREÇÃO PLENA 
Gilson Reis
Professor
MG
DIREÇÃO PLENA
Paulo Vinicius
Bancário
DF
DIREÇÃO PLENA
Francisco de Assis
Urbanitário
PA
DIREÇÃO PLENA
Nara Teixeira de Souza
Professora
MT
DIREÇÃO PLENA 
Jonas Rodrigues de Paula
Professor
ES
DIREÇÃO PLENA
Lucia   Maia
Construção civil
BA
DIREÇÃO PLENA
José Marcos Araújo
Bancário
PA
DIREÇÃO PLENA
Júlio Guterres
Professor
MA
DIREÇÃO PLENA
Pedro Mário
Rural
MG
DIREÇÃO PLENA
Luís Cláudio de Santana
Serv civil forças armadas
RJ
DIREÇÃO PLENA
Elias David
Rural
SP
DIREÇÃO PLENA
Maria Clotilde Lemos Petta
Professora
SP
DIREÇÃO PLENA
Maria da Glória Borges da Silva
Rural
MT
DIREÇÃO PLENA
Maurício Ramos
Metalúrgico
RJ
DIREÇÃO PLENA
Leandro Clodoveu Velho
Metalúrgico
RS
DIREÇÃO PLENA
Ricardo Martins Froes
Professor
MS
DIREÇÃO PLENA
Elgiane Fátima Lago
Rural
RS
DIREÇÃO PLENA
Risonilson de Freitas Barros
Taxista
AP
DIREÇÃO PLENA
Sueli Moraes da Silva Cardoso
Serv,publ.municipal
RR
DIREÇÃO PLENA
Valéria Silva
Professora
PE
DIREÇÃO PLENA
Ivanir Perrone
Comerciária
RS
DIREÇÃO PLENA
Paulo Sérgio da Silva
condutores/Americana
SP
DIREÇÃO PLENA
Flávio Godoy
Metroviário
SP
DIREÇÃO PLENA
Madalena Guasco
Professora
SP
DIREÇÃO PLENA
Rogerlan Augusta de Morais
Técnico administrativo
MG
DIREÇÃO PLENA
Isis Tavares Neves
Professora
AM
DIREÇÃO PLENA
Hilário Gottselig
Rural
SC
DIREÇÃO PLENA
Luciano Simplício
Previdenciário
CE
DIREÇÃO PLENA
Agenor Neto
Alimentação

DIREÇÃO PLENA
José Aguinaldo
Alimentação
PR
DIREÇÃO PLENA
Augusto Vasconcelos
Bancário
BA
DIREÇÃO PLENA
Shirley Ferreira dos Santos
Rural
SE
DIREÇÃO PLENA
David W.  De Souza
Rural
BA
DIREÇÃO PLENA
Igor Menezes
Rodoviário
RJ
DIREÇÃO PLENA
José Rodrigues da Silva
Rural
PE
DIREÇÃO PLENA
Cláudia Bueno
Municipal
SP
DIREÇÃO PLENA
Mário Ferrari
Médico
PR
DIREÇÃO PLENA
Fernando Furtado
Pescador
MA
DIREÇÃO PLENA
Valdirlei Castagna
Auxiliar de enfermagem
RS
DIREÇÃO PLENA
Alex da Silva Cardoso
Movimentador de mercadoria
SP
Conselho Fiscal - Titular
Ivane
Rural
BA
Conselho Fiscal - Titular
Jadirson Tadeu Paranatinga
Municipal
SP
Conselho Fiscal - Titular
Sandra Regina de Oliveira
Metalúrgicos
BA
Conselho Fiscal - Suplente
Osmar da Silva
Fluviário
SP
Conselho Fiscal - Suplente
Adriana
Rural
RJ
Conselho Fiscal - Suplente
João Batista Bruno
Gráficos
RJ
Fonte: Portal CTB