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quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Polícia do Rio trabalha com tese de envolvimento de Carlos Bolsonaro no caso Marielle, diz jornalista da CBN

O vazamento ocorreu horas depois da divulgação do depoimento do porteiro do condomínio Vivendas da Barra à Polícia Federal
A Polícia Civil do Rio de Janeiro trabalha com a hipótese de envolvimento do vereador Carlos Bolsonaro na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A informação foi divulgada na noite desta quarta-feira pelo jornalista Kennedy Alencar na Rádio CBN. 



Conforme o jornalista Kennedy Alencar, a polícia segue a linha de investigação de que Carlos Bolsonaro teria relação próxima com Ronnie Lessa, acusado de ter disparado contra Marielle Franco e seu motorista. Também faz parte da linha de apuração da polícia o clima de hostilidade entre a vereadora e Carlos Bolsonaro. Ambos já tiveram uma discussão forte na Câmara Municipal.
Polícia Civil do Rio de Janeiro trabalha com a hipótese de envolvimento do vereador Carlos Bolsonaro na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A informação foi divulgada na noite desta quarta-feira pelo jornalista Kennedy Alencar na Rádio CBN.

Conforme o jornalista Kennedy Alencar, a polícia segue a linha de investigação de que Carlos Bolsonaro teria relação próxima com Ronnie Lessa, acusado de ter disparado contra Marielle Franco e seu motorista. Também faz parte da linha de apuração da polícia o clima de hostilidade entre a vereadora e Carlos Bolsonaro. Ambos já tiveram uma discussão forte na Câmara Municipal. O vazamento ocorreu horas depois da divulgação do depoimento do porteiro do condomínio Vivendas da Barra à Polícia Federal. A Polícia Civil é chefiada pelo governador do Rio Wilson Witzel que está rompido com o presidente Jair Bolsonaro.

Aliado da família Bolsonaro durante as eleições do ano passado, Witzel associou sua imagem e ideias às do então candidato à Presidência, Jair Bolsonaro, e se elegeu governador com o apoio de Flávio Bolsonaro.

A boa relação começou a ruir já em março, quando Witzel deixou clara sua pretensão de concorrer à Presidência da República em 2022 e passou a tentar descolar sua imagem da de Bolsonaro e seus filhos.

Reportagem da Globo
 O rompimento definitivo ocorreu quando Bolsonaro acusou Witzel de ter vazado informações à imprensa sobre a investigação da morte de Marielle Franco que citava uma suposta conexão entre ele e o caso – o porteiro do condomínio onde mora o presidente e também um dos acusados pelo homicídio teria dito que o “seu Jair” autorizou a entrada de outro suspeito pelo assassinato. A informação motivou uma reportagem da TV Globo, veiculada em 29 de outubro, que acabou desmentida pelo Ministério Público do Rio.

"Digo mais, seu governador Witzel, acabei de ler aqui na Veja que o senhor teria vazado esse processo que está em segredo de Justiça para a Globo", disse Bolsonaro, em uma transmissão ao vivo pelo Facebook na madrugada do dia 30, direto da Arábia Saudita.
Três dias depois, Bolsonaro afirmou a jornalistas: “Quem está por trás disso? Eu não tenho dúvida: governador Witzel”.

O governador negou as acusações. Witzel disse que “jamais vazou” qualquer tipo de informação e que as primeiras declarações fortes de Bolsonaro, emitidas pelo presidente ainda na Ásia, eram resultado de fortes emoções. 

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