“Querem acabar como movimento sindical no Brasil e inviabilizar o campo de representação da classe trabalhadora”, afirmou o vice-presidente da CTB, Nivaldo Santana, ao comentar os sucessivos editorias e reportagens publicadas nas últimas semanas e que visam quebrar a sustentação material dos sindicatos.
Santana destaca que “essa forte ofensiva dos setores conservadores contra as entidades representativas da classe trabalhadora é resultado do golpe e ação do governo para fragilizar e asfixiar o movimento sindical e, com isso, facilitar a imposição da agenda regressiva de Michel Temer”.
Santana destaca que “essa forte ofensiva dos setores conservadores contra as entidades representativas da classe trabalhadora é resultado do golpe e ação do governo para fragilizar e asfixiar o movimento sindical e, com isso, facilitar a imposição da agenda regressiva de Michel Temer”.
O dirigente ainda alerta que “esse conjunto de medidas procura, também, dificultar a resistência unitária das centrais sindicais contra as reformas da Previdência e Trabalhista e a organização da greve geral do próximo dia 28 de abril”.
Matéria publicada nesta segunda-feira (3), pelo impresso Estado de São Paulo, renova a ofensiva contra o movimento sindical e traz a opinião do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Filho, que criticou o financiamento e a unicidade sindical.
Na mesma reportagem, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, defendeu o financiamento do movimento sindical e ressaltou que ele é responsável por “sustentar a estrutura” que funciona como “contrapeso” nas negociações trabalhistas.
Defesa da unicidade
Ao comentar os ataques contra a unicidade sindical e ao financiamento, o presidente da CTB, Adilson Araújo, destaca que “querem ferir de morte o movimento sindical”.
Ele lembra que a defesa da unicidade é fundamental para o fortalecimento do sindicalismo brasileiro. “A CTB, desde sua fundação, defende a manutenção do Artigo 8º da Constituição Federal, que, entre outros pontos importantes, garante a unicidade e a contribuição sindical”, destacou.
Ele ainda destacou que sob o mantra “modernização” se esconde uma velha campanha do patronato para dividir e enfraquecer o movimento sindical brasileiro.
Fonte: Portal da CTB
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