Tinha tudo para ser o mesmo show de Jorge Ben Jor que você já viu 32539 vezes na vida. E foi até a segunda metade.
De repente, durante um solo de sopro em "Take it easy my brother Charles", Jorge interrompeu o trombonista, permitindo apenas que a base de bateria e baixo seguisse adiante. Olhou para alguém da plateia, que estava no gargarejo e assoviava alto sem parar.
De repente, durante um solo de sopro em "Take it easy my brother Charles", Jorge interrompeu o trombonista, permitindo apenas que a base de bateria e baixo seguisse adiante. Olhou para alguém da plateia, que estava no gargarejo e assoviava alto sem parar.
Jorge chamou o sujeito ao palco, que subiu com ajuda dos seguranças e roadies. Começou, então, uma discussão. A plateia não entendeu nada, e teve até quem ensaiasse uma vaia. Em determinado momento, parecia que Jorge ia partir para cima do rapaz, com o dedo em riste. Foi apartado pelos colegas de palco, que tiraram o homem de lá. Aí, o cantor se recompôs e explicou a situação:
Então, retomou o rumo do show, e com grande estilo.
— Mas não vou estragar a noite. Vamos para um grande momento, vou chamar minha musa!
E Marisa Monte surgiu de surpresa, para cantar "Balança pema" (clássico do primeiro disco de Ben Jor, de 1963, que ela gravou em "Verde, anil, amarelo, cor de rosa e carvão", de 1994). E emendou com "Descalço no parque" (de 1964, que ela gravou em 2011, no disco "O que você quer saber de verdade").
Fonte: O Globo
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