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quinta-feira, 5 de setembro de 2019

PCO chama homofobia nos estádios de “liberdade de expressão” e gera revolta nas redes

Em artigo, o partido menciona que a CBF está preparando uma regra para paralisar as partidas no meio, caso a torcida se manifeste de maneira homofóbica, conforme aconteceu no Campeonato Brasileiro entre Vasco e São Paulo


O Partido da Causa Operária (PCO) publicou, na noite desta quarta-feira (4), um artigo em seu portal sobre “homofobia nos estádios”, defendendo que este é um pretexto moral para “destruir o futebol”, em especial as torcidas organizadas, e alega ataque à liberdade de expressão. Opinião homofóbica do partido se tornou assunto nas redes sociais, gerando críticas de internautas e figuras políticas.
O Partido da Causa Operária (PCO) publicou, na noite desta quarta-feira (4), um artigo em seu portal sobre “homofobia nos estádios”, defendendo que este é um pretexto moral para “destruir o futebol”, em especial as torcidas organizadas, e alega ataque à liberdade de expressão. Opinião homofóbica do partido se tornou assunto nas redes sociais, gerando críticas de internautas e figuras políticas.
No artigo, o PCO menciona que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está preparando uma regra para paralisar as partidas no meio, caso a torcida se manifeste de maneira homofóbica, conforme aconteceu no Campeonato Brasileiro entre Vasco e São Paulo, em São Januário, no domingo (25).
“Os moralistas da esquerda não irão gostar de tal afirmação, mas fato é que, ao se proibir que seja dito qualquer coisa, isso é censura e, por consequência, é uma medida reacionária e portanto contra os interesses do povo, incluindo aí os próprios LGBTs”, disse o artigo.
“Cada um grita o que quer dentro do estádio, assim como cada um diz o que quer nas ruas, se outra pessoa não gosta, não é obrigada a gritar junto e tem o direito inclusive de tentar convencer o outro a não fazer”, continuou.
O texto ainda argumentou que a decisão da CBF se trata de uma política do “futebol moderno”, chamado pelo partido de “europeu, imperialista e controlado pelos grandes monopólios capitalistas”, que buscam impor um “comportamento ético” para destruir o futebol.
O jornalista William de Lucca se manifestou nas redes sociais sobre o texto do partido. “Às vezes, o PCO passa de um conglomerado engraçado de gente extremista para um conglomerado intolerante que se enfileira com toda sorte de fascista”, escreveu.
Veja outras repercussões do caso:




Fonte: Revista Forum 

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