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quarta-feira, 19 de julho de 2017

Uruguai inicia venda de maconha em farmácias do país para uso recreativo

Serão distribuídas duas variedades de maconha, que foram denominadas como Alfa I e Beta I, ambas com uma média de 2% do componente psicoativo tetrahidrocanabinol (THC)


O Uruguai começou a vender nesta quarta-feira (11/05) maconha para uso recreativo nas farmácias. Assim, o país passa a ser o primeiro do mundo a aplicar um controle estatal sobre a produção e compra e venda da substância.
A venda começou em 16 farmácias de 11 dos 19 departamentos do país, de menos de 3,5 milhões de habitantes e com mais de mil destes estabelecimentos em todo o território.

As 4.959 pessoas registradas até agora como adquirentes de maconha em farmácias poderão comprar a partir de hoje a substância em vasilhas de cinco gramas a um preço de 187,04 pesos uruguaios (cerca de R$ 20). Cada pessoa poderá comprar um máximo de 10 gramas por semana e até 40 gramas ao mês
O Uruguai começou a vender nesta quarta-feira (11/05) maconha para uso recreativo nas farmácias. Assim, o país passa a ser o primeiro do mundo a aplicar um controle estatal sobre a produção e compra e venda da substância.
A venda começou em 16 farmácias de 11 dos 19 departamentos do país, de menos de 3,5 milhões de habitantes e com mais de mil destes estabelecimentos em todo o território.

As 4.959 pessoas registradas até agora como adquirentes de maconha em farmácias poderão comprar a partir de hoje a substância em vasilhas de cinco gramas a um preço de 187,04 pesos uruguaios (cerca de R$ 20). Cada pessoa poderá comprar um máximo de 10 gramas por semana e até 40 gramas ao mês.


Serão distribuídas duas variedades de maconha, que foram denominadas como Alfa I e Beta I, ambas com uma média de 2% do componente psicoativo tetrahidrocanabinol (THC).

A Alfa I é um híbrido de predominância índica e 7% de cannabidiol (CBD) e lhe são atribuídos efeitos psicoativos que se manifestam em nível físico. Por sua parte, a Beta I é um híbrido de predominância sativa com 6% de CBD com a atribuição de efeitos psicoativos em nível cerebral.



No momento da compra, os consumidores não necessitarão revelar nenhum tipo de dado pessoal, já que terão acesso à erva com um sistema que reconhece sua impressão digital.
Lei de 2013

A venda da maconha em farmácias completas as três vias previstas na Lei de Regulamentação da Maconha aprovada em 2013 durante o governo do então presidente José Mujica (2010-2015) para o acesso de uso recreativo à droga, junto com o autocultivo e os clubes cannábicos, habilitados desde 2014.

A produção que circula a partir desta quarta nas farmácias foi cultivada com sementes que chegaram do exterior por meio de duas empresas adjudicatárias do Estado, Symbiosis e International Cannabis Corp.

As plantas, que foram cultivadas em um prédio ao lado do Presídio de Libertad, uma prisão situada no departamento de San José, ao sudeste do Uruguai, são "suaves em sua composição", segundo o engenheiro agrônomo Eduardo Blasina, sócio da Symbiosis.

"Não vão dar uma experiência transformadora de percepção, simplesmente vão permitir desfrutar do sabor e de uma sensação muito leve", comentou Eduardo Blasina, sócio da Symbiosis a respeito da substância que o Estado oferece nas farmácias.

Para Blasina, aquelas pessoas que quiserem experimentar sensações "mais sofisticadas" podem ter acesso à substância através das outras duas vias: o cultivo doméstico ou os clubes cannábicos.

De acordo com a lei, se a pessoa tiver acesso à maconha por um destes meios, os outros dois ficam bloqueados, já que é necessário um registro no Instituto de Regulamento e Controle do Cannabis (Ircca), encarregado de fiscalizar e controlar a regulamentação e implementação da norma. 
Fonte: Opera Mundi

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