Na Folha, ao comentar a vitória dos republicanos nas eleições intermediárias nos EUA – aliás, em boa parte explicada por uma recuperação econômica marcada pela exclusão e concentração de renda – os jornalistas Jeremy Peters e Carl Hulse, do The New York Times,
contam uma história que – se houvesse vida inteligente acima do fanatismo dentro do comendo tucano iria representar uma ótima lição.
contam uma história que – se houvesse vida inteligente acima do fanatismo dentro do comendo tucano iria representar uma ótima lição.
Conta como o comando republicano encarregou-se de barrar as candidaturas de seus radicais, em especial os “coxinhas” Chris McDaniel e Liz Cheney, queridinhos do “Tea Party”, grupamento de ultra direita ligado ao partido.
Temiam a repercussão das posições racistas e sexistas sobre o eleitorado e fizeram tudo para eliminá-los já no processo interno de escolha de candidatos. Cheney, além disso, traz a marca belicista de seu pai, Dick, o vice de George W. Bush e era comentarista da Fox, que está para Obama como a Globo está para Dilma.
Aqui no Brasil, os líderes tucanos, a começar pelo ex-candidato Aécio (que talvez não se dê conta deste “ex”) continuam, com o beneplácito de boa parte da mídia, pregando teses de que há um clima pré-insurrecional, que só existe, afinal, na cabeça dos fanáticos.
Quando até os republicanos dos EUA são mais inteligentes que os políticos brasileiros, a coisa é séria.
Os tucanos deveriam lembrar que, ao açular uma matilha para atacar a própria ideia de democracia, estão criando uma prisão para si mesmos.
Já deviam ter observado que, quando transtornados, os cachorros puxam o dono pela corrente, não o contrário.
Fonte: O Tijolaço
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