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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Rússia e China: gestos de alto teor


Há gestos que concentram em si uma perspectiva de mudança epocal. Gandhi o fizera com o “punhado de sal”: desatou o movimento independentista na Índia.
No Conselho de Segurança da ONU, a Rússia vetou novas medidas contra a Síria. Mas, em seguida, a China levantou a mão, somando-se ao veto. Nem era mais necessário. Mas o gesto é clamoroso!
EUA e OTAN pretendem a guerra civil na Síria para enfraquecê-la (e, junto, a Rússia) e preparar o terreno para isolar e agredir o Irã. A nova doutrina militar de Obama não deixa dúvida qual o alvo para eles, no presente e futuro: a China.
China e Rússia estão em reaproximação e aliança. Isso constitui um dos grandes fatos da atualidade de um mundo em transição acelerada.
Sem dúvida, com a evolução da crise capitalista, o mundo não é e não será mais o mesmo. A receita neoliberal faliu, criou a crise e, com sua ideologia e política econômica, só tem “mais do mesmo” a oferecer.
O velho morreu; o novo não nasceu. Os próximos vinte anos serão bem, bem interessantes mesmo.
Vídeo sobre a matéria:
Fonte Texto: Blog do Sorrentino

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