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sábado, 11 de abril de 2020

‘Filhas de Cacheu’: Exposição fotográfica conta a história de guineenses

Filhas de Cacheu’ é uma exposição fotográfica feminista-poética que celebra a vida e o protagonismo de 23 mindjeres (mulheres) de Cacheu, na Guiné-Bissau. Cacheu é uma cidade histórica, que no decurso de quatro séculos, esteve na rota de escravos. A exposição é fruto da primeira conexão da psicóloga brasileira Lilian Galvão, no terreno, no âmbito de sua investigação doutoral em Estudos Africanos (ISCTE-IUL) com o tema ‘Filhas de Cacheu e suas representações sociais sobre conceber, gestar, parir e maternar‘.
Filhas de Cacheu’ é uma exposição fotográfica feminista-poética que celebra a vida e o protagonismo de 23 mindjeres (mulheres) de Cacheu, na Guiné-Bissau. Cacheu é uma cidade histórica, que no decurso de quatro séculos, esteve na rota de escravos. A exposição é fruto da primeira conexão da psicóloga brasileira Lilian Galvão, no terreno, no âmbito de sua investigação doutoral em Estudos Africanos (ISCTE-IUL) com o tema ‘Filhas de Cacheu e suas representações sociais sobre conceber, gestar, parir e maternar‘.


Lilian explica que esse projeto de tese busca descrever e analisar as representações sociais da mulher de Cacheu sobre concepção, gestação, parto e cuidado com a pequena infância, consoante os grupos étnicos, sob a ótica da cultura e das práticas tradicionais e em interação com as intervenções externas dos projetos de saúde e cuidado materno-infantis. 


“Nesta primeira conexão, desejei conhecer as mulheres de Cacheu, mais amplamente, que atuam e se revelam em diversos segmentos. Esta exposição, portanto, revela aspectos das vidas dessas mulheres resilientes que atuam como educadoras, parteiras, vendedoras de peixes, curandeiras tradicionais, guardiãs da cultura, missionárias, estudantes, bailarina, mães, horticultoras, rainha de mandjuandadi, gestora pública”, disse a psicóloga ao Por dentro da África.


Lilian lembra que, nesta exposição virtual (no final desta página), há duas parteiras-enfermeiras que atuam no centro de saúde, duas parteiras tradicionais, quatro terapeutas tradicionais e uma enfermeira missionária. Na recolha das narrativas, buscou-se ouvir suas vozes e reconhecer nos discursos, os desejos e anseios para a melhoria da qualidade de vida na comunidade. O próximo passo da pesquisadora será sistematizar as suas histórias em um foto-livro, em formato E-Book e distribuir amplamente este material de forma acessível e gratuita. Veja as fotos de Lilian Galvão abaixo:





















Fonte: Por Dentro Da África

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