Um homem, de 48 anos, foi morto por um grupo de 50 pessoas após o filho, de 21, ser falsamente acusado de um estupro. Moradores de Comodoro Rivadavia, na Argentina, foram até a casa do jovem e não o encontraram.
Com isso, espancaram o pai, que tentou fugir, mas acabou morrendo jogado em uma fogueira. Com informações do jornal Clarín.
Com isso, espancaram o pai, que tentou fugir, mas acabou morrendo jogado em uma fogueira. Com informações do jornal Clarín.
A história teve início após uma criança, de 12 anos, ser perseguida e estuprada por um homem. Pelas redes sociais, um grupo de moradores identificou o rapaz de 21 anos como autor do crime. O jovem conseguiu se esconder, pois foi alertado que muitas pessoas estariam indo até sua casa.
Porém, o que as pessoas ainda não sabiam, é que o garoto de 12 anos, vítima do estupro, já havia negado para a polícia que o jovem seria o responsável pelo crime.
#ElComodorenseRadio Los vecinos indignados habían prendido fuego la casa del padre del supuesto abusador de Fracción 14,. Quienes viven alrededor están tratando de que el fuego no los alcance. pic.twitter.com/jKbA63ZG4D— El Comodorense (@ElComodorense) March 25, 2019
O caso aconteceu na última segunda-feira (25). Nessa sexta-feira (29), quatro pessoas foram detidas, sendo três homens e uma mulher. Até o momento, a polícia argentina ainda não conseguiu identificar o autor do estupro.
Dois agentes da polícia ainda estariam presentes no momento do linchamento, contudo, de acordo com a corporação, eles não conseguiram fazer nada.
Segundo disse Martín Cárcamo, promotor criminal, ao site de notícias Infobae, o jovem não tinha nenhuma passagem pela polícia. “A informação de quem era o estuprador da criança começou a circular de maneira distorcida”, explicou.
A polícia reforçou que o jovem nada tem a ver com o estupro. “Confirmamos que, no momento do abuso contra a criança, o jovem estava trabalhando. O que aconteceu foi uma loucura total, produto do uso irresponsável das redes sociais, que apontou uma pessoa de maneira equivocada”, falou Federico Massoni, ministro do governo da província de Chubut, na Patagônia.
Segundo a polícia, os agentes ainda haviam conseguido impedir que a vítima fosse atropelada. Em seguida, um homem também tentou amarrá-lo para arrastá-lo pela rua, mas foi novamente impedido pelos policiais.
Agora, outras pessoas são procuradas pelo linchamento e morte do trabalhador inocente. Investigações também apuram culpa da polícia no caso.Fonte: BHAZ
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